Comissão à Caixa já acordou mais quatro nomes: Eduardo Paz Ferreira, Costa Pinto, ROC e secretário geral da CGD

14-03-2019
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São 142 personalidades que os deputados da II comissão parlamentar de inquérito(CPI) à gestão da CGD quererem ouvir nos próximos três meses. Aos três nomes já consensualizados – auditoria EY, Vítor Constâncio e Carlos Costa – e que serão ouvidos na próxima semana, juntam-se mais quatro personalidades: Oliveira Rego, o responsável da Sociedade de Revisores Oficiais de Contas; Eduardo Paz Ferreira, ex-presidente da comissão de auditoria do banco; João Costa Pinto, presidente do conselho de auditoria do Banco de Portugal (entre 2014 e 2018) e o secretário geral da CGD. Ao todo, já estão consensualizados sete nomes de personalidades a ouvir na CPI.

A lista de nomes propostos pelo PS, PSD, CDS, BE e PCP, inclui reguladores, auditores, antigos presidentes, administradores e directores do banco, órgãos de fiscalização, políticos e grandes devedores que o presidente da CPI revelou ao Jornal Económico que terá de ser reduzida para entre 30 a 35 audições dado o prazo máximo de quatro meses que vai funcionar esta comissão

“No total das entidades para audição propostas por todos os partidos não há uma data para consensualizar uma lista. A ideia é ir validando os nomes à medida que vão avançando os trabalhos na nova comissão de inquérito à Caixa”, avançou ao Jornal Económico, o presidente da CPI à gestão da CGD, Luís Leite Ramos, dando conta que para já além do consenso alcançado para as primeiras audições – a auditora EY e o antigo e actual governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio e Carlos Costa, houve acordo para mais quatro audições: Oliveira Rego, Eduardo Paz Ferreira, João Costa Pinto e o secretário geral da CGD.

A lista inicial para audição continha 142 personalidades, mas acabará por ser reduzida em 75%, após o consenso que será alcançado por todos os grupos parlamentares Para já estão marcadas as audições do actual e antigo governador do Banco de Portugal, Vitor Constâncio e Carlos Costa, bem como da auditora EY que marcam o arranque das audições no Parlamento. Todos deverão ser ouvidos até ao final de março, estando previsto que o responsável da SROC seja ouvido na semana de 18 de março, segundo o deputado do PSD, Luís Leite Ramos.

Segundo o deputado social democrata, “a fase seguinte será definir as audições de antigos administradores e ex-presidentes da Caixa que ainda não foram ouvidos no Parlamento”, nomeadamente na primeira comissão de inquérito à recapitalização e gestão da CGD.

Na lista de entidades para audição de todos os partidos constavam mais de 142 personalidades que PS, PSD, CDS, BE e PCP pretendiam ouvir. Um número que será reduzido para três quartos, num máximo de 35 nomes.

Os centristas foram os que incluíram mais nomes na lista de entidades para audição num total de 46, seguindo-se o BE com 35, o PSD com 33 e o PCP com 28 nomes.

A lista conjunta de personalidades propostas inclui os nomes reclamados pelo BE como ex-primeiro-ministro José Sócrates, três antigos ministros das Finanças (Luís Campos e Cunha, Teixeira dos Santos e Maria Luís Albuquerque) e o ex-ministro da Economia, Manuel Pinho que os bloquistas querem ouvir sobre o projecto da Artlant, considerado de interesse nacional pelo Governo de Sócrates, que resultou em perdas de 300 milhões de euros para o banco público.

A lista é extensa e tem à cabeça, estão os nomes do governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, e o do seu antecessor, Vítor Constâncio. Nomes que todos os partidos querem ouvir.

Das figuras relacionadas diretamente com a gestão da CGD, o PSD e o CDS querem ouvir além dos cinco antigos presidentes da CGD o actual líder do banco, Paulo Macedo, nome ex-administradores, entre os quais Armado Vara. OO PSD incluin ainda na lista nomes de quatro ex-diretores da CGD e antigos administradores como Almerindo Marques, Celeste Cardona e Norberto Rosa.

