Aeroporto esgotado impede 200 mil passageiros/mês de voar para Lisboa

08-10-2017
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O Aeroporto Humberto Delgado continua a registar um aumento de procura por parte das companhias que aviação que operam o destino de Lisboa, mas o gestor da infraestrutura aeroportuária — a ANA, do grupo francês Vinci — está a ser confrontado com a incapacidade de acomodar o crescimento total da procura devido ao facto de não ser possível conceder novas autorizações para chegadas e partidas de aviões dentro dos horários mais procurados — pois esses slots estão esgotados.

Este constrangimento faz com que o aeroporto de Lisboa não consiga acomodar uma procura para mais 200 mil passageiros por mês, correspondente ao acréscimo de pessoas que utilizariam o Aeroporto Humberto Delgado se fosse possível atribuir os slots pretendidos.

Esta situação foi explicada ao Expresso pelo vice-presidente do Grupo Parlamentar do PSD com o pelouro da Economia e Obras Públicas, Luís Leite Ramos, depois de ter visitado as instalações do aeroporto de Lisboa e ter mantido reuniões com os responsáveis da ANA. Contactada pelo Expresso, fonte oficial da ANA não comenta estes números.

Depois de ter batido um recorde de movimentos de aviões (partidas e chegadas) e de passageiros em 2016, com 22,4 milhões de passageiros (mais 2,35 milhões de passageiros que em 2015), o Aeroporto Humberto Delgado continua a crescer em 2017, tendo atingido 5,2 milhões de passageiros no primeiro trimestre deste ano, o que corresponde a um aumento de 21,1% face a igual período de 2016. Cerca de 86,3% dos seus passageiros são provenientes do tráfego internacional.

A inexistência de uma alternativa ao Aeroporto Humberto Delgado para chegadas e partidas de aviões que sirvam a região de Lisboa começa a causar constrangimentos ao crescimento da atividade aeroportuária portuguesa. A própria solução “Portela+1”, que visa a utilização da pista da Base Aérea do Montijo como complemento do Aeroporto Humberto Delgado, nunca estará operacional para voos comerciais antes de 2020, o que confronta o principal aeroporto português com problemas complexos durante os próximos três anos.

Se as tendências do turismo internacional mantiverem Lisboa e Portugal como destinos da moda, é provável que as previsões para o crescimento do tráfego aéreo no Aeroporto Humberto Delgado tenham de ser revistas em alta para os verões de 2018 e 2019. Nesse caso, será necessário ter soluções alternativas para poder acomodar o crescimento da procura de transporte aéreo, utilizando infraestruturas aeroportuárias existentes — como Beja — que até à data têm sido recusadas pela aviação comercial.

O Aeroporto Humberto Delgado continua a registar um aumento de procura por parte das companhias que aviação que operam o destino de Lisboa, mas o gestor da infraestrutura aeroportuária — a ANA, do grupo francês Vinci — está a ser confrontado com a incapacidade de acomodar o crescimento total da procura devido ao facto de não ser possível conceder novas autorizações para chegadas e partidas de aviões dentro dos horários mais procurados — pois esses slots estão esgotados.

Este constrangimento faz com que o aeroporto de Lisboa não consiga acomodar uma procura para mais 200 mil passageiros por mês, correspondente ao acréscimo de pessoas que utilizariam o Aeroporto Humberto Delgado se fosse possível atribuir os slots pretendidos.

Esta situação foi explicada ao Expresso pelo vice-presidente do Grupo Parlamentar do PSD com o pelouro da Economia e Obras Públicas, Luís Leite Ramos, depois de ter visitado as instalações do aeroporto de Lisboa e ter mantido reuniões com os responsáveis da ANA. Contactada pelo Expresso, fonte oficial da ANA não comenta estes números.

Depois de ter batido um recorde de movimentos de aviões (partidas e chegadas) e de passageiros em 2016, com 22,4 milhões de passageiros (mais 2,35 milhões de passageiros que em 2015), o Aeroporto Humberto Delgado continua a crescer em 2017, tendo atingido 5,2 milhões de passageiros no primeiro trimestre deste ano, o que corresponde a um aumento de 21,1% face a igual período de 2016. Cerca de 86,3% dos seus passageiros são provenientes do tráfego internacional.

A inexistência de uma alternativa ao Aeroporto Humberto Delgado para chegadas e partidas de aviões que sirvam a região de Lisboa começa a causar constrangimentos ao crescimento da atividade aeroportuária portuguesa. A própria solução “Portela+1”, que visa a utilização da pista da Base Aérea do Montijo como complemento do Aeroporto Humberto Delgado, nunca estará operacional para voos comerciais antes de 2020, o que confronta o principal aeroporto português com problemas complexos durante os próximos três anos.

Se as tendências do turismo internacional mantiverem Lisboa e Portugal como destinos da moda, é provável que as previsões para o crescimento do tráfego aéreo no Aeroporto Humberto Delgado tenham de ser revistas em alta para os verões de 2018 e 2019. Nesse caso, será necessário ter soluções alternativas para poder acomodar o crescimento da procura de transporte aéreo, utilizando infraestruturas aeroportuárias existentes — como Beja — que até à data têm sido recusadas pela aviação comercial.

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