A irrelevância de Luís Montenegro

25-03-2019
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Disse um dia que nunca faria a Rui Rio aquilo que Costa fez a Seguro. Fez pior.

Não teve coragem de se candidatar à liderança do partido, apesar da indisfarçável ambição, refugiando-se por trás de uma barriga de aluguer, que, entretanto abandonou o seu partido para formar o seu próprio núcleo de oposição à direita.

Não teve a decência de deixar o líder eleito disputar uma eleição que fosse, optando antes por atirar o partido para (mais) uma crise interna, ridicularizando e descredibilizando o PSD. Outra vez

E montou uma encenação degradante, secundado pelos restos do passismo, com vista a tomar o poder através de uma golpada mal-amanhada, com vista a salvar uns quantos lugares parlamentares dos seus potenciais vassalos.

Fez mais por António Costa numa semana do que a oposição alegadamente inócua de Rio durante um ano. Se a hecatombe eleitoral se confirmar, será injusto retirar Montenegro da equação. O seu contributo para o resultado que se antevê, possivelmente o pior da história do partido, foi precioso.

Luís Montenegro achará, porventura, que o apoio dos seus companheiros passistas, dos amigos da maçonaria ou dos apoiantes virtuais se traduz num capital político avassalador, capaz de conquistar este mundo e o outro, apesar de ter sido derrotado na única eleição a que se apresentou. Acontece que uma grande fatia dos portugueses não faz a mínima ideia que Luís Montenegro existe. E, azar dos azares, que eles bem rezaram pela vinda do Diabo, a próxima crise internacional ainda não chegou, o primeiro-ministro já não é José Sócrates e o país não está enterrado num défice estratosférico. Para não falar no amadorismo de um político de carreira que foi incapaz de antecipar todos os cenários e desfechos possíveis, tornando-se assim na única vítima da sua tentativa falhada de golpe.

Luís Montenegro poderá, contudo, tentar tomar de assalto um desses novos partidos da direita mais ou menos populista e pseudo-liberal, onde de resto se encaixaria melhor do que num partido cuja ideologia rejeita categoricamente. Mas, a julgar pela semana trágica que protagonizou, não parece estar à altura de liderar o seu partido. Muito menos Portugal.

Disse um dia que nunca faria a Rui Rio aquilo que Costa fez a Seguro. Fez pior.

Não teve coragem de se candidatar à liderança do partido, apesar da indisfarçável ambição, refugiando-se por trás de uma barriga de aluguer, que, entretanto abandonou o seu partido para formar o seu próprio núcleo de oposição à direita.

Não teve a decência de deixar o líder eleito disputar uma eleição que fosse, optando antes por atirar o partido para (mais) uma crise interna, ridicularizando e descredibilizando o PSD. Outra vez

E montou uma encenação degradante, secundado pelos restos do passismo, com vista a tomar o poder através de uma golpada mal-amanhada, com vista a salvar uns quantos lugares parlamentares dos seus potenciais vassalos.

Fez mais por António Costa numa semana do que a oposição alegadamente inócua de Rio durante um ano. Se a hecatombe eleitoral se confirmar, será injusto retirar Montenegro da equação. O seu contributo para o resultado que se antevê, possivelmente o pior da história do partido, foi precioso.

Luís Montenegro achará, porventura, que o apoio dos seus companheiros passistas, dos amigos da maçonaria ou dos apoiantes virtuais se traduz num capital político avassalador, capaz de conquistar este mundo e o outro, apesar de ter sido derrotado na única eleição a que se apresentou. Acontece que uma grande fatia dos portugueses não faz a mínima ideia que Luís Montenegro existe. E, azar dos azares, que eles bem rezaram pela vinda do Diabo, a próxima crise internacional ainda não chegou, o primeiro-ministro já não é José Sócrates e o país não está enterrado num défice estratosférico. Para não falar no amadorismo de um político de carreira que foi incapaz de antecipar todos os cenários e desfechos possíveis, tornando-se assim na única vítima da sua tentativa falhada de golpe.

Luís Montenegro poderá, contudo, tentar tomar de assalto um desses novos partidos da direita mais ou menos populista e pseudo-liberal, onde de resto se encaixaria melhor do que num partido cuja ideologia rejeita categoricamente. Mas, a julgar pela semana trágica que protagonizou, não parece estar à altura de liderar o seu partido. Muito menos Portugal.

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