PS não vai chamar Sócrates e Pinho

Pinho e Sócrates não constam, porém, na lista de personalidades que o PS quer ouvir em audição, num total de 24 nomes assinalados, entre os quais o antigo ministro das Finanças, Vítor Gaspar, os cinco presidente do conselho de administração e da comissão executiva da CGD entre 2000 e 2015, bem como os quatro presidentes do Banco Caixa Geral em Espanha desde 2005 (Faria de Oliveira, Manuel López Figueroa, Rodolfo Lavrador e João Nuno Palma).

A lista do PS inclui também antigos administradores do banco como Armando Vara, Celeste Cardona, Carlos Costa e Francisco Bandeira. E devedores como Manuel Fino da Investifino e Joe Berardo da Fundação Berardo.

Já o BE pediu ainda para ouvir 16 antigos administradores da CGD, entre os quais Carlos Santos Ferreira e Armando Vara (2005 a 2008), Celeste Cardona (2004 a 2008), Almerindo Marques (2000 a 2002) e Carlos Costa (2004 a 2006), que também será ouvido na qualidade de Governador do Banco de Portugal. E fora da esfera de atuação do banco público e do Governo, os bloquistas querem ouvir Joe Berardo, Joaquim Barroca (Grupo Lena, Diogo Gaspar Ferreira e Rui Horta e Costa (Vale do Lobo).

Audições arrancam a 12 de março

As audições da comissão de inquérito da CGD arrancam no dia 12 de março, com a auditora EY, seguindo-se o actual governador Carlos Costa a 13 de março e o antigo governador Vitor Constâncio a 14 de março.

A auditora EY, responsável pela auditoria aos atos de gestão da CGD entre 2000 e 2015, e que concluiu por por perdas de 1.647 milhões de euros em 186 operações de crédito que acabaram por se revelar ruinosas, será, assim, a primeira entidade que os deputados vão chamar para audição na comissão parlamentar de inquérito ao banco público.

São 142 personalidades que os deputados da II comissão parlamentar de inquérito(CPI) à gestão da CGD quererem ouvir nos próximos três meses. Aos três nomes já consensualizados – auditoria EY, Vítor Constâncio e Carlos Costa – e que serão ouvidos na próxima semana, juntam-se mais quatro personalidades: Oliveira Rego, o responsável da Sociedade de Revisores Oficiais de Contas; Eduardo Paz Ferreira, ex-presidente da comissão de auditoria do banco; João Costa Pinto, presidente do conselho de auditoria do Banco de Portugal (entre 2014 e 2018) e o secretário geral da CGD. Ao todo, já estão consensualizados sete nomes de personalidades a ouvir na CPI.

A lista de nomes propostos pelo PS, PSD, CDS, BE e PCP, inclui reguladores, auditores, antigos presidentes, administradores e directores do banco, órgãos de fiscalização, políticos e grandes devedores que o presidente da CPI revelou ao Jornal Económico que terá de ser reduzida para entre 30 a 35 audições dado o prazo máximo de quatro meses que vai funcionar esta comissão

“No total das entidades para audição propostas por todos os partidos não há uma data para consensualizar uma lista. A ideia é ir validando os nomes à medida que vão avançando os trabalhos na nova comissão de inquérito à Caixa”, avançou ao Jornal Económico, o presidente da CPI à gestão da CGD, Luís Leite Ramos, dando conta que para já além do consenso alcançado para as primeiras audições – a auditora EY e o antigo e actual governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio e Carlos Costa, houve acordo para mais quatro audições: Oliveira Rego, Eduardo Paz Ferreira, João Costa Pinto e o secretário geral da CGD.

