Atas rasuradas pela Caixa podem adiar comissão de inquérito

19-03-2019
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A comissão parlamentar de inquérito (CPI) à Caixa Geral de Depósitos (CGD) ainda não começou a ouvir os principais responsáveis e não tem data certa para o fazer.

Os deputados receberam cerca 19 mil páginas para analisar, mas nem toda a informação estava completa. A CGD cedeu atas rasuradas, apagando informação que os deputados querem conhecer, para poderem avaliar se é relevante para perceberem o que se passou na CGD entre 2000 e 2015. Já a Caixa tem um entendimento diferente desta situação, escreve o “Público” esta quinta-feira.

No início de fevereiro, recorde-se, entrou em vigor a nova legislação sobre transparência bancária que obriga os bancos a enviar toda a informação pedida pelas comissões de inquérito parlamentar. Todavia, no que diz respeito às actas do Conselho de Administração e do Conselho de Crédito daqueles anos, a Caixa decidiu apagar alguns dados. “Nem toda a informação veio de acordo com o que foi pedido”, disse o presidente da CPI, Luís Leite Ramos, em declarações ao “Público”.

A instituição liderada por Paulo Macedo enviou a informação referente às 25 operações de crédito mais ruinosas para o banco, identificadas na auditoria da Ernst&Young, mas apagou dados em relação a outras operações ou a situações da vida interna do banco.

“Para toda a informação solicitada pela CPI – os 25 maiores créditos e as 33 operações relativas ao workstreem de investimentos - as atas foram fornecidas com a integralidade da informação, sem truncagem”, garantiu fonte oficial da Caixa ao matutino.

De acordo com o jornal, Leite Ramos irá reforçar o pedido para que as atas “não venham rasuradas”, e para que contenham toda informação que “a CGD entendeu que não era parte do objeto da comissão”, mas que para os deputados pode ser.

A comissão parlamentar de inquérito (CPI) à Caixa Geral de Depósitos (CGD) ainda não começou a ouvir os principais responsáveis e não tem data certa para o fazer.

Os deputados receberam cerca 19 mil páginas para analisar, mas nem toda a informação estava completa. A CGD cedeu atas rasuradas, apagando informação que os deputados querem conhecer, para poderem avaliar se é relevante para perceberem o que se passou na CGD entre 2000 e 2015. Já a Caixa tem um entendimento diferente desta situação, escreve o “Público” esta quinta-feira.

No início de fevereiro, recorde-se, entrou em vigor a nova legislação sobre transparência bancária que obriga os bancos a enviar toda a informação pedida pelas comissões de inquérito parlamentar. Todavia, no que diz respeito às actas do Conselho de Administração e do Conselho de Crédito daqueles anos, a Caixa decidiu apagar alguns dados. “Nem toda a informação veio de acordo com o que foi pedido”, disse o presidente da CPI, Luís Leite Ramos, em declarações ao “Público”.

A instituição liderada por Paulo Macedo enviou a informação referente às 25 operações de crédito mais ruinosas para o banco, identificadas na auditoria da Ernst&Young, mas apagou dados em relação a outras operações ou a situações da vida interna do banco.

“Para toda a informação solicitada pela CPI – os 25 maiores créditos e as 33 operações relativas ao workstreem de investimentos - as atas foram fornecidas com a integralidade da informação, sem truncagem”, garantiu fonte oficial da Caixa ao matutino.

De acordo com o jornal, Leite Ramos irá reforçar o pedido para que as atas “não venham rasuradas”, e para que contenham toda informação que “a CGD entendeu que não era parte do objeto da comissão”, mas que para os deputados pode ser.

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