acoutinhoviana: A CASA DOS CORDOEIROS --------Apontamentos de há alguns anos

25-03-2019
marcar artigo

A CASA DOS CORDOEIROS

                                                                           
             Apontamentos de há alguns anos

A Casa dos Cordoeiros foi sempre conhecida como uma
grande casa da terra. Os Cordoeiros eram muito conhecidos, uma casa forte e
rica.

Dizem que tinha a ver com uma cordoaria, mas também
consta que esta família recebeu o nome de “Cordoeiros” por se dedicar ao
contrabando de cordas espanholas que vinham de barco pelo mar, subindo o Rio
Lima até ao poço Tranquinho, onde a mercadoria era desembarcada e depois
negociada...

O Cordoeiro deveria ter nascido em 1699, na casa onde
hoje vive o Francisco do Cordoeiro. Aí viveu o Manuel Alves Cordas e só em fins
do séc. XVIII, os Coutinhos chegaram a Mazarefes. Seria alcunha? Deixando a
alcunha “Cordoeiros”, naturalmente ligada ao negócio de cordas, vindas ou não
de Espanha, de contrabando ou não, o que é certo é que esta casa é a Casa dos
Coutinhos e os Coutinhos chegaram a Mazarefes vindos de Alvarães, de Vila de
Punhe, de Vila Fria e de Darque. No entanto, os actuais Coutinhos são todos
Cordoeiros, na sua origem de Alvarães…

A Casa dos Cordoeiros da Capela apareceu depois, ou
porque desenvolveram o negócio e se fizeram mais ricos ou por outro motivo que
se desconhece.

O negócio das cordas foi anterior e veio de outras
famílias. Já referi o Manuel Alves Cordas, e outro, é o Manuel Luís Gandra, o
Cordoeiro, que casou em Mazarefes, em 1838 com Rosa, filha de José de Araújo
Coutinho.

Os Coutinhos que hoje existem vão todos entroncar no
casamento de Domingos de Araújo Coutinho, de Vila de Punhe, com Josefa Soares,
de Darque. O filho deste casal, José de Araújo Coutinho, foi o “Cordoeiro” por
excelência, pois possuía uma Cordoaria em Viana, tendo grande sucesso neste
negócio. Casou em 1802, com Maria Rodrigues, filha de Francisco Rodrigues de
Carvalho e Teresa Rodrigues, das Boas Novas. Deste matrimónio nasceram 9
filhos, a Maria (1804), o Manuel (1807) foi abade de Tenões, em Braga, e um
benfeitor da Caridade e do Lar de Santa Teresa, em Viana, o Francisco (1810),
Alexandre (1813), a Ana (1815), Rosa (1816), Ana (1820), Inês (1822) e José
Rodrigues de Araújo Coutinho (1826).

O Francisco casou com
Teresa Rodrigues, filha de Francisco António de Matos e Teresa Rodrigues. Foi
pai de 7 filhos: O José de Araújo Coutinho (1835), o Manuel (1835), a Maria, a
Ana (1840), a Inês (1842), a Teresa (1844) e a Rosa (1847).. O José foi Padre.
Foi ao Brasil, celebrava na Capela das Boas Novas, tendo sido autor da
reconstrução da Capela de S. Simão, no Lugar da antiga igreja paroquial. Foi
Pároco de Mazarefes, tendo falecido em 1892.

O José ficou em
casa e casou com Maria Rodrigues do Rego (de Anha). Este José Rodrigues de
Araújo Coutinho não era negociante de cordas, nem fabricante delas. Era
negociante de milho e fornecia Viana. Fazia os seus negócios nos Concelhos de
Arcos de Valdevez, Ponte da Barca e Ponte de Lima. O transporte era feito em
barco. Morreu muito novo, aos 35 anos, depois de uma coça que lhe deram
nos Arcos. Morreu em casa, em Mazarefes e deixou viúva a Maria Pinta, de Anha
(Maria Rodrigues do Rego).

Esta viúva foi madrinha do padre José Gonçalves
Damião, seu bissobrinho, neto  materno de
Rosa que casou para Darque com José Alves de Araújo e filho de uma Ana. O José
e a “Maria Pinta” tiveram 5 filhos: o
António (1866) que casou com Ana Ribeiro da Silva, da Casa dos Brasileiros
e que ficou em casa; o Alexandre
(1855) que casou para a Conchada com Maria Rodrigues da Torre, o José (1856), escrivão de direito, que
casou com Maria das Dores, em 1880, filha de João Francisco dos Reis,da casa
dos brasileiros que casou em Viana com Maria das Dores Araújo; o Manuel (1849) que era lavrador e
casou com Rosa Ribeiro, filha de José Pereira Pinto e Teresa Ribeiro, em 8 de
Dezembro de 1871, para a Casa da Castela de Cima ou Castela da Estrada.