A lista inicial para audição continha 142 personalidades, mas acabará por ser reduzida em 75%, após o consenso que será alcançado por todos os grupos parlamentares Para já estão marcadas as audições do actual e antigo governador do Banco de Portugal, Vitor Constâncio e Carlos Costa, bem como da auditora EY que marcam o arranque das audições no Parlamento. Todos deverão ser ouvidos até ao final de março, estando previsto que o responsável da SROC seja ouvido na semana de 18 de março, segundo o deputado do PSD, Luís Leite Ramos.

Segundo o deputado social democrata, “a fase seguinte será definir as audições de antigos administradores e ex-presidentes da Caixa que ainda não foram ouvidos no Parlamento”, nomeadamente na primeira comissão de inquérito à recapitalização e gestão da CGD.

Na lista de entidades para audição de todos os partidos constavam mais de 142 personalidades que PS, PSD, CDS, BE e PCP pretendiam ouvir. Um número que será reduzido para três quartos, num máximo de 35 nomes.

Os centristas foram os que incluíram mais nomes na lista de entidades para audição num total de 46, seguindo-se o BE com 35, o PSD com 33 e o PCP com 28 nomes.

A lista conjunta de personalidades propostas inclui os nomes reclamados pelo BE como ex-primeiro-ministro José Sócrates, três antigos ministros das Finanças (Luís Campos e Cunha, Teixeira dos Santos e Maria Luís Albuquerque) e o ex-ministro da Economia, Manuel Pinho que os bloquistas querem ouvir sobre o projecto da Artlant, considerado de interesse nacional pelo Governo de Sócrates, que resultou em perdas de 300 milhões de euros para o banco público.

A lista é extensa e tem à cabeça, estão os nomes do governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, e o do seu antecessor, Vítor Constâncio. Nomes que todos os partidos querem ouvir.

Das figuras relacionadas diretamente com a gestão da CGD, o PSD e o CDS querem ouvir além dos cinco antigos presidentes da CGD o actual líder do banco, Paulo Macedo, nome ex-administradores, entre os quais Armado Vara. OO PSD incluin ainda na lista nomes de quatro ex-diretores da CGD e antigos administradores como Almerindo Marques, Celeste Cardona e Norberto Rosa.

PS não vai chamar Sócrates e Pinho

Pinho e Sócrates não constam, porém, na lista de personalidades que o PS quer ouvir em audição, num total de 24 nomes assinalados, entre os quais o antigo ministro das Finanças, Vítor Gaspar, os cinco presidente do conselho de administração e da comissão executiva da CGD entre 2000 e 2015, bem como os quatro presidentes do Banco Caixa Geral em Espanha desde 2005 (Faria de Oliveira, Manuel López Figueroa, Rodolfo Lavrador e João Nuno Palma).

A lista do PS inclui também antigos administradores do banco como Armando Vara, Celeste Cardona, Carlos Costa e Francisco Bandeira. E devedores como Manuel Fino da Investifino e Joe Berardo da Fundação Berardo.

Já o BE pediu ainda para ouvir 16 antigos administradores da CGD, entre os quais Carlos Santos Ferreira e Armando Vara (2005 a 2008), Celeste Cardona (2004 a 2008), Almerindo Marques (2000 a 2002) e Carlos Costa (2004 a 2006), que também será ouvido na qualidade de Governador do Banco de Portugal. E fora da esfera de atuação do banco público e do Governo, os bloquistas querem ouvir Joe Berardo, Joaquim Barroca (Grupo Lena, Diogo Gaspar Ferreira e Rui Horta e Costa (Vale do Lobo).

Audições arrancam a 12 de março

As audições da comissão de inquérito da CGD arrancam no dia 12 de março, com a auditora EY, seguindo-se o actual governador Carlos Costa a 13 de março e o antigo governador Vitor Constâncio a 14 de março.

A auditora EY, responsável pela auditoria aos atos de gestão da CGD entre 2000 e 2015, e que concluiu por por perdas de 1.647 milhões de euros em 186 operações de crédito que acabaram por se revelar ruinosas, será, assim, a primeira entidade que os deputados vão chamar para audição na comissão parlamentar de inquérito ao banco público.

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