PSD: Jorge Moreira da Silva só avança se for para “refundar o partido”

20-10-2019
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Jorge Moreira da Silva só avança com uma candidatura à liderança do PSD se sentir que o partido "está preparado para uma refundação".

"Estou a ponderar uma eventual candidatura mas não acho que exista necessidade de dar uma resposta no imediato, há imenso tempo", afirmou ao Expresso, aparentemente pouco convicto na abertura do PSD às condições que coloca.

São condições de rutura: "Um novo programa, um novo projeto, novos protagonistas e novas regras de funcionamento". E o próprio reconhece que o "frenesim" que invadiu o PSD - com uma "fulanização das candidaturas e um comportamento feudal de autarcas e dirigentes regionais precipitando-se num desfile de apoios como se o fundamental não fosse valorizar o voto individual dos cidadãos" - "não lhe são de feição: "Infelizmente pelo que vou vendo, nada de bom se pode augurar".

Apostado numa "profunda avaliação das causas do mau resultado eleitoral e do definhamento do PSD nos meios urbanos, no centro político e entre os jovens", o ex-ministro de Pedro Passos Coelho acusa o partido de "ainda não ter encontrado uma visão pós-troika" e defende uma abertura do PSD a primárias para a escolha do líder.

Com o mandato que ocupa na OCDE como Diretor da Cooperação para o Desenvolvimento renovado até 2022, Jorge Moreira da Silva arrefece as expetativas sobre a sua potencial candidatura: "Não vou deixar de servir o interesse público a nível internacional para uma tarefa para que o PSD possa não estar preparado". Estará?

Jorge Moreira da Silva só avança com uma candidatura à liderança do PSD se sentir que o partido "está preparado para uma refundação".

"Estou a ponderar uma eventual candidatura mas não acho que exista necessidade de dar uma resposta no imediato, há imenso tempo", afirmou ao Expresso, aparentemente pouco convicto na abertura do PSD às condições que coloca.

São condições de rutura: "Um novo programa, um novo projeto, novos protagonistas e novas regras de funcionamento". E o próprio reconhece que o "frenesim" que invadiu o PSD - com uma "fulanização das candidaturas e um comportamento feudal de autarcas e dirigentes regionais precipitando-se num desfile de apoios como se o fundamental não fosse valorizar o voto individual dos cidadãos" - "não lhe são de feição: "Infelizmente pelo que vou vendo, nada de bom se pode augurar".

Apostado numa "profunda avaliação das causas do mau resultado eleitoral e do definhamento do PSD nos meios urbanos, no centro político e entre os jovens", o ex-ministro de Pedro Passos Coelho acusa o partido de "ainda não ter encontrado uma visão pós-troika" e defende uma abertura do PSD a primárias para a escolha do líder.

Com o mandato que ocupa na OCDE como Diretor da Cooperação para o Desenvolvimento renovado até 2022, Jorge Moreira da Silva arrefece as expetativas sobre a sua potencial candidatura: "Não vou deixar de servir o interesse público a nível internacional para uma tarefa para que o PSD possa não estar preparado". Estará?

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