Rui deve optar por ter cinco vices e Feliciano Barreiras Duarte como secretário-geral. Ainda não são conhecidos os vogais da comissão política. Há mais velhos nomes do que renovação. E poucas mulheres
Rui Rio optou por entregar a lista dos vice-presidentes por ordem alfabética, não querendo que nenhum dos seus vice-presidentes seja considerado o “primeiro” e, logo, “número dois” do partido. Na lista ao Conselho Nacional Rui Rio escolheu os quatro primeiros nomes com Pedro Santana Lopes e não conseguiu evitar que, nos oito lugares seguintes fossem tidas em conta as lógicas de aparelho: o “cacique” Rodrigo Gonçalves ou o líder da concelhia do PSD/Lisboa que liderou a frente anti-Gonçalves, Paulo Ribeiro, estão nos lugares cimeiros. Em todos os órgãos foi respeitada a proporcionalidade do acordo Rio-Santana, negociado por Salvador Malheiro e João Montenegro, que dá 54% dos lugares a uma facção e 46% a outra.
Comissão Política Nacional
Além de Rui Rio, a comissão permanente — aquela que é a cúpula do partido — inclui seis vice-presidentes. Apesar da pronúncia do líder ser do norte, há na direção muitos barrosistas da ala que Luís Filipe Menezes um dia chamou de “sulista, elitista e liberal”.
Rui Rio optou por não escolher um “primeiro vice-presidente”, que fosse considerado o “número dois”, e entregou a lista — tal como Passos tinha feito em 2016 — por ordem alfabética.
Os vice-presidentes escolhidos por Rui Rio são:
David Justino , ex-ministro da Educação do Governo de Durão Barroso.
, ex-ministro da Educação do Governo de Durão Barroso. Elina Fraga , antiga bastonário da Ordem dos Advogados;
, antiga bastonário da Ordem dos Advogados; Isabel Meirelles , antiga candidata à câmara municipal de Oeiras.
, antiga candidata à câmara municipal de Oeiras. Manuel Castro Almeida , antigo secretário de Estado do Desenvolvimento Regional;
, antigo secretário de Estado do Desenvolvimento Regional; Nuno Morais Sarmento , ex-ministro da Presidência do Conselho de Ministros do Governo de Durão Barroso;
, ex-ministro da Presidência do Conselho de Ministros do Governo de Durão Barroso; Salvador Malheiro, presidente da câmara municipal de Ovar e diretor de campanha de Rio nas diretas;
Quem também tem assento na Comissão Permanente é o secretário-geral, que será:
Feliciano Barreiras Duarte, antigo secretário de Estado e antigo chefe de gabinete de Passos Coelho (que mais tarde se zangou com o antigo primeiro-ministro). Feliciano Barreiras Duarte foi um dos homens mais próximos de Rui Rio no processo de candidatura e corrida à presidência do partido. E foi ele que integrou a comissão organizadora do Congresso ao lado do secretário-geral cessante, José de Matos Rosa.
Os vogais da comissão política escolhidos por Rio, sem assento na Comissão permanente são os seguintes:
André Coelho Lima, António Carvalho Martins, António Topa, António Maló de Abreu, Claudia André, João Cunha e Silva, Manuel Pinto Teixeira, Maria da Graça Carvalho, Ofélia Ramos e Rui Rocha.
Conselho Nacional
A lista apoiada por Rui Rio terá como cabeça de lista Pedro Santana Lopes e como “número dois” o eurodeputado Paulo Rangel; nos primeiros lugares da lista vão ainda o secretário-geral cessante José Matos Rosa , o antigo ministro de Cavaco Silva, Arlindo Cunha , e o autor da moção estratégica de Santana Lopes, Telmo Faria . A proporção de “espingardas” de Rio e de Santana na lista é de 54%-46%, reflexo do resultado das diretas. Seguem-se, fechando os primeiros doze lugares, Paulo Cunha, Vítor Martins, Telmo Faria, Paulo Ribeiro, Rodrigo Gonçalves, Claudia Monteiro de Aguiar, Sara Madruga da Costa e Humberto Luís Fernandes .
