Tuna Meliches: Jantar preparativo da requecaliação

22-07-2018
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Antes de irmos para o restaurante, aquecemos os motores com uns finos numa confeitaria junto ao casino da Póvoa de Varzim. E o Jorge Costa afinou a sua voz de tenor, com um brilhozinho nos olhos cada vez que falava do jantar há poucos dias com a Lúcia no casino de Espinho, à luz de candeias. E o brilhozinho nos olhos reaparecia cada vez que chegava mais alguém... e ele contava de novo a história do quinteto com três miúdas. Está perto - esperamos - o que o João Marcelino baptizou de «requecaliação».O «The Lingerie Restaurant» correspondeu totalmente às expectativas. Acolhedor, com um serviço simpático e profissional, com strippers M/F que não pudemos fotografar mas nos proporcionaram momentos que ficarão nas nossas memórias...... tantos que nem dá para listar todos aqui. Perguntem depois à Jacky como decorreu a sua primeira experiência lésbica... à Fatinha como foi subir ao tecto nos braços de um cigano culturista... ao Rafael como é que não conseguiu acertar com a presilha da meias da primeira que se sentou ao colo dele (mas vingou-se na segunda, atinando logo com os colchetes e ficando com o soutien nas mãos, exibindo o troféu no ar)... à Berta se se sentiu como uma noz apertada pelas pernas de um marinheiro culturista (e se queixou que ele era pequeno... vá-se lá saber em quê)... à Margarida se pediu o livro de reclamações porque elas se despiam todos mas eles não mostravam as pilinhas... ...ao Jorge Costa se as empregadas de mesa, em lingerie, lhe chegaram a responder se não tinham frio... ao Carlos Carvalho se era a fractura interna do menisco e as duas hérnias que o faziam suar tanto... ao JF e a Raim porque é que ficaram no topo da mesa junto ao varão... ao Menor que Continua Desesperado à Procura dos Seus Pais porque é que lhe tiveram que segurar nas mãos... ao João Marcelino e ao SirHaiva porque é que elas não quiseram nada com eles...No final do jantar houve quem se sentisse mal e se deitou em cima da mesa...... dizem que foi depois de aceitar de presente um bolo envenenado da Corpetinho Vermelho...... tendo sido confortado por todos os presentes, principalmente depois de ter corrido o risco de engolir um piercing.Várias vezes ao longo da noite a malta em coro carpiu por ele:- 1, 2, 3... Uuuuuuh... Uuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuh...Li o poema dedicado pelo Dom OrCa ao Jorge Costa:"JORGE COSTA DEU À DITAJorge Costa deu à ditae na vida cambalhotaque a vida é filha da outrae não vai lá numa tretafoi o Jorge noutro trotefino de trato e alegretegosta de deitar dichoteonde quer que o nariz metaaqui - ali - acoládeste Jorge sinaleirodir-se-á que mais não dámas quanto dá é inteironem lamúria nem garrotenem asneira se cometaque lá vai Jorge a reboquecéus afora num cometacuidado c’o abrasãocom tanta luz entre as partesque tu partes, maganãop’ra outro estar, outras artese não são boas nem másnem melhores, tudo é diferenteno caminho em que tu vásseja por trás ou p’la frenteou experimenta de ladosabes como é, de cernelhasorve-lhe cada bocadoenquanto a pele não se engelhamas mesmo engelhadinhoencortiçado e trementesorve a vida qual bom vinhocom o que te vier ao dentepois sei-te bem artesãode palavras quais chamuçasfunde-te lá com a Sãoe à vida... vai-lhe às fuças!"Foram-lhe também oferecidas seis revistas (Gina, Erotica, TopSex e outras... ainda dentro de capas plastificadas) que ele bem quis deixar em cima da mesa ao ir-se embora, mas a malta não deixou!Todos menos o fotógrafo à saída do restaurante.Terminámos deliciando a vista e os estômagos com o «bolo de divórcio», culinarizado pela Celeste e com mão-de-obra (adivinhem em quê) do Rafaelitolindo.O Raim, com a sua máquina fotográfica que vê o que outros nem sonham, registou a última imagem do Jorge Costa antes de ele ter desaparecido em combate.


