E há quem fale em “truques”
On Julho 27, 2017 By Miguel Botelho MonizIn Double standards, Media, Política, Portugal
Ontem, António Costa usou a expressão “aproveitamento político” para classificar a polémica em torno do verdadeiro número de vítimas do incêndio de Pedrogão Grande. No dia seguinte, hoje, o DN destaca que o Presidente da República é contra “aproveitamento político das vítimas de Pedrogão”. Uma leitura do artigo do DN mostra, aparentemente, que Marcelo não usou a expressão. O título advém do critério editorial de destacar a interpretação de uma pequena parte da entrevista concedida pelo PR para se adaptar à “narrativa” lançada com as declarações do Primeiro Ministro na véspera. Enquanto, na verdade, o artigo do DN até cita o PR abundamentemente por forma a justificar um título como “Marcelo exige que governo apure tudo cabalmente”.
Note-se, no que toca a apuramentos cabais, que Marcelo Rebelo de Sousa fica ele próprio mal na fotografia. Foi o primeiro, logo no dia do incêndio, a concluir que foi feito o máximo possível, condicionando a priori o inquérito que necessariamente se seguiria. Que António Costa de queixe de aproveitamento político é que é realmente escabroso; quando o seu partido foi o primeiro, logo nos dias seguintes ao incêndio, a tentar passar responsabilidades para o anterior governo. Além disso, como lista José Manuel Fernandes, o nome de António Costa está inegavelmente ligado a múltiplas más decisões políticas no que toca a incêndios, protecção civil e floresta.
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E há quem fale em “truques”
On Julho 27, 2017 By Miguel Botelho MonizIn Double standards, Media, Política, Portugal
Ontem, António Costa usou a expressão “aproveitamento político” para classificar a polémica em torno do verdadeiro número de vítimas do incêndio de Pedrogão Grande. No dia seguinte, hoje, o DN destaca que o Presidente da República é contra “aproveitamento político das vítimas de Pedrogão”. Uma leitura do artigo do DN mostra, aparentemente, que Marcelo não usou a expressão. O título advém do critério editorial de destacar a interpretação de uma pequena parte da entrevista concedida pelo PR para se adaptar à “narrativa” lançada com as declarações do Primeiro Ministro na véspera. Enquanto, na verdade, o artigo do DN até cita o PR abundamentemente por forma a justificar um título como “Marcelo exige que governo apure tudo cabalmente”.
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