O secretário de Estado da Administração Interna considerou que os incêndios florestais registados este domingo têm origem criminosa, uma vez que as áreas que estão a arder são aquelas onde há pastorícia."As áreas onde há pastorícia estão todas a arder. Isto não é por acaso", disse Jorge Gomes, que está em Arouca, onde está situado o posto de comando do incêndio de Vale de Cambra, no distrito de Aveiro, à agência Lusa.Questionado se considerava que os incêndios deste domingo tinham origem criminosa, o secretário de Estado respondeu: "Sim"."Não se põe um país arder de um dia para outro só porque se anunciou que amanhã [segunda-feira] vai haver chuva. Como vai haver chuva, os pastos estão proibidos de fazer queimadas, foi prolongada a proibição até 31 de outubro, há gente que não resiste a isso, que olha para os seus interesses pessoais", sustentou.Jorge Gomes disse também que este domingo está a ser um "dia muito complicado", existindo "quase 19 grandes incêndios" e é o dia do ano em que se registam "em simultâneo" o maior número de fogos de grande dimensão.O secretário de Estado garantiu ainda que "estão todos os meios mobilizados", não estando a ser retirados dos distritos que não têm fogos, porque também pode surgir nestas zonas incêndios."O dispositivo foi reforçado desde a semana passada em 1.000 homens porque as condições do tempo não desagravavam. Mas isto é tudo insuficiente. Não há muito a fazer a não ser combater os incêndios e defender as pessoas e os seus bens. É isso que estão a fazer os operacionais", acrescentou.Jorge Gomes ainda vai deslocar-se este domingo a outros incêndios.A adjunta de operações nacional da Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC) Patrícia Gaspar afirmou que este domingo "foi o pior dia do ano em matéria de incêndios", tendo sido ultrapassados os 300 fogos florestais.A responsável da ANPC afirmou ainda que, às 17:30, existiam 13 incêndios de importância elevada, destacando como mais graves os de Monção, o de Seia, o de Vale de Cambra, Lousã, Sertã e Arganil.
Categorias
Entidades
O secretário de Estado da Administração Interna considerou que os incêndios florestais registados este domingo têm origem criminosa, uma vez que as áreas que estão a arder são aquelas onde há pastorícia."As áreas onde há pastorícia estão todas a arder. Isto não é por acaso", disse Jorge Gomes, que está em Arouca, onde está situado o posto de comando do incêndio de Vale de Cambra, no distrito de Aveiro, à agência Lusa.Questionado se considerava que os incêndios deste domingo tinham origem criminosa, o secretário de Estado respondeu: "Sim"."Não se põe um país arder de um dia para outro só porque se anunciou que amanhã [segunda-feira] vai haver chuva. Como vai haver chuva, os pastos estão proibidos de fazer queimadas, foi prolongada a proibição até 31 de outubro, há gente que não resiste a isso, que olha para os seus interesses pessoais", sustentou.Jorge Gomes disse também que este domingo está a ser um "dia muito complicado", existindo "quase 19 grandes incêndios" e é o dia do ano em que se registam "em simultâneo" o maior número de fogos de grande dimensão.O secretário de Estado garantiu ainda que "estão todos os meios mobilizados", não estando a ser retirados dos distritos que não têm fogos, porque também pode surgir nestas zonas incêndios."O dispositivo foi reforçado desde a semana passada em 1.000 homens porque as condições do tempo não desagravavam. Mas isto é tudo insuficiente. Não há muito a fazer a não ser combater os incêndios e defender as pessoas e os seus bens. É isso que estão a fazer os operacionais", acrescentou.Jorge Gomes ainda vai deslocar-se este domingo a outros incêndios.A adjunta de operações nacional da Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC) Patrícia Gaspar afirmou que este domingo "foi o pior dia do ano em matéria de incêndios", tendo sido ultrapassados os 300 fogos florestais.A responsável da ANPC afirmou ainda que, às 17:30, existiam 13 incêndios de importância elevada, destacando como mais graves os de Monção, o de Seia, o de Vale de Cambra, Lousã, Sertã e Arganil.