terá como cabeça de lista e como “número dois” o eurodeputado nos primeiros lugares da lista vão ainda o secretário-geral cessante , o antigo ministro de Cavaco Silva, , e o autor da moção estratégica de Santana Lopes, . A proporção de “espingardas” de Rio e de Santana na lista é de 54%-46%, reflexo do resultado das diretas. Seguem-se, fechando os primeiros doze lugares, . O antigo líder da distrital do PSD de Setúbal, Luís Rodrigues — muitas vezes o único crítico de Passos nos Conselhos Nacionais dos últimos anos — também apresentará, como habitual uma lista ao Conselho Nacional;
— muitas vezes o único crítico de Passos nos Conselhos Nacionais dos últimos anos — também apresentará, como habitual uma lista ao Conselho Nacional; O antigo líder da JSD/Braga, Carlos Eduardo Reis, confirmou ao Observador que também apresentará uma lista, como é habitual, com o vice-presidente cessante da bancada do PSD, Sérgio Azevedo. Desta vez, na lista do “Carlos Reis e do ‘Serginho'”, como é conhecida no Congresso, não constam (como aconteceu em 2016) o antigo candidato do PSD à câmara de Loures, André Ventura, nem o presidente da junta de freguesia da Estrela, Luís Newton.
Conselho de Jurisdição Nacional
O candidato, na lista apoiada por Rio ao Conselho de Jurisdição Nacional, será o antigo chefe da Casa Civil de Cavaco Silva, Nunes Liberato . Além de Nunes Liberato fazem parte da lista de Rio, Paulo Calado, Gonçalo Matias, Emília Cerqueira, Francisco José Martins, Ana Rita Bastos, Luciano Gomes, Francisco Rendeiro e Joana Barroso Calisto.
. Além de Nunes Liberato fazem parte da lista de Rio, Paulo Calado, Gonçalo Matias, Emília Cerqueira, Francisco José Martins, Ana Rita Bastos, Luciano Gomes, Francisco Rendeiro e Joana Barroso Calisto. Há uma lista alternativa ao Conselho de Jurisdição Nacional, encabeçada por Paulo Colaço, tal como faz há vários congresso. Colaço já era membro do Conselho de Jurisdição e apoiou Rui Rio nas diretas. Na lista de Paulo Colaço, seguem-se João Paulo Meireles e Cristiana Santos.
Mesa do Congresso
O presidente da Mesa do Congresso será o antigo vice-presidente do partido, Paulo Mota Pinto, que terá na Mesa do Congresso a companhia de António Almeida Henriques, Lina Lopes, Joaquim Ponte, João Montenegro, Isabel Cruz e Nelson Fernandes.
Comissão de Auditoria Financeira
Categorias
Entidades
Rui deve optar por ter cinco vices e Feliciano Barreiras Duarte como secretário-geral. Ainda não são conhecidos os vogais da comissão política. Há mais velhos nomes do que renovação. E poucas mulheres
Rui Rio optou por entregar a lista dos vice-presidentes por ordem alfabética, não querendo que nenhum dos seus vice-presidentes seja considerado o “primeiro” e, logo, “número dois” do partido. Na lista ao Conselho Nacional Rui Rio escolheu os quatro primeiros nomes com Pedro Santana Lopes e não conseguiu evitar que, nos oito lugares seguintes fossem tidas em conta as lógicas de aparelho: o “cacique” Rodrigo Gonçalves ou o líder da concelhia do PSD/Lisboa que liderou a frente anti-Gonçalves, Paulo Ribeiro, estão nos lugares cimeiros. Em todos os órgãos foi respeitada a proporcionalidade do acordo Rio-Santana, negociado por Salvador Malheiro e João Montenegro, que dá 54% dos lugares a uma facção e 46% a outra.
Comissão Política Nacional
Além de Rui Rio, a comissão permanente — aquela que é a cúpula do partido — inclui seis vice-presidentes. Apesar da pronúncia do líder ser do norte, há na direção muitos barrosistas da ala que Luís Filipe Menezes um dia chamou de “sulista, elitista e liberal”.
Rui Rio optou por não escolher um “primeiro vice-presidente”, que fosse considerado o “número dois”, e entregou a lista — tal como Passos tinha feito em 2016 — por ordem alfabética.
Os vice-presidentes escolhidos por Rui Rio são:
David Justino , ex-ministro da Educação do Governo de Durão Barroso.
, ex-ministro da Educação do Governo de Durão Barroso. Elina Fraga , antiga bastonário da Ordem dos Advogados;
, antiga bastonário da Ordem dos Advogados; Isabel Meirelles , antiga candidata à câmara municipal de Oeiras.
, antiga candidata à câmara municipal de Oeiras. Manuel Castro Almeida , antigo secretário de Estado do Desenvolvimento Regional;
, antigo secretário de Estado do Desenvolvimento Regional; Nuno Morais Sarmento , ex-ministro da Presidência do Conselho de Ministros do Governo de Durão Barroso;
, ex-ministro da Presidência do Conselho de Ministros do Governo de Durão Barroso; Salvador Malheiro, presidente da câmara municipal de Ovar e diretor de campanha de Rio nas diretas;
Quem também tem assento na Comissão Permanente é o secretário-geral, que será:
Feliciano Barreiras Duarte, antigo secretário de Estado e antigo chefe de gabinete de Passos Coelho (que mais tarde se zangou com o antigo primeiro-ministro). Feliciano Barreiras Duarte foi um dos homens mais próximos de Rui Rio no processo de candidatura e corrida à presidência do partido. E foi ele que integrou a comissão organizadora do Congresso ao lado do secretário-geral cessante, José de Matos Rosa.
Os vogais da comissão política escolhidos por Rio, sem assento na Comissão permanente são os seguintes:
André Coelho Lima, António Carvalho Martins, António Topa, António Maló de Abreu, Claudia André, João Cunha e Silva, Manuel Pinto Teixeira, Maria da Graça Carvalho, Ofélia Ramos e Rui Rocha.
Conselho Nacional
A lista apoiada por Rui Rio terá como cabeça de lista Pedro Santana Lopes e como “número dois” o eurodeputado Paulo Rangel; nos primeiros lugares da lista vão ainda o secretário-geral cessante José Matos Rosa , o antigo ministro de Cavaco Silva, Arlindo Cunha , e o autor da moção estratégica de Santana Lopes, Telmo Faria . A proporção de “espingardas” de Rio e de Santana na lista é de 54%-46%, reflexo do resultado das diretas. Seguem-se, fechando os primeiros doze lugares, Paulo Cunha, Vítor Martins, Telmo Faria, Paulo Ribeiro, Rodrigo Gonçalves, Claudia Monteiro de Aguiar, Sara Madruga da Costa e Humberto Luís Fernandes .
terá como cabeça de lista e como “número dois” o eurodeputado nos primeiros lugares da lista vão ainda o secretário-geral cessante , o antigo ministro de Cavaco Silva, , e o autor da moção estratégica de Santana Lopes, . A proporção de “espingardas” de Rio e de Santana na lista é de 54%-46%, reflexo do resultado das diretas. Seguem-se, fechando os primeiros doze lugares, . O antigo líder da distrital do PSD de Setúbal, Luís Rodrigues — muitas vezes o único crítico de Passos nos Conselhos Nacionais dos últimos anos — também apresentará, como habitual uma lista ao Conselho Nacional;
— muitas vezes o único crítico de Passos nos Conselhos Nacionais dos últimos anos — também apresentará, como habitual uma lista ao Conselho Nacional; O antigo líder da JSD/Braga, Carlos Eduardo Reis, confirmou ao Observador que também apresentará uma lista, como é habitual, com o vice-presidente cessante da bancada do PSD, Sérgio Azevedo. Desta vez, na lista do “Carlos Reis e do ‘Serginho'”, como é conhecida no Congresso, não constam (como aconteceu em 2016) o antigo candidato do PSD à câmara de Loures, André Ventura, nem o presidente da junta de freguesia da Estrela, Luís Newton.
Conselho de Jurisdição Nacional
O candidato, na lista apoiada por Rio ao Conselho de Jurisdição Nacional, será o antigo chefe da Casa Civil de Cavaco Silva, Nunes Liberato . Além de Nunes Liberato fazem parte da lista de Rio, Paulo Calado, Gonçalo Matias, Emília Cerqueira, Francisco José Martins, Ana Rita Bastos, Luciano Gomes, Francisco Rendeiro e Joana Barroso Calisto.
. Além de Nunes Liberato fazem parte da lista de Rio, Paulo Calado, Gonçalo Matias, Emília Cerqueira, Francisco José Martins, Ana Rita Bastos, Luciano Gomes, Francisco Rendeiro e Joana Barroso Calisto. Há uma lista alternativa ao Conselho de Jurisdição Nacional, encabeçada por Paulo Colaço, tal como faz há vários congresso. Colaço já era membro do Conselho de Jurisdição e apoiou Rui Rio nas diretas. Na lista de Paulo Colaço, seguem-se João Paulo Meireles e Cristiana Santos.
Mesa do Congresso
O presidente da Mesa do Congresso será o antigo vice-presidente do partido, Paulo Mota Pinto, que terá na Mesa do Congresso a companhia de António Almeida Henriques, Lina Lopes, Joaquim Ponte, João Montenegro, Isabel Cruz e Nelson Fernandes.
Comissão de Auditoria Financeira