“The New York Times” diz que mãe de terrorista do Bataclan é portuguesa

15-11-2015
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José Cesário, secretário de Estado das Comunidades, diz ao Expresso não ter informações que permitam confirmar a notícia do jornal norte-americano

O jornal “The New York Times” está a avançar que Ismael Omar Mostefai, de 29 anos, terrorista francês identificado como um dos responsáveis do ataque à casa de espetáculos Bataclan, em Paris, é filho de mãe portuguesa e pai argelino.

Contactado pelo Expresso, José Cesário, Secretário de Estado das Comunidades, diz não dispor de informações até ao momento que permitam confirmar a notícia avançada pelo jornal norte-americano.

Na notícia publicada este domingo, o “The New York Times” cita vizinhos da família, em Chartres, onde Ismael viveu até 2012. “Ele viveu aqui com os pais”, disse um vizinho ao jornal norte-americano, optando por não se identificar. “Era uma família normal, como qualquer outra pessoa.”

Ismael era o filho do meio, entre cinco irmãos, de pai argelino e mãe portuguesa, e trabalhava numa padaria, avança o jornal. “Ele brincava com os meus filhos”, disse esse vizinho. “Ele nunca falou sobre religião. Era normal. Tinha 'alegria de viver'. Ria-se muito.”

O mesmo vizinho da família disse que a partir de 2010, Ismael “se radicalizou”. “Não percebemos o que é que aconteceu.”

Ismael Omar Mostefai nasceu em Courcouronnes e faria 30 anos dentro de dias, a 21 de novembro. Teria estado na Síria durante o inverno de 2013/2014, mas esta última informação ainda não foi oficialmente confirmada. Apenas se sabe que há registos de uma sua passagem, nesse período, pela Turquia.

José Cesário, secretário de Estado das Comunidades, diz ao Expresso não ter informações que permitam confirmar a notícia do jornal norte-americano

O jornal “The New York Times” está a avançar que Ismael Omar Mostefai, de 29 anos, terrorista francês identificado como um dos responsáveis do ataque à casa de espetáculos Bataclan, em Paris, é filho de mãe portuguesa e pai argelino.

Contactado pelo Expresso, José Cesário, Secretário de Estado das Comunidades, diz não dispor de informações até ao momento que permitam confirmar a notícia avançada pelo jornal norte-americano.

Na notícia publicada este domingo, o “The New York Times” cita vizinhos da família, em Chartres, onde Ismael viveu até 2012. “Ele viveu aqui com os pais”, disse um vizinho ao jornal norte-americano, optando por não se identificar. “Era uma família normal, como qualquer outra pessoa.”

Ismael era o filho do meio, entre cinco irmãos, de pai argelino e mãe portuguesa, e trabalhava numa padaria, avança o jornal. “Ele brincava com os meus filhos”, disse esse vizinho. “Ele nunca falou sobre religião. Era normal. Tinha 'alegria de viver'. Ria-se muito.”

O mesmo vizinho da família disse que a partir de 2010, Ismael “se radicalizou”. “Não percebemos o que é que aconteceu.”

Ismael Omar Mostefai nasceu em Courcouronnes e faria 30 anos dentro de dias, a 21 de novembro. Teria estado na Síria durante o inverno de 2013/2014, mas esta última informação ainda não foi oficialmente confirmada. Apenas se sabe que há registos de uma sua passagem, nesse período, pela Turquia.

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