Indústria agroalimentar portuguesa prevê superar 17 mil milhões de volume de negócios este ano

09-07-2019
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João Torres, secretário de Estado da Defesa do Consumidor deu início ao seu discurso na abertura do sétimo congresso da Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares (FIPA), que decorreu esta terça-feira, 25 de junho, no Convento do Beato, em Lisboa, defendendo a “importância estratégica” da sua indústria agro-alimentar na “dinamização da economia nacional”.

A indústria “tem vindo a registar um dinamismo crescente e uma boa performance tanto no mercado nacional como nos mercados internacionais”, disse ainda o secretário de Estado da Defesa do Consumidor que destacou também os desafios que a indústria tem enfrentado e continuará a enfrentar “para corresponder aos desafios impostos pela escassez de recursos e alterações climáticas”, num contexto em que “as escolhas dos consumidores têm um papel fundamental”.

O secretário de Estado manifestou a disponibilidade “inequívoca” do Governo para a criação de diálogo entre os vários envolvidos na cadeia agro-alimentar no sentido de trabalhar a superação dos vários desafios presentes e futuros.

O congresso teve início com o discurso do presidente a FIPA, Jorge Tomás Henriques, que revelou que a indústria portuguesa agro-alimentar deverá ultrapassar, em 2019, os 17 mil milhões de euros em volume de negócios, dos quais cinco mil milhões “são fruto do trabalho ao nível das exportações, representando 19% do total da indústria transformadora”.

Além disso, “esta indústria é composta por um universo de mais de 11 mil empresas e responsável por cerca de 115 mil postos de trabalho diretos e 500 mil indiretos”, disse.

Mas, “a verdade é que, se por um lado é o maior setor industrial do país, tanto ao nível da criação de riqueza, como de emprego, por outro lado a indústria agro-alimentar tem sido alvo de intervenções e iniciativas sem fundamento que colocam em causa a sua reputação e desvalorizam, quase sempre, a importante evolução que tem sido feita com vista a dar reposta aos dinâmicos desafios da sociedade, frisou o presidente da FIPA”.

O presidente da FIPA alertou ainda que “medidas de caráter unilateral e impositivas por parte do Governo ou do Parlamento terão consequências de muito menor alcance ao nível da saúde pública”. “E é por tudo isto que não aceitamos que a indústria agroalimentar continue a ser o ‘bode expiatório’ de todos os problemas relacionados com a saúde”.

“Esperamos que, para o nosso setor em particular e após os compromissos de reformulação, fique definitivamente afastada, no próximo orçamento do Estado, a ameaça de impostos especiais ao consumo e que haja vontade política de eliminar o imposto discriminatório que foi aplicado às bebidas refrescantes”, conclui Jorge Tomás Henriques.

“Ao longo dos seus 32 anos de existência, a FIPA antecipou com energia e determinação os vários desafios que foram sendo colocados às nossas empresas, seja nas vertentes da produtividade e segurança alimentar, como nas crescentes exigências dos consumidores e nos emergentes debates da sociedade, que assentam no papel da alimentação e da nutrição na promoção da saúde, no bem-estar das populações e na sustentabilidade”, referiu ainda o presidente da FIPA.

A FIPA – Federação das Indústrias Portuguesas Agroalimentares é a voz institucional do setor agroalimentar. O Congresso da FIPA é o maior evento que se realiza em Portugal no âmbito da indústria agro-alimentar.

João Torres, secretário de Estado da Defesa do Consumidor deu início ao seu discurso na abertura do sétimo congresso da Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares (FIPA), que decorreu esta terça-feira, 25 de junho, no Convento do Beato, em Lisboa, defendendo a “importância estratégica” da sua indústria agro-alimentar na “dinamização da economia nacional”.

A indústria “tem vindo a registar um dinamismo crescente e uma boa performance tanto no mercado nacional como nos mercados internacionais”, disse ainda o secretário de Estado da Defesa do Consumidor que destacou também os desafios que a indústria tem enfrentado e continuará a enfrentar “para corresponder aos desafios impostos pela escassez de recursos e alterações climáticas”, num contexto em que “as escolhas dos consumidores têm um papel fundamental”.

O secretário de Estado manifestou a disponibilidade “inequívoca” do Governo para a criação de diálogo entre os vários envolvidos na cadeia agro-alimentar no sentido de trabalhar a superação dos vários desafios presentes e futuros.

O congresso teve início com o discurso do presidente a FIPA, Jorge Tomás Henriques, que revelou que a indústria portuguesa agro-alimentar deverá ultrapassar, em 2019, os 17 mil milhões de euros em volume de negócios, dos quais cinco mil milhões “são fruto do trabalho ao nível das exportações, representando 19% do total da indústria transformadora”.

Além disso, “esta indústria é composta por um universo de mais de 11 mil empresas e responsável por cerca de 115 mil postos de trabalho diretos e 500 mil indiretos”, disse.

Mas, “a verdade é que, se por um lado é o maior setor industrial do país, tanto ao nível da criação de riqueza, como de emprego, por outro lado a indústria agro-alimentar tem sido alvo de intervenções e iniciativas sem fundamento que colocam em causa a sua reputação e desvalorizam, quase sempre, a importante evolução que tem sido feita com vista a dar reposta aos dinâmicos desafios da sociedade, frisou o presidente da FIPA”.

O presidente da FIPA alertou ainda que “medidas de caráter unilateral e impositivas por parte do Governo ou do Parlamento terão consequências de muito menor alcance ao nível da saúde pública”. “E é por tudo isto que não aceitamos que a indústria agroalimentar continue a ser o ‘bode expiatório’ de todos os problemas relacionados com a saúde”.

“Esperamos que, para o nosso setor em particular e após os compromissos de reformulação, fique definitivamente afastada, no próximo orçamento do Estado, a ameaça de impostos especiais ao consumo e que haja vontade política de eliminar o imposto discriminatório que foi aplicado às bebidas refrescantes”, conclui Jorge Tomás Henriques.

“Ao longo dos seus 32 anos de existência, a FIPA antecipou com energia e determinação os vários desafios que foram sendo colocados às nossas empresas, seja nas vertentes da produtividade e segurança alimentar, como nas crescentes exigências dos consumidores e nos emergentes debates da sociedade, que assentam no papel da alimentação e da nutrição na promoção da saúde, no bem-estar das populações e na sustentabilidade”, referiu ainda o presidente da FIPA.

A FIPA – Federação das Indústrias Portuguesas Agroalimentares é a voz institucional do setor agroalimentar. O Congresso da FIPA é o maior evento que se realiza em Portugal no âmbito da indústria agro-alimentar.

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