Antes de irmos para o restaurante, aquecemos os motores com uns finos numa confeitaria junto ao casino da Póvoa de Varzim. E o Jorge Costa afinou a sua voz de tenor, com um brilhozinho nos olhos cada vez que falava do jantar há poucos dias com a Lúcia no casino de Espinho, à luz de candeias. E o brilhozinho nos olhos reaparecia cada vez que chegava mais alguém... e ele contava de novo a história do quinteto com três miúdas. Está perto - esperamos - o que o João Marcelino baptizou de «requecaliação».O «The Lingerie Restaurant» correspondeu totalmente às expectativas. Acolhedor, com um serviço simpático e profissional, com strippers M/F que não pudemos fotografar mas nos proporcionaram momentos que ficarão nas nossas memórias...... tantos que nem dá para listar todos aqui. Perguntem depois à Jacky como decorreu a sua primeira experiência lésbica... à Fatinha como foi subir ao tecto nos braços de um cigano culturista... ao Rafael como é que não conseguiu acertar com a presilha da meias da primeira que se sentou ao colo dele (mas vingou-se na segunda, atinando logo com os colchetes e ficando com o soutien nas mãos, exibindo o troféu no ar)... à Berta se se sentiu como uma noz apertada pelas pernas de um marinheiro culturista (e se queixou que ele era pequeno... vá-se lá saber em quê)... à Margarida se pediu o livro de reclamações porque elas se despiam todos mas eles não mostravam as pilinhas... ...ao Jorge Costa se as empregadas de mesa, em lingerie, lhe chegaram a responder se não tinham frio... ao Carlos Carvalho se era a fractura interna do menisco e as duas hérnias que o faziam suar tanto... ao JF e a Raim porque é que ficaram no topo da mesa junto ao varão... ao Menor que Continua Desesperado à Procura dos Seus Pais porque é que lhe tiveram que segurar nas mãos... ao João Marcelino e ao SirHaiva porque é que elas não quiseram nada com eles...No final do jantar houve quem se sentisse mal e se deitou em cima da mesa...... dizem que foi depois de aceitar de presente um bolo envenenado da Corpetinho Vermelho...... tendo sido confortado por todos os presentes, principalmente depois de ter corrido o risco de engolir um piercing.Várias vezes ao longo da noite a malta em coro carpiu por ele:- 1, 2, 3... Uuuuuuh... Uuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuh...Li o poema dedicado pelo Dom OrCa ao Jorge Costa:"JORGE COSTA DEU À DITAJorge Costa deu à ditae na vida cambalhotaque a vida é filha da outrae não vai lá numa tretafoi o Jorge noutro trotefino de trato e alegretegosta de deitar dichoteonde quer que o nariz metaaqui - ali - acoládeste Jorge sinaleirodir-se-á que mais não dámas quanto dá é inteironem lamúria nem garrotenem asneira se cometaque lá vai Jorge a reboquecéus afora num cometacuidado c’o abrasãocom tanta luz entre as partesque tu partes, maganãop’ra outro estar, outras artese não são boas nem másnem melhores, tudo é diferenteno caminho em que tu vásseja por trás ou p’la frenteou experimenta de ladosabes como é, de cernelhasorve-lhe cada bocadoenquanto a pele não se engelhamas mesmo engelhadinhoencortiçado e trementesorve a vida qual bom vinhocom o que te vier ao dentepois sei-te bem artesãode palavras quais chamuçasfunde-te lá com a Sãoe à vida... vai-lhe às fuças!"Foram-lhe também oferecidas seis revistas (Gina, Erotica, TopSex e outras... ainda dentro de capas plastificadas) que ele bem quis deixar em cima da mesa ao ir-se embora, mas a malta não deixou!Todos menos o fotógrafo à saída do restaurante.Terminámos deliciando a vista e os estômagos com o «bolo de divórcio», culinarizado pela Celeste e com mão-de-obra (adivinhem em quê) do Rafaelitolindo.O Raim, com a sua máquina fotográfica que vê o que outros nem sonham, registou a última imagem do Jorge Costa antes de ele ter desaparecido em combate.

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