A Inês casou em
1851, com Manuel Maciel, de Forjães, filho de Manuel Maciel e de Joana
Rodrigues Lima. Foi mãe de dois filhos, tendo um deles sido padre (deixou
geração!).

ALEXANDRE

Era lavrador e teve 10 filhos, de sua mulher, Maria
Rodrigues da Torre, a Morgada, muito rica, (dos Piscos do Monte, primos dos da
Regadia, daí o apelido “Vaz”), a saber:

1 - JOSÉ (1886)  -  
casou com a irmã do Zé da Vila, sua prima carnal, e foi pai de 8 filhos:

Manuel - Padre com
a dignidade de Monsenhor.

Madalena -  casou com o primo, filho da Casa da Vila e
deixou um filho (Manuel).

Emília -  casou com Casimiro Araújo e é mãe de duas
filhas (Mª Clara e Cecília).

Maria -  casou com António Alves Pereira, mãe de uma
filha Rosa, conhecida pela “Rosinha”.

Deolinda - casou com
o José Pitta e morreu nova sem filhos.

Rosa -  casou com o José Pitta, viúvo, seu cunhado. É
mãe de um filho (José).

José -  casado com Eulália, de Sta. Marta e pai de
uma filha  (Rosa). A Rosa casou com
Manuel Coutinho de Araújo e é mãe de de Bruno e Carina.

Alexandre – emigrou
para o Brasil, onde estudou medicina. Morreu no Recife, esmagado, quando, de
moto, ultrapassou um carro.

O José foi Presidente da Junta e Presidente da Casa do
Povo.

2 - MANUEL (1888)  - 
emigrou para o Brasil onde casou com uma alemã de nome Elisabeth. Não
tiveram filhos.

3 - PRIMO (1891) 
-  morreu em criança.

4 - DEOLINDA (1893) 
-  
casou com o primo carnal José de Araújo Coutinho, tio do actual
Francisco do Cordoeiro. Teve os seguintes filhos:

Rosinda -   casou com Manuel Sampaio de Anha e foi mãe
de duas filhas (Florinda e Fátima). A Florinda casou com José Faria e é mãe de
Nádia, José Miguel, Raquel e Cristina; a Fátima é casada com Armindo Silva e é
mãe de Rosa, Armindo e Ana  Rita. É a
Fatima que vive na casa  que foi de seus
avós.

Rosa   - 
casou com o Manuel Vaz Rodrigues de Araújo (Catrino) da Regadia, e é mãe
de 5 filhos  (Artur Claudino, Abel, Maria
da Conceição, José,  Manuel, e Maria
Olívia). O Artur casou com Maria Helena Rocha e é pai de Filipa: o Abel casou
com Maria de Fátima Pinto e é pai de Abel Filipe; a Mª da Conceição casou com
Manuel Costa e é mãe de Paulo e de Diogo; o José casou com Rosalina Maltez e é
pai de Ricardo e Patrícia; o Manuel com Rosa Coutinho e é pai de Bruno e
Catarina; e a Maria Olívia faleceu em 10/04/1969.

José  - 
casado no Brasil com Isaura Henriques e pai duma filha, de nome Jussara.

Maria -  casada com José Vaz e mãe de 2 filhos  (Ana Maria e José)

António   -   casado com a Conceição de Anha e com 5 filhos

Abel  -   O
Abel foi viver para a Casa da Maria das Dores, casada em Vila Franca e sem
filhos. Ele casou com Mª Olívia Rocha, de Santa Marta, é pai de Alberto,
solteiro; de  Maria de Fátima, casada com
Filipe Pires e mãe de Pedro e Sara.

Manuel   -  casado com
Conceição Araújo, da Regadia. Não tem filhos

5 - ANTONIO (1896) -  casou com a prima carnal Maria
Ribeiro da Silva, e foram para a Casa dos Brasileiros herdar os bens do tio
Miguel Francisco dos Reis, irmão da mãe da Maria. Foram pais de 2 filhos:

Manuel  -   casou com a
Deolinda do Monte e foi pai de 3 filhos: o Artur  (padre), o Abel (engenheiro mecânico) e a
Maria do Céu (doméstica).

Maria de Jesus  - 
casou com 18 anos com Abel de Sá Portela, de Barroselas, para onde foi
viver. Não tiveram filhos.

6 - ABEL (1898) 
-   morreu jovem
depois de ter lido a Bíblia e com