José Miguel Medeiros acusa comissão do congresso de “hostilidade total”
16/09/2014
José Miguel Medeiros, vencedor das eleições à Federação Distrital de Leiria do PS acusou hoje a Comissão Organizadora do Congresso (COC) de “hostilidade total” em relação à sua candidatura e considerou a sua vitória inquestionável.
“Tive, desde a primeira hora, a hostilidade total da COC e da estrutura do partido ainda em funções nessa data que tudo fez para me negar o acesso a cadernos eleitorais”, afirmou em conferência de imprensa, na sede do partido em Leiria, José Miguel Medeiros.
O responsável exemplificou que os cadernos eleitorais só lhe foram fornecidos após ter formalizado a candidatura, “ao contrário” do seu adversário.
“Surgiram 35 militantes, em Castanheira de Pera, Nazaré e Figueiró dos Vinhos, que já não pagavam quotas há mais de dez anos e não estavam no caderno eleitoral que me foi facultado em Julho e aparecerem em Agosto em condições de votar”, referiu, sustentando que “muitos destes militantes não poderiam ter votado”.
O responsável adiantou que “em relação às listas” do seu adversário, António Sales, “foram apresentadas em três concelhos [Ansião, Nazaré e Alcobaça] assinaturas falsificadas”, tendo a COC notificado a lista para substituir as pessoas, mas “não mandou para o Ministério Público”.
José Miguel Medeiros adiantou que, na Marinha Grande, a sua lista de delegados foi reprovada, mas os recursos deram-lhe razão.
Não obstante, “a COC recusou-se a pôr a lista à votação”, referiu, sustentando ser esta “a única reclamação que entrou numa mesa” nas eleições de 05 de Setembro para a Federação Distrital de Leiria.
José Miguel Medeiros, apoiante de António Costa nas eleições primárias do PS, ganhou as eleições para a Federação Distrital de Leiria por sete votos. A COC determinou dias depois a repetição do ato nas concelhias de Pombal, Alcobaça e Óbidos, o que deverá suceder na sexta-feira.
Em reacção a esta decisão, António Sales defendeu que as decisões da COC vieram dar-lhe “razão relativamente às fortes suspeitas de desconformidades e irregularidades no processo eleitoral”, sublinhando querer “ter a certeza” se ganhou “com a lisura que se exige num acto eleitoral” ou se perdeu “com batota”.
Considerando que “qualquer decisão sobre repetição de eleições só pode partir” das comissões de jurisdição distrital e nacional, José Miguel Medeiros alertou que “a COC tomou decisões que não podia”.
“Se alguém está a fazer batota não sou eu, é, certamente, a outra candidatura”, respondeu José Miguel Medeiros, acrescentando que, no que concerne à alegada “utilização indevida da base de dados” do partido, vai escrever à presidente do PS, Maria de Belém Roseira.
O responsável declarou que foi “tratado com regras diferentes daquelas que são as dos regulamentos” durante o processo eleitoral, atribuindo também à disputa nacional a situação ocorrida em Leiria.
José Miguel Medeiros adiantou não admitir que coloquem em causa a sua “honorabilidade”, reservando para outro momento o pedido de “responsabilidades”.
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José Miguel Medeiros acusa comissão do congresso de “hostilidade total”
16/09/2014
José Miguel Medeiros, vencedor das eleições à Federação Distrital de Leiria do PS acusou hoje a Comissão Organizadora do Congresso (COC) de “hostilidade total” em relação à sua candidatura e considerou a sua vitória inquestionável.
“Tive, desde a primeira hora, a hostilidade total da COC e da estrutura do partido ainda em funções nessa data que tudo fez para me negar o acesso a cadernos eleitorais”, afirmou em conferência de imprensa, na sede do partido em Leiria, José Miguel Medeiros.
O responsável exemplificou que os cadernos eleitorais só lhe foram fornecidos após ter formalizado a candidatura, “ao contrário” do seu adversário.
“Surgiram 35 militantes, em Castanheira de Pera, Nazaré e Figueiró dos Vinhos, que já não pagavam quotas há mais de dez anos e não estavam no caderno eleitoral que me foi facultado em Julho e aparecerem em Agosto em condições de votar”, referiu, sustentando que “muitos destes militantes não poderiam ter votado”.
O responsável adiantou que “em relação às listas” do seu adversário, António Sales, “foram apresentadas em três concelhos [Ansião, Nazaré e Alcobaça] assinaturas falsificadas”, tendo a COC notificado a lista para substituir as pessoas, mas “não mandou para o Ministério Público”.
José Miguel Medeiros adiantou que, na Marinha Grande, a sua lista de delegados foi reprovada, mas os recursos deram-lhe razão.
Não obstante, “a COC recusou-se a pôr a lista à votação”, referiu, sustentando ser esta “a única reclamação que entrou numa mesa” nas eleições de 05 de Setembro para a Federação Distrital de Leiria.
José Miguel Medeiros, apoiante de António Costa nas eleições primárias do PS, ganhou as eleições para a Federação Distrital de Leiria por sete votos. A COC determinou dias depois a repetição do ato nas concelhias de Pombal, Alcobaça e Óbidos, o que deverá suceder na sexta-feira.
Em reacção a esta decisão, António Sales defendeu que as decisões da COC vieram dar-lhe “razão relativamente às fortes suspeitas de desconformidades e irregularidades no processo eleitoral”, sublinhando querer “ter a certeza” se ganhou “com a lisura que se exige num acto eleitoral” ou se perdeu “com batota”.
Considerando que “qualquer decisão sobre repetição de eleições só pode partir” das comissões de jurisdição distrital e nacional, José Miguel Medeiros alertou que “a COC tomou decisões que não podia”.
“Se alguém está a fazer batota não sou eu, é, certamente, a outra candidatura”, respondeu José Miguel Medeiros, acrescentando que, no que concerne à alegada “utilização indevida da base de dados” do partido, vai escrever à presidente do PS, Maria de Belém Roseira.
O responsável declarou que foi “tratado com regras diferentes daquelas que são as dos regulamentos” durante o processo eleitoral, atribuindo também à disputa nacional a situação ocorrida em Leiria.
José Miguel Medeiros adiantou não admitir que coloquem em causa a sua “honorabilidade”, reservando para outro momento o pedido de “responsabilidades”.