PSD acusa PEV de ser cúmplice de um "Governo de promessas falhadas"

31-01-2019
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O PSD acusou hoje o PEV de ser cúmplice de "um Governo de promessas falhadas" e questionou se os Verdes retirariam a confiança "ao desgoverno de António Costa", numa discussão sobre a Lei de Bases da Saúde.

O PEV centrou a sua intervenção do período de declarações políticas no tema da saúde, considerando o deputado José Luís Ferreira que "a situação em que se encontram muitos dos serviços de saúde do SNS é, infelizmente, muito pouco saudável e nada recomendável".

"Se é verdade que o atual Governo começa a demorar na assunção de medidas para dar respostas efetivas", notou o parlamentar, "também é verdade que as políticas do anterior Governo tiveram um papel absolutamente central no agravamento dos problemas ao nível da saúde", considerou.

Na opinião do PEV, é necessário "acabar com as taxas moderadoras", contratar mais profissionais e "colocar um travão na intolerável promiscuidade que está instalada entre setor público e setor privado da saúde".

Apontando que a situação que se vive hoje no Serviço Nacional de Saúde (SNS) "não é fruto do acaso" nem de "uma qualquer intervenção divina", José Luís Ferreira salientou ser "o resultado de opções de vários Governos do PS, PSD e CDS, e tendo como suporte fundamental a Lei de Bases da saúde de 1990 que, recorde-se, foi aprovada exclusivamente pelo PSD e CDS-PP".

Em resposta, a deputada social-democrata Ângela Guerra acusou o PEV de ser "cúmplice de um Governo de promessas falhadas, de negociações vergonhosas com todos os profissionais do setor da saúde, e que aprova até, depois de não se fazer negociação nenhuma, diplomas unilateralmente".

Por isso, questionou José Luís Ferreira se tinha ido ao parlamento "assumir a culpa neste desmantelamento do SNS" ou "fazer um 'mea culpa' e um preanuncio da retirada da confiança política ao desgoverno do doutor António Costa".

"Sabe no que Os Verdes são cúmplices? Em terem colocado o PSD preocupado com a saúde, porque o PSD só agora se preocupou com a saúde, quando esteve no Governo foi o que se viu", respondeu o parlamentar de Os Verdes.

José Luís Ferreira acrescentou que a sua bancada não pretende "retirar confiança política nenhuma" ao executivo de António Costa.

Por seu turno, a bancada parlamentar do PS aproveitou para citar o estudo da Deco, conhecido na terça-feira, no qual os portugueses dão um voto de confiança aos estabelecimentos de saúde, mas dizem que o tempo de espera, as opções alimentares e a comunicação ainda podem melhorar.

Para os socialistas, "este reforço de confiança redobrado dos portugueses nos seus serviços hospitalares, e o retorno dos portugueses aos hospitais do Serviço Nacional de Saúde, evidenciam o esforço que este Governo tem feito ao investir no SNS e contraria toda a política do caos e da desgraça que PSD e CDS têm procurado incutir em conjunto com a narrativa do diabo", que "não cola na realidade".

Moisés Ferreira, do BE, salientou que "a grande questão" no setor da saúde é se a saúde deve ser um direito ou um negócio.

Na opinião do PCP, "a discussão em torno da Lei de Bases não pode adiar a resolução de problemas que emergem e que são urgentes de resolver no Serviço Nacional de Saúde".

Já a deputada Isabel Galriça Neto, do CDS-PP, criticou considerou ser "penoso assistir à situação da saúde em Portugal", que na sua opinião foi provocada pelo atual Governo, e quis saber "como e que o PEV vem aqui denunciar a situação na saúde e está a viabilizar há quatro anos um orçamento que apoia esta política".

"Isto é má consciência, senhor deputado José Luís ferreira, é para ver se aliviam?", questionou.

O PSD acusou hoje o PEV de ser cúmplice de "um Governo de promessas falhadas" e questionou se os Verdes retirariam a confiança "ao desgoverno de António Costa", numa discussão sobre a Lei de Bases da Saúde.

O PEV centrou a sua intervenção do período de declarações políticas no tema da saúde, considerando o deputado José Luís Ferreira que "a situação em que se encontram muitos dos serviços de saúde do SNS é, infelizmente, muito pouco saudável e nada recomendável".

"Se é verdade que o atual Governo começa a demorar na assunção de medidas para dar respostas efetivas", notou o parlamentar, "também é verdade que as políticas do anterior Governo tiveram um papel absolutamente central no agravamento dos problemas ao nível da saúde", considerou.

Na opinião do PEV, é necessário "acabar com as taxas moderadoras", contratar mais profissionais e "colocar um travão na intolerável promiscuidade que está instalada entre setor público e setor privado da saúde".

Apontando que a situação que se vive hoje no Serviço Nacional de Saúde (SNS) "não é fruto do acaso" nem de "uma qualquer intervenção divina", José Luís Ferreira salientou ser "o resultado de opções de vários Governos do PS, PSD e CDS, e tendo como suporte fundamental a Lei de Bases da saúde de 1990 que, recorde-se, foi aprovada exclusivamente pelo PSD e CDS-PP".

Em resposta, a deputada social-democrata Ângela Guerra acusou o PEV de ser "cúmplice de um Governo de promessas falhadas, de negociações vergonhosas com todos os profissionais do setor da saúde, e que aprova até, depois de não se fazer negociação nenhuma, diplomas unilateralmente".

Por isso, questionou José Luís Ferreira se tinha ido ao parlamento "assumir a culpa neste desmantelamento do SNS" ou "fazer um 'mea culpa' e um preanuncio da retirada da confiança política ao desgoverno do doutor António Costa".

"Sabe no que Os Verdes são cúmplices? Em terem colocado o PSD preocupado com a saúde, porque o PSD só agora se preocupou com a saúde, quando esteve no Governo foi o que se viu", respondeu o parlamentar de Os Verdes.

José Luís Ferreira acrescentou que a sua bancada não pretende "retirar confiança política nenhuma" ao executivo de António Costa.

Por seu turno, a bancada parlamentar do PS aproveitou para citar o estudo da Deco, conhecido na terça-feira, no qual os portugueses dão um voto de confiança aos estabelecimentos de saúde, mas dizem que o tempo de espera, as opções alimentares e a comunicação ainda podem melhorar.

Para os socialistas, "este reforço de confiança redobrado dos portugueses nos seus serviços hospitalares, e o retorno dos portugueses aos hospitais do Serviço Nacional de Saúde, evidenciam o esforço que este Governo tem feito ao investir no SNS e contraria toda a política do caos e da desgraça que PSD e CDS têm procurado incutir em conjunto com a narrativa do diabo", que "não cola na realidade".

Moisés Ferreira, do BE, salientou que "a grande questão" no setor da saúde é se a saúde deve ser um direito ou um negócio.

Na opinião do PCP, "a discussão em torno da Lei de Bases não pode adiar a resolução de problemas que emergem e que são urgentes de resolver no Serviço Nacional de Saúde".

Já a deputada Isabel Galriça Neto, do CDS-PP, criticou considerou ser "penoso assistir à situação da saúde em Portugal", que na sua opinião foi provocada pelo atual Governo, e quis saber "como e que o PEV vem aqui denunciar a situação na saúde e está a viabilizar há quatro anos um orçamento que apoia esta política".

"Isto é má consciência, senhor deputado José Luís ferreira, é para ver se aliviam?", questionou.

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