Luís Monteiro. “Se for o deputado mais novo outra vez é sinal de que algo falhou”

19-08-2019
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Conhecido pelo seu estilo informal e piercing no nariz, em conversa com o i, Luís Monteiro fez um balanço muito positivo sobre a sua experiência como deputado mais jovem. “Sinto que tive uma oportunidade que quase ninguém da minha idade teve. Foi uma oportunidade de ouro. Pude defender com as minhas próprias mãos aquilo em que acreditava”, sublinhou o deputado, que vai novamente candidatar-se à Assembleia da República, estando em terceiro lugar na lista do Porto do BE para as próximas legislativas.

Ao i, o deputado explicou que inicialmente houve “um certo paternalismo” na Assembleia da República por ser tão novo, mas que rapidamente “essa ideia foi desmontada” no momento em que assumiu as pastas pelas quais ficou responsável no seu grupo parlamentar, designadamente relativas ao ensino superior e à educação. “Não posso deixar de sentir orgulho por ter contribuído para isso. Uma coisa é certa: o facto de uma pessoa de 22 anos ter entrado no Parlamento obrigou os outros partidos a também renovarem e garantirem que tinham alguém a representar essa faixa etária”.

O bloquista admitiu que espera não ser novamente o deputado mais novo, pois isso significaria “que algo falhou”. “Apesar de o Parlamento não dever ter só jovens, estes têm de se sentir representados pela sua geração. Espero que haja uma renovação”, justificou, deixando ainda uma mensagem para os mais novos: “A política não acaba nem começa no Parlamento ou no Governo. Ser deputado é um cargo como outro qualquer. Não se deve ter o objetivo de ser deputado”.

Conhecido pelo seu estilo informal e piercing no nariz, em conversa com o i, Luís Monteiro fez um balanço muito positivo sobre a sua experiência como deputado mais jovem. “Sinto que tive uma oportunidade que quase ninguém da minha idade teve. Foi uma oportunidade de ouro. Pude defender com as minhas próprias mãos aquilo em que acreditava”, sublinhou o deputado, que vai novamente candidatar-se à Assembleia da República, estando em terceiro lugar na lista do Porto do BE para as próximas legislativas.

Ao i, o deputado explicou que inicialmente houve “um certo paternalismo” na Assembleia da República por ser tão novo, mas que rapidamente “essa ideia foi desmontada” no momento em que assumiu as pastas pelas quais ficou responsável no seu grupo parlamentar, designadamente relativas ao ensino superior e à educação. “Não posso deixar de sentir orgulho por ter contribuído para isso. Uma coisa é certa: o facto de uma pessoa de 22 anos ter entrado no Parlamento obrigou os outros partidos a também renovarem e garantirem que tinham alguém a representar essa faixa etária”.

O bloquista admitiu que espera não ser novamente o deputado mais novo, pois isso significaria “que algo falhou”. “Apesar de o Parlamento não dever ter só jovens, estes têm de se sentir representados pela sua geração. Espero que haja uma renovação”, justificou, deixando ainda uma mensagem para os mais novos: “A política não acaba nem começa no Parlamento ou no Governo. Ser deputado é um cargo como outro qualquer. Não se deve ter o objetivo de ser deputado”.

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