Tempo no Algarve

16-10-2019
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Tempo no Algarve

Sindicatos, administração, Governo Civil e deputados vão reunir-se hoje para tentar salvar a Alicoop e preservar cerca de 700 postos de trabalho.

Fonte: Observatório do Algarve

Se a Alicoop for abaixo, ficam em risco perto de 700 empregos, 500 deles directos e os restantes de pequenos fornecedores criando uma das situações sociais mais complicadas ‘por atacado’ no tecido empresarial algarvio.

Hoje, para além de uma reunião em Silves entre os sindicatos e a administração de manhã,está agendada um encontro à tarde com a Governadora Civil de Faro, Isilda Gomes, bem como com o deputado socialista Miguel Freitas, disse ao Observatório do Algarve o coordenador da União dos Sindicatos do Algarve, António Goulart.

Trata-se de uma reacção à fracassada reunião de credores, que decorreu na quarta feira em Lisboa, em que a CGD deu o sinal de “stop” ao processo de viabilização da empresa, (a CGD, o BPN e o Millenium Bcp são os principais credores do grupo, que terá cerca de 80 milhões de euros de dívida).

Os salários dos trabalhadores estiveram em atraso, quando já rondavam cerca de um milhão de euros em dívida, até ser desbloqueado o Fundo de Garantia Salarial da Segurança Social, em Novembro. Só que o Fundo terminou no mês passado e com o ‘não’ da CGD, a situação "está a tornar-se insustentável e o agudizar da crise só pode evitar-se com medidas imediatas" alerta o sindicalista.

Em declarações à agência Lusa, fonte daquela instituição bancária justificou a ausência na reunião da comissão de credores alegando que o banco “não pretende aumentar o nível de envolvimento financeiro com o grupo”, com a justificação que o nível de apoio do banco ao grupo foi levado "até ao limite" em 2008 e 2009.

Isto apesar de o Millenium Bcp – o maior dos três credores – ter alegadamente aprovado a reestruturação do grupo através de um plano de recuperação, apresentado em junho pela consultora Deloitte, que previa a injecção de 5,5 milhões de euros, entre a cedência de garantias financeiras e 1,2 milhões de euros de capital.

O financiamento intercalar destinava-se a reforço de tesouraria e à reconversão das 87 lojas do grupo numa insígnia internacional até agosto.

Em declarações ao jornal “Barlavento”, o presidente do grupo Alicoop, disse que vai "pedir explicações" pela ausência da CGD nas negociações, manifestando estranheza e afirmando não existir "racionalidade" da Caixa para "não aprovar um plano de recuperação que a própria, juntamente com o BCP e os restantes bancos, teve a iniciativa de encomendar".

José António Silva, anunciou esta semana a intenção de criar um franchising com uma cadeia internacional de supermercados, que iria disponibilizar marcas próprias, sem revelar qual o parceiro, mas garantindo que se trataria de “uma das maiores cadeias de supermercados do mundo”.

Segundo o responsável do grupo, a medida iria possibilitar a criação de uma nova filosofia de negócio, permitindo a fusão numa só marca da Alicoop, Alisuper, Macral e Geneco, todas empresas do grupo, tendo estas últimas apresentado igualmente o pedido de insolvência, em Outubro de 2009.

Tempo no Algarve

Sindicatos, administração, Governo Civil e deputados vão reunir-se hoje para tentar salvar a Alicoop e preservar cerca de 700 postos de trabalho.

Fonte: Observatório do Algarve

Se a Alicoop for abaixo, ficam em risco perto de 700 empregos, 500 deles directos e os restantes de pequenos fornecedores criando uma das situações sociais mais complicadas ‘por atacado’ no tecido empresarial algarvio.

Hoje, para além de uma reunião em Silves entre os sindicatos e a administração de manhã,está agendada um encontro à tarde com a Governadora Civil de Faro, Isilda Gomes, bem como com o deputado socialista Miguel Freitas, disse ao Observatório do Algarve o coordenador da União dos Sindicatos do Algarve, António Goulart.

Trata-se de uma reacção à fracassada reunião de credores, que decorreu na quarta feira em Lisboa, em que a CGD deu o sinal de “stop” ao processo de viabilização da empresa, (a CGD, o BPN e o Millenium Bcp são os principais credores do grupo, que terá cerca de 80 milhões de euros de dívida).

Os salários dos trabalhadores estiveram em atraso, quando já rondavam cerca de um milhão de euros em dívida, até ser desbloqueado o Fundo de Garantia Salarial da Segurança Social, em Novembro. Só que o Fundo terminou no mês passado e com o ‘não’ da CGD, a situação "está a tornar-se insustentável e o agudizar da crise só pode evitar-se com medidas imediatas" alerta o sindicalista.

Em declarações à agência Lusa, fonte daquela instituição bancária justificou a ausência na reunião da comissão de credores alegando que o banco “não pretende aumentar o nível de envolvimento financeiro com o grupo”, com a justificação que o nível de apoio do banco ao grupo foi levado "até ao limite" em 2008 e 2009.

Isto apesar de o Millenium Bcp – o maior dos três credores – ter alegadamente aprovado a reestruturação do grupo através de um plano de recuperação, apresentado em junho pela consultora Deloitte, que previa a injecção de 5,5 milhões de euros, entre a cedência de garantias financeiras e 1,2 milhões de euros de capital.

O financiamento intercalar destinava-se a reforço de tesouraria e à reconversão das 87 lojas do grupo numa insígnia internacional até agosto.

Em declarações ao jornal “Barlavento”, o presidente do grupo Alicoop, disse que vai "pedir explicações" pela ausência da CGD nas negociações, manifestando estranheza e afirmando não existir "racionalidade" da Caixa para "não aprovar um plano de recuperação que a própria, juntamente com o BCP e os restantes bancos, teve a iniciativa de encomendar".

José António Silva, anunciou esta semana a intenção de criar um franchising com uma cadeia internacional de supermercados, que iria disponibilizar marcas próprias, sem revelar qual o parceiro, mas garantindo que se trataria de “uma das maiores cadeias de supermercados do mundo”.

Segundo o responsável do grupo, a medida iria possibilitar a criação de uma nova filosofia de negócio, permitindo a fusão numa só marca da Alicoop, Alisuper, Macral e Geneco, todas empresas do grupo, tendo estas últimas apresentado igualmente o pedido de insolvência, em Outubro de 2009.

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