Autarca com negócio de alheiras não declarou negócio quando era deputada

03-08-2019
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Quando chegou à Assembleia da República para assumir o cargo de deputada, Júlia Rodrigues deixou por preencher a declaração de interesses. O problema é que havia interesses a declarar: a então deputada socialista eleita pelo círculo de Bragança detinha parte das empresas Vifumeiro e Alheiras Amil, ambas negócios da área do fumeiro.

De acordo com o “Jornal de Notícias” Júlia Rodrigues, que atualmente é presidente da câmara de Mirandela, esteve dois anos no Parlamento e também não informou a direção da bancada socialista da sua participação nas empresas. Durante este tempo chegou mesmo a coordenar os socialistas na Comissão Parlamentar da Agricultura - onde até votou no começo de 2016 sobre os apoios financeiros aos produtores de alheira - e integrou o grupo de trabalho que criou a nova lei da transparência.

A autarca é detentora de 9% de Vifumeiro - Fumeiro e Carnes, LDA e tem também uma participação de 12,46% da Alheiras Amil. Ambas as empresas estão envolvidas numa investigação desencadeada no seguimento de uma operação da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), apreendeu cinco toneladas deste enchido. Em causa está a suspeita da prática dos crimes de fraude de mercadoria e violação da indicação geográfica. Até ao momento, ainda ninguém foi constituído arguido.

A operação da ASAE realizou-se no começo desta semana. Os enchidos que foram apreendidos da Vifumeiro são ali fabricados mas rotulados e colocados à venda com a marca da Alheiras Amil, sediada em Mirandela e também detida pela autarca.

Além da fraude ao consumidor que compra um produto achando que é de Mirandela e afinal é de Vinhais (sede da Vifumeiro), está também em causa o facto dos produtos de Mirandela estarem certificados pela União Europeia como produção de indicação geográfica protegida.

Quando chegou à Assembleia da República para assumir o cargo de deputada, Júlia Rodrigues deixou por preencher a declaração de interesses. O problema é que havia interesses a declarar: a então deputada socialista eleita pelo círculo de Bragança detinha parte das empresas Vifumeiro e Alheiras Amil, ambas negócios da área do fumeiro.

De acordo com o “Jornal de Notícias” Júlia Rodrigues, que atualmente é presidente da câmara de Mirandela, esteve dois anos no Parlamento e também não informou a direção da bancada socialista da sua participação nas empresas. Durante este tempo chegou mesmo a coordenar os socialistas na Comissão Parlamentar da Agricultura - onde até votou no começo de 2016 sobre os apoios financeiros aos produtores de alheira - e integrou o grupo de trabalho que criou a nova lei da transparência.

A autarca é detentora de 9% de Vifumeiro - Fumeiro e Carnes, LDA e tem também uma participação de 12,46% da Alheiras Amil. Ambas as empresas estão envolvidas numa investigação desencadeada no seguimento de uma operação da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), apreendeu cinco toneladas deste enchido. Em causa está a suspeita da prática dos crimes de fraude de mercadoria e violação da indicação geográfica. Até ao momento, ainda ninguém foi constituído arguido.

A operação da ASAE realizou-se no começo desta semana. Os enchidos que foram apreendidos da Vifumeiro são ali fabricados mas rotulados e colocados à venda com a marca da Alheiras Amil, sediada em Mirandela e também detida pela autarca.

Além da fraude ao consumidor que compra um produto achando que é de Mirandela e afinal é de Vinhais (sede da Vifumeiro), está também em causa o facto dos produtos de Mirandela estarem certificados pela União Europeia como produção de indicação geográfica protegida.

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