PS acusa Marco António Costa de “excesso de zelo”

06-09-2019
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Em causa está novo pedido de informações da comissão parlamentar de defesa ao Governo sobre o assalto a Tancos.

José Miguel Medeiros, deputado do PS na Comissão Parlamentar de Defesa Nacional (CDN), acusou nesta terça-feira o social-democrata Marco António Costa, presidente da CDN, de excesso de zelo. Em causa está o facto de Marco António Costa ter revelado ao PÚBLICO na segunda-feira que iria enviar um novo ofício a pedir informação ao ministro da Defesa sobre o assalto a Tancos, detectado no dia 28 de Junho deste ano.

O social-democrata lamentou o facto de até ao momento, apesar de vários pedidos, a CDN, “não ter recebido nenhuma da informação solicitada.

Salientando “a unanimidade que tem existido na CND” no que respeita ao pedido de informações, Medeiros acha que neste caso Marco António Costa está a ter “excesso de zelo” e a “meter o carro à frente dos bois”, uma vez que o ministro da Defesa, Azeredo Lopes, “só na sexta-feira recebeu o relatório da Inspecção-geral da Defesa Nacional”.

“Tendo em conta este facto, acho que se deve dar 4/5 dias, uma semana ao ministro [da Defesa] para analisar os relatórios. Se entretanto passado esse tempo não chegar informação CDN, então faça-se um novo ofício”, afirmou. Lembrou, porém, que o presidente da CDN “tem a prerrogativa de enviar pedidos quando entender”.

Em causa está novo pedido de informações da comissão parlamentar de defesa ao Governo sobre o assalto a Tancos.

José Miguel Medeiros, deputado do PS na Comissão Parlamentar de Defesa Nacional (CDN), acusou nesta terça-feira o social-democrata Marco António Costa, presidente da CDN, de excesso de zelo. Em causa está o facto de Marco António Costa ter revelado ao PÚBLICO na segunda-feira que iria enviar um novo ofício a pedir informação ao ministro da Defesa sobre o assalto a Tancos, detectado no dia 28 de Junho deste ano.

O social-democrata lamentou o facto de até ao momento, apesar de vários pedidos, a CDN, “não ter recebido nenhuma da informação solicitada.

Salientando “a unanimidade que tem existido na CND” no que respeita ao pedido de informações, Medeiros acha que neste caso Marco António Costa está a ter “excesso de zelo” e a “meter o carro à frente dos bois”, uma vez que o ministro da Defesa, Azeredo Lopes, “só na sexta-feira recebeu o relatório da Inspecção-geral da Defesa Nacional”.

“Tendo em conta este facto, acho que se deve dar 4/5 dias, uma semana ao ministro [da Defesa] para analisar os relatórios. Se entretanto passado esse tempo não chegar informação CDN, então faça-se um novo ofício”, afirmou. Lembrou, porém, que o presidente da CDN “tem a prerrogativa de enviar pedidos quando entender”.

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