Aguiar Branco: Défice do Governo Costa "é poucochinho"

10-07-2019
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O presidente da nova comissão de inquérito à contratação e saída de António Domingues da Caixa Geral de Depósitos (CGD) considera que o resultado do défice em 2016 – que não ficará acima de 2,1%, de acordo com o ministro das Finanças – é "poucochinho", já que fica acima do valor proposto pelos partidos à direita.

"Mesmo em questão de défice é poucochinho o que o Governo alcançou. A coligação propunha 1,8% de défice" para 2016, disse José Pedro Aguiar Branco, ex-ministro da Defesa do Governo de Passos Coelho, esta quarta-feira, 15 de Março.

Em entrevista à SIC Notícias no programa "Dez minutos", o social-democrata reconheceu a legitimidade democrática da "geringonça" a partir do momento em que tem uma maioria no Parlamento. Contudo, defendeu que a "legitimidade da aceitação por parte do povo, da boa ética republicana, exigiria da parte de António Costa que submetesse a solução política, na altura, a eleições."

Leia Também Aguiar Branco abre a porta a acesso aos SMS de Domingues e Centeno

Sobre a demora do PSD em apresentar um candidato às autárquicas para a Câmara Municipal de Lisboa, Aguiar Branco assegurou que o partido não está desorientado. "Há seguramente uma estratégia, tenho a certeza absoluta," afirmou.

Já em relação à comissão de inquérito a que preside – e que considerou um "momento nobre da acção de deputado", pouco adiantou em relação ao que já tinha dito esta terça-feira na tomada de posse, voltando a dizer que o objecto da comissão vai além da questão das mensagens de telemóvel trocadas entre Centeno e António Domingues, ex-presidente da CGD, alegadamente sugerindo a dispensa de entrega de declarações de rendimentos ao Tribunal Constitucional.

"O que está em causa é a fiscalização de actos do Governo, a interacção ao longo de 2016, que está muito para lá das SMS, que é uma parte daquilo que poderá ser instrumento de prova da interacção entre o ministro Centeno e a administração da Caixa", referiu. E repetiu que é preciso pôr um fim ao "diz-que-disse" em torno do processo de escolha da antiga administração da Caixa, que "não é bom para a Caixa nem para a democracia."

O presidente da nova comissão de inquérito à contratação e saída de António Domingues da Caixa Geral de Depósitos (CGD) considera que o resultado do défice em 2016 – que não ficará acima de 2,1%, de acordo com o ministro das Finanças – é "poucochinho", já que fica acima do valor proposto pelos partidos à direita.

"Mesmo em questão de défice é poucochinho o que o Governo alcançou. A coligação propunha 1,8% de défice" para 2016, disse José Pedro Aguiar Branco, ex-ministro da Defesa do Governo de Passos Coelho, esta quarta-feira, 15 de Março.

Em entrevista à SIC Notícias no programa "Dez minutos", o social-democrata reconheceu a legitimidade democrática da "geringonça" a partir do momento em que tem uma maioria no Parlamento. Contudo, defendeu que a "legitimidade da aceitação por parte do povo, da boa ética republicana, exigiria da parte de António Costa que submetesse a solução política, na altura, a eleições."

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Sobre a demora do PSD em apresentar um candidato às autárquicas para a Câmara Municipal de Lisboa, Aguiar Branco assegurou que o partido não está desorientado. "Há seguramente uma estratégia, tenho a certeza absoluta," afirmou.

Já em relação à comissão de inquérito a que preside – e que considerou um "momento nobre da acção de deputado", pouco adiantou em relação ao que já tinha dito esta terça-feira na tomada de posse, voltando a dizer que o objecto da comissão vai além da questão das mensagens de telemóvel trocadas entre Centeno e António Domingues, ex-presidente da CGD, alegadamente sugerindo a dispensa de entrega de declarações de rendimentos ao Tribunal Constitucional.

"O que está em causa é a fiscalização de actos do Governo, a interacção ao longo de 2016, que está muito para lá das SMS, que é uma parte daquilo que poderá ser instrumento de prova da interacção entre o ministro Centeno e a administração da Caixa", referiu. E repetiu que é preciso pôr um fim ao "diz-que-disse" em torno do processo de escolha da antiga administração da Caixa, que "não é bom para a Caixa nem para a democracia."

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