Costa dá por encerrada polémica iniciada pelo seu ministro do Ambiente

30-11-2015
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À margem da Cimeira do Clima, em Paris, onde hoje não discursou, ao contrário de cerca de centena e meia de chefes de Estado e Governo, o primeiro-ministro não esclareceu quem fala verdade na polémica iniciada pelo seu ministro do Ambiente esta manhã.

Quando confrontado pelos jornalistas com as versões contraditórias do seu ministro e do antecessor, António Costa começou por um elogio à preparação feita por Moreira da Silva para a cimeira.

Depois, designando de "fait-divers" a questão iniciada com as declarações de hoje do novo titular do Ambiente - e já contestadas por Moreira da Silva no Facebook - o primeiro-ministro descreveu-a como “incidente burocrático que às vezes acontece nas transições de Governo”. Claro foi que o primeiro-ministro não quis esclarecer, com uma resposta clara, se a razão está do lado do seu ministro do Ambiente ou do antecessor.

Nesta polémica, duas versões contraditórias chocaram ao longo do dia na justificação para a ausência de Costa entre os chefes de Estado e Governo discursantes: o Governo de Passos não inscreveu o País “em tempo”, disse o ministro do Ambiente de Costa, João Matos Fernandes, à TSF. Ainda nesta manhã, fonte do PSD disse que Costa não discursou porque não aceitou a posição na lista de oradores.

Entretanto, já esta tarde, o ex-ministro do Ambiente, Jorge Moreira da Silva, reagiu na sua página do Facebook, explicando que “dado o desconforto com a informação veiculada no início da manhã de hoje”, contactou João Matos Fernandes, “solicitando que clarificasse esta matéria”. Porque tal não aconteceu, escreve o até há uma semana titular da pasta do Ambiente, decidiu fazer o esclarecimento na rede social.

Nesta mensagem, o ex-ministro de Passos assegura que “o anterior governo assegurou uma preparação impecável da participação de Portugal na COP21 [Cimeira do Ambiente]”, tendo sido o próprio Moreira da Silva a informar o sucessor “na transição de pasta (…), na manhã de quinta-feira” dos preparativos efectuados.

Além de João Matos Fernandes, também António Costa foi informado, mas por Passos Coelho, do “convite para discursar na abertura e a articulação necessária, neste aspecto, com o MNE e com o embaixador de Portugal em França”.

No ‘post’ da página de Moreira da Silva no Facebook, lê-se ainda: “Nas últimas semanas, no decurso do período de inscrição da delegação nacional junto das Nações Unidas, e não podendo inscrever, dado que a mesma é nominal, um novo primeiro-ministro que apenas tomaria posse na última 5ª feira, fomos informando as Nações Unidas, através dos canais diplomáticos, para a necessidade de deixar em aberto esta hipótese de inscrição de última hora. Fomos sendo informados, pelos mesmos canais diplomáticos, que as Nações Unidas estavam cientes desta hipótese e que o mesmo se colocava com outros países, nomeadamente, a Polónia. Isto é, conseguimos assegurar o essencial: o novo primeiro-ministro, caso fosse essa a sua intenção, poderia inscrever-se para discursar”, assegura Moreira da Silva.

No quinto ponto deste comunicado, o ex-ministro do Ambiente escreve que “tendo o anterior governo assegurado esta hipótese de participação do novo primeiro-ministro, só mesmo o actual governo pode clarificar a situação, dado que a mesma radica da sua vontade e das suas acções nos últimos 4 dias”.

À margem da Cimeira do Clima, em Paris, onde hoje não discursou, ao contrário de cerca de centena e meia de chefes de Estado e Governo, o primeiro-ministro não esclareceu quem fala verdade na polémica iniciada pelo seu ministro do Ambiente esta manhã.

Quando confrontado pelos jornalistas com as versões contraditórias do seu ministro e do antecessor, António Costa começou por um elogio à preparação feita por Moreira da Silva para a cimeira.

Depois, designando de "fait-divers" a questão iniciada com as declarações de hoje do novo titular do Ambiente - e já contestadas por Moreira da Silva no Facebook - o primeiro-ministro descreveu-a como “incidente burocrático que às vezes acontece nas transições de Governo”. Claro foi que o primeiro-ministro não quis esclarecer, com uma resposta clara, se a razão está do lado do seu ministro do Ambiente ou do antecessor.

Nesta polémica, duas versões contraditórias chocaram ao longo do dia na justificação para a ausência de Costa entre os chefes de Estado e Governo discursantes: o Governo de Passos não inscreveu o País “em tempo”, disse o ministro do Ambiente de Costa, João Matos Fernandes, à TSF. Ainda nesta manhã, fonte do PSD disse que Costa não discursou porque não aceitou a posição na lista de oradores.

Entretanto, já esta tarde, o ex-ministro do Ambiente, Jorge Moreira da Silva, reagiu na sua página do Facebook, explicando que “dado o desconforto com a informação veiculada no início da manhã de hoje”, contactou João Matos Fernandes, “solicitando que clarificasse esta matéria”. Porque tal não aconteceu, escreve o até há uma semana titular da pasta do Ambiente, decidiu fazer o esclarecimento na rede social.

Nesta mensagem, o ex-ministro de Passos assegura que “o anterior governo assegurou uma preparação impecável da participação de Portugal na COP21 [Cimeira do Ambiente]”, tendo sido o próprio Moreira da Silva a informar o sucessor “na transição de pasta (…), na manhã de quinta-feira” dos preparativos efectuados.

Além de João Matos Fernandes, também António Costa foi informado, mas por Passos Coelho, do “convite para discursar na abertura e a articulação necessária, neste aspecto, com o MNE e com o embaixador de Portugal em França”.

No ‘post’ da página de Moreira da Silva no Facebook, lê-se ainda: “Nas últimas semanas, no decurso do período de inscrição da delegação nacional junto das Nações Unidas, e não podendo inscrever, dado que a mesma é nominal, um novo primeiro-ministro que apenas tomaria posse na última 5ª feira, fomos informando as Nações Unidas, através dos canais diplomáticos, para a necessidade de deixar em aberto esta hipótese de inscrição de última hora. Fomos sendo informados, pelos mesmos canais diplomáticos, que as Nações Unidas estavam cientes desta hipótese e que o mesmo se colocava com outros países, nomeadamente, a Polónia. Isto é, conseguimos assegurar o essencial: o novo primeiro-ministro, caso fosse essa a sua intenção, poderia inscrever-se para discursar”, assegura Moreira da Silva.

No quinto ponto deste comunicado, o ex-ministro do Ambiente escreve que “tendo o anterior governo assegurado esta hipótese de participação do novo primeiro-ministro, só mesmo o actual governo pode clarificar a situação, dado que a mesma radica da sua vontade e das suas acções nos últimos 4 dias”.

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