Matos Correia avalia condições para gerir "caso CGD"

16-02-2017
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"Entre hoje (quarta-feira) e amanhã (quinta-feira) vou ponderar se tenho condições para continuar a ser o presidente desta comissão de inquérito e depois anunciarei a minha decisão", afirmou o deputado social-democrata no final da última reunião daquele órgão parlamentar.

José de Matos Correia justificou esta posição por "ter dúvidas" de que esteja a conseguir assegurar o "respeito dos interesses das minorias", isto é, dos grupos parlamentares do PSD e do CDS-PP, que têm menos representação nesta comissão devido ao resultado das eleições legislativas.

As dúvidas de Matos Correia surgiram depois de mais uma sessão da comissão de inquérito na qual os partidos da esquerda voltaram a rejeitar a intenção do PSD e do CDS-PP de analisar as comunicações entre o ministro das Finanças e o ex-presidente do banco público.

Os grupos parlamentares que suportam o Governo (PS, Bloco de Esquerda e PCP) chumbaram os requerimentos apresentados pela direita relativos à utilização da informação trocada entre Mário Centeno e António Domingues sobre as condições para que o último aceitasse liderar a Caixa Geral de Depósitos.

Na cidade do Porto, a líder do CDS-PP, Assunção Cristas, prometeu usar todos os meios para descobrir a verdade e lamentou a decisão dos partidos da esquerda.

Na Grande Entrevista da RTP, o presidente da Assembleia da República lembrou que há regras a cumprir. Ferro Rodrigues disse que, apesar do caráter potestativo da constituição da comissão parlamentar de inquérito, nem tudo o que vem a seguir tem o mesmo caráter obrigatório.

Pedro Zambujo, Nuno Tavares, Luís Moreira - RTP

É uma "luta política", resumiu Ferro Rodrigues.

"Entre hoje (quarta-feira) e amanhã (quinta-feira) vou ponderar se tenho condições para continuar a ser o presidente desta comissão de inquérito e depois anunciarei a minha decisão", afirmou o deputado social-democrata no final da última reunião daquele órgão parlamentar.

José de Matos Correia justificou esta posição por "ter dúvidas" de que esteja a conseguir assegurar o "respeito dos interesses das minorias", isto é, dos grupos parlamentares do PSD e do CDS-PP, que têm menos representação nesta comissão devido ao resultado das eleições legislativas.

As dúvidas de Matos Correia surgiram depois de mais uma sessão da comissão de inquérito na qual os partidos da esquerda voltaram a rejeitar a intenção do PSD e do CDS-PP de analisar as comunicações entre o ministro das Finanças e o ex-presidente do banco público.

Os grupos parlamentares que suportam o Governo (PS, Bloco de Esquerda e PCP) chumbaram os requerimentos apresentados pela direita relativos à utilização da informação trocada entre Mário Centeno e António Domingues sobre as condições para que o último aceitasse liderar a Caixa Geral de Depósitos.

Na cidade do Porto, a líder do CDS-PP, Assunção Cristas, prometeu usar todos os meios para descobrir a verdade e lamentou a decisão dos partidos da esquerda.

Na Grande Entrevista da RTP, o presidente da Assembleia da República lembrou que há regras a cumprir. Ferro Rodrigues disse que, apesar do caráter potestativo da constituição da comissão parlamentar de inquérito, nem tudo o que vem a seguir tem o mesmo caráter obrigatório.

Pedro Zambujo, Nuno Tavares, Luís Moreira - RTP

É uma "luta política", resumiu Ferro Rodrigues.

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