Outrora crítico de Rio, Montenegro entra na “caravana” do PSD (porque é preciso “contrariar sondagens”)

30-09-2019
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Legislativas 2019
Outrora crítico de Rio, Montenegro entra na “caravana” do PSD (porque é preciso “contrariar sondagens”)
05 set, 2019 - 22:04 • Redação com Lusa
"O que eu quero é que a minha participação [em ações de campanha] possa trazer alguma mais-valia e contribuir para um bom resultado”, disse o antigo líder parlamentar do PSD, que desafiou em janeiro Rui Rio a convocar diretas no partido.

O antigo líder parlamentar do PSD Luís Montenegro entrou esta quinta-feira na pré-campanha do partido para as legislativas, em Lamego, por considerar que todos se devem esforçar para reforçar a capacidade eleitoral e contrariar os resultados das sondagens. “O que tem de se concretizar, e por isso eu estou aqui, é o esforço de todos os militantes, dirigentes e candidatos do PSD em fazerem passar a nossa mensagem, em reforçarem a nossa capacidade eleitoral, em contrariarem aqueles que são hoje os resultados das sondagens”, afirmou aos jornalistas, durante uma visita à Festa da Nossa Senhora dos Remédios.

Luís Montenegro mostrou-se convencido de que “a proposta do PSD é muito mais vantajosa para o futuro do país do que a proposta do PS”, sendo que esta opção política se faz através da eleição dos deputados. “É esse o meu esforço. Eu faço a minha quota parte, que é neste momento muito limitada, e desejo que todos façam o mesmo”, frisou.

Luís Montenegro desafiou em janeiro Rui Rio a convocar diretas no partido, repto rejeitado pelo presidente do PSD que apresentou uma moção de confiança à direção, aprovada com cerca de 60% dos votos em Conselho Nacional.

O potencial candidato à liderança do PSD lembrou que a última vez que apareceu também foi numa campanha eleitoral, para o Parlamento Europeu. “Já tinha afirmado que estaria indiscutivelmente ao lado do PSD na batalha eleitoral que se seguia, que é esta, das eleições legislativas”, realçou, explicando que Lamego é uma terra que lhe “diz muito” e onde tem raízes familiares.

Escusando-se a falar de “questões diretas do PSD”, Luís Montenegro optou por criticar o PS e o primeiro-ministro, António Costa, que “toca em tudo, mas depois foge antes de resolver os problemas”. “O PS limita-se a gerir o dia a dia, limita-se a distribuir a riqueza que o país foi acumulando nos últimos anos, fruto da recuperação que o Governo anterior empreendeu”, criticou.

Na sua opinião, Portugal devia “ter aproveitado estes anos para incrementar mais o crescimento” e estar preparado “para o momento em que a economia global pode eventualmente trazer algumas dificuldades”. “Se eventualmente isso acontecer, fruto desta falta de visão do PS, nós sofreremos os efeitos que eram absolutamente evitáveis se tivéssemos pensado mais no futuro e não tanto na festa do dia a dia”, sublinhou.

Luís Montenegro contou que tem vários convites para participar em ações de campanha, para os quais está disponível, desde que se acerte a sua disponibilidade com a das candidaturas e “o interesse global” do partido. “O que eu quero é que, no fim do dia, a minha participação também possa trazer alguma mais-valia, mesmo que ela seja muito pequena, e que possa contribuir para um bom resultado do PSD”, nas eleições de 06 de outubro, afirmou.

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05 set, 2019 - 22:04 • Redação com Lusa
"O que eu quero é que a minha participação [em ações de campanha] possa trazer alguma mais-valia e contribuir para um bom resultado”, disse o antigo líder parlamentar do PSD, que desafiou em janeiro Rui Rio a convocar diretas no partido.

O antigo líder parlamentar do PSD Luís Montenegro entrou esta quinta-feira na pré-campanha do partido para as legislativas, em Lamego, por considerar que todos se devem esforçar para reforçar a capacidade eleitoral e contrariar os resultados das sondagens. “O que tem de se concretizar, e por isso eu estou aqui, é o esforço de todos os militantes, dirigentes e candidatos do PSD em fazerem passar a nossa mensagem, em reforçarem a nossa capacidade eleitoral, em contrariarem aqueles que são hoje os resultados das sondagens”, afirmou aos jornalistas, durante uma visita à Festa da Nossa Senhora dos Remédios.

Luís Montenegro mostrou-se convencido de que “a proposta do PSD é muito mais vantajosa para o futuro do país do que a proposta do PS”, sendo que esta opção política se faz através da eleição dos deputados. “É esse o meu esforço. Eu faço a minha quota parte, que é neste momento muito limitada, e desejo que todos façam o mesmo”, frisou.

Luís Montenegro desafiou em janeiro Rui Rio a convocar diretas no partido, repto rejeitado pelo presidente do PSD que apresentou uma moção de confiança à direção, aprovada com cerca de 60% dos votos em Conselho Nacional.

O potencial candidato à liderança do PSD lembrou que a última vez que apareceu também foi numa campanha eleitoral, para o Parlamento Europeu. “Já tinha afirmado que estaria indiscutivelmente ao lado do PSD na batalha eleitoral que se seguia, que é esta, das eleições legislativas”, realçou, explicando que Lamego é uma terra que lhe “diz muito” e onde tem raízes familiares.

Escusando-se a falar de “questões diretas do PSD”, Luís Montenegro optou por criticar o PS e o primeiro-ministro, António Costa, que “toca em tudo, mas depois foge antes de resolver os problemas”. “O PS limita-se a gerir o dia a dia, limita-se a distribuir a riqueza que o país foi acumulando nos últimos anos, fruto da recuperação que o Governo anterior empreendeu”, criticou.

Na sua opinião, Portugal devia “ter aproveitado estes anos para incrementar mais o crescimento” e estar preparado “para o momento em que a economia global pode eventualmente trazer algumas dificuldades”. “Se eventualmente isso acontecer, fruto desta falta de visão do PS, nós sofreremos os efeitos que eram absolutamente evitáveis se tivéssemos pensado mais no futuro e não tanto na festa do dia a dia”, sublinhou.

Luís Montenegro contou que tem vários convites para participar em ações de campanha, para os quais está disponível, desde que se acerte a sua disponibilidade com a das candidaturas e “o interesse global” do partido. “O que eu quero é que, no fim do dia, a minha participação também possa trazer alguma mais-valia, mesmo que ela seja muito pequena, e que possa contribuir para um bom resultado do PSD”, nas eleições de 06 de outubro, afirmou.

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