PS denuncia "tentativa de boicote" ao Orçamento pela oposição

05-02-2016
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c/ Lusa

Na sessão plenária desta quinta-feira, em Assembleia da República, a discussão do Orçamento do Estado para 2016 dominou o debate entre partidos e deputados. João Galamba, do PS, e Luís Campos Ferreira, do PSD, protagonizaram uma acesa troca de acusações.A sessão começou com o social-democrata a acusar o executivo do PS de “impreparação e falta de credibilidade”. Para Luís Campos Ferreira, o processo orçamental já causou impacto junto das autoridades europeias e causou “danos de reputação” de Portugal na Europa, lembrando os pareceres do Conselho de Finanças Públicas e da Unidade Técnica de Apoio Orçamental.Campos Ferreira falou em “falta de credibilidade” do esboço orçamental e avisa mesmo que António Costa “não terá uma segunda oportunidade para criar uma primeira boa impressão".Campos Ferreira desafiou ainda os partidos à esquerda do PS a assumirem que são "contra a Europa, contra o euro", defendendo que o Governo foi “arrastado” pelas posições desses partidos."O PS quer fazer a vontade a tudo e a todos. Lá saberá no sarilho e na alhada em que nos quer meter", declarou.Em resposta, o deputado socialista acusa o PSD de “tentar influenciar negativamente a Comissão Europeia” de forma a assegurar mais austeridade no novo Orçamento.João Galamba referiu mesmo uma “tentativa de boicote deliberado” por parte de uma antiga coligação com falso patriotismo.Cecília Meireles juntou-se à discussão para considerar as palavras de Galamba “uma vergonha” e lembra que foi o PS quem “trouxe a troika e fugiu às responsabilidades”.A deputada lembrou ainda os esforços dos portugueses nos últimos anos e reiterou: “Não queremos ver esse filme outra vez, não queremos que Portugal volte a passar por isso".Pedro Filipe Soares, líder parlamentar do Bloco de Esquerda, subscreveu a ideia de que "há uma claque na direita em Portugal que bate palmas" à Comissão Europeia e à sua "agenda política de choque e pavor".Na mesma linha, o líder parlamentar do PCP, João Oliveira, concordou que há um "alinhamento do PSD e do CDS com a Comissão Europeia" contra o interesse nacional, dos trabalhadores e pensionistas."A verdadeira preocupação do PSD e do CDS-PP é com a perspetiva de devolver aos portugueses aquilo que os senhores roubaram", sustentou o deputado comunista.

c/ Lusa

Na sessão plenária desta quinta-feira, em Assembleia da República, a discussão do Orçamento do Estado para 2016 dominou o debate entre partidos e deputados. João Galamba, do PS, e Luís Campos Ferreira, do PSD, protagonizaram uma acesa troca de acusações.A sessão começou com o social-democrata a acusar o executivo do PS de “impreparação e falta de credibilidade”. Para Luís Campos Ferreira, o processo orçamental já causou impacto junto das autoridades europeias e causou “danos de reputação” de Portugal na Europa, lembrando os pareceres do Conselho de Finanças Públicas e da Unidade Técnica de Apoio Orçamental.Campos Ferreira falou em “falta de credibilidade” do esboço orçamental e avisa mesmo que António Costa “não terá uma segunda oportunidade para criar uma primeira boa impressão".Campos Ferreira desafiou ainda os partidos à esquerda do PS a assumirem que são "contra a Europa, contra o euro", defendendo que o Governo foi “arrastado” pelas posições desses partidos."O PS quer fazer a vontade a tudo e a todos. Lá saberá no sarilho e na alhada em que nos quer meter", declarou.Em resposta, o deputado socialista acusa o PSD de “tentar influenciar negativamente a Comissão Europeia” de forma a assegurar mais austeridade no novo Orçamento.João Galamba referiu mesmo uma “tentativa de boicote deliberado” por parte de uma antiga coligação com falso patriotismo.Cecília Meireles juntou-se à discussão para considerar as palavras de Galamba “uma vergonha” e lembra que foi o PS quem “trouxe a troika e fugiu às responsabilidades”.A deputada lembrou ainda os esforços dos portugueses nos últimos anos e reiterou: “Não queremos ver esse filme outra vez, não queremos que Portugal volte a passar por isso".Pedro Filipe Soares, líder parlamentar do Bloco de Esquerda, subscreveu a ideia de que "há uma claque na direita em Portugal que bate palmas" à Comissão Europeia e à sua "agenda política de choque e pavor".Na mesma linha, o líder parlamentar do PCP, João Oliveira, concordou que há um "alinhamento do PSD e do CDS com a Comissão Europeia" contra o interesse nacional, dos trabalhadores e pensionistas."A verdadeira preocupação do PSD e do CDS-PP é com a perspetiva de devolver aos portugueses aquilo que os senhores roubaram", sustentou o deputado comunista.

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