Carneiro: vamos dar resposta às necessidades dos portugueses de Clermont-Ferrand

19-04-2016
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O Governo confirmou hoje que pediu ao cônsul honorário de Clermont-Ferrand, em França, que cesse a sua iniciativa de pedir donativos à comunidade portuguesa daquela região para a construção/renovação das instalações consulares na localidade.

O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro, confirmou à agência Lusa o teor da resposta do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) a uma pergunta do deputado socialista Paulo Pisco realizada em março sobre o consulado honorário de Clermont-Ferrand.

Em causa está, de acordo com a pergunta de Paulo Pisco, um apelo lançado pelo cônsul honorário em Clermont-Ferrand, Isidoro Fartaria, para angariar 150 mil euros para construir/renovar as instalações consulares naquela cidade francesa, onde vivem cerca de 45 mil portugueses.

Nesta resposta à pergunta do deputado socialista, o MNE referiu tomou conhecimento da iniciativa do cônsul honorário e pediu imediatamente que esta “cessasse”, acrescentando que o “cônsul honorário agiu de sua iniciativa própria”.

“Queríamos reconhecer o trabalho positivo que tem vindo a ser desenvolvido pelo senhor cônsul honorário em Clermont-Ferrand, o senhor Fartaria, no apoio aos portugueses que se viram confrontados com o encerramento dos serviços consulares em Clermont-Ferrand”, sublinhou José Luís Carneiro.

O vice-consulado de Clermont-Ferrand foi encerrado em novembro de 2011, no âmbito da restruturação da rede diplomática feita pelo anterior Governo PSD-CDS/PP. A comunidade local, que contestou o fecho, passou a ter de se deslocar ao Consulado Geral em Lyon para tratar dos seus documentos.

Em abril de 2014, o anterior secretário de Estado das Comunidades, José Cesário, nomeou um cônsul honorário para a localidade.

“Foi graças ao seu esforço (Isidoro Fartaria) que continuamos a garantir uma resposta consular em Clermont-Ferrand”, sublinhou José Luís Carneiro.

“Aliás devo dizer que, no último acidente que ocorreu em Lyon (em março), que vitimou aqueles 12 portugueses, o esforço desenvolvido pelo senhor cônsul honorário foi absolutamente indispensável para conseguirmos com toda a brevidade dar respostas a todas as questões que nos foram sendo colocadas. Por isso, queremos continuar a contar com os seus serviços ao Estado português”, acrescentou o secretário de Estado.

Carneiro referiu que o Governo português quer “garantir uma resposta mais qualificada aos portugueses que vivem na região de Clermont-Ferrand”.

“Essa reposta mais qualificada está em fase de avaliação nos serviços do Ministério dos Negócios Estrangeiros e em diálogo com os serviços consulares de Lyon”, disse.

“Tão breve quanto possível nós anunciaremos esta resposta mais qualificada que vai deixar naturalmente satisfeitos quer os serviços consulares de Lyon, quer o nosso cônsul honorário e principalmente a comunidade portuguesa daquela região”, afirmou ainda.

De acordo com fonte do Governo, haverá uma deslocação de uma delegação técnica, prevista para este mês, às instalações do antigo consulado para avaliar o custo de uma intervenção.

Ao mesmo tempo, segundo a mesma fonte, está a ser estabelecido um diálogo com as autoridades municipais de Clermont-Ferrand, pois uma das possibilidades para o funcionamento dos serviços consulares na localidade é sua afetação em instalações cedidas pelo município.

O Governo confirmou hoje que pediu ao cônsul honorário de Clermont-Ferrand, em França, que cesse a sua iniciativa de pedir donativos à comunidade portuguesa daquela região para a construção/renovação das instalações consulares na localidade.

O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro, confirmou à agência Lusa o teor da resposta do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) a uma pergunta do deputado socialista Paulo Pisco realizada em março sobre o consulado honorário de Clermont-Ferrand.

Em causa está, de acordo com a pergunta de Paulo Pisco, um apelo lançado pelo cônsul honorário em Clermont-Ferrand, Isidoro Fartaria, para angariar 150 mil euros para construir/renovar as instalações consulares naquela cidade francesa, onde vivem cerca de 45 mil portugueses.

Nesta resposta à pergunta do deputado socialista, o MNE referiu tomou conhecimento da iniciativa do cônsul honorário e pediu imediatamente que esta “cessasse”, acrescentando que o “cônsul honorário agiu de sua iniciativa própria”.

“Queríamos reconhecer o trabalho positivo que tem vindo a ser desenvolvido pelo senhor cônsul honorário em Clermont-Ferrand, o senhor Fartaria, no apoio aos portugueses que se viram confrontados com o encerramento dos serviços consulares em Clermont-Ferrand”, sublinhou José Luís Carneiro.

O vice-consulado de Clermont-Ferrand foi encerrado em novembro de 2011, no âmbito da restruturação da rede diplomática feita pelo anterior Governo PSD-CDS/PP. A comunidade local, que contestou o fecho, passou a ter de se deslocar ao Consulado Geral em Lyon para tratar dos seus documentos.

Em abril de 2014, o anterior secretário de Estado das Comunidades, José Cesário, nomeou um cônsul honorário para a localidade.

“Foi graças ao seu esforço (Isidoro Fartaria) que continuamos a garantir uma resposta consular em Clermont-Ferrand”, sublinhou José Luís Carneiro.

“Aliás devo dizer que, no último acidente que ocorreu em Lyon (em março), que vitimou aqueles 12 portugueses, o esforço desenvolvido pelo senhor cônsul honorário foi absolutamente indispensável para conseguirmos com toda a brevidade dar respostas a todas as questões que nos foram sendo colocadas. Por isso, queremos continuar a contar com os seus serviços ao Estado português”, acrescentou o secretário de Estado.

Carneiro referiu que o Governo português quer “garantir uma resposta mais qualificada aos portugueses que vivem na região de Clermont-Ferrand”.

“Essa reposta mais qualificada está em fase de avaliação nos serviços do Ministério dos Negócios Estrangeiros e em diálogo com os serviços consulares de Lyon”, disse.

“Tão breve quanto possível nós anunciaremos esta resposta mais qualificada que vai deixar naturalmente satisfeitos quer os serviços consulares de Lyon, quer o nosso cônsul honorário e principalmente a comunidade portuguesa daquela região”, afirmou ainda.

De acordo com fonte do Governo, haverá uma deslocação de uma delegação técnica, prevista para este mês, às instalações do antigo consulado para avaliar o custo de uma intervenção.

Ao mesmo tempo, segundo a mesma fonte, está a ser estabelecido um diálogo com as autoridades municipais de Clermont-Ferrand, pois uma das possibilidades para o funcionamento dos serviços consulares na localidade é sua afetação em instalações cedidas pelo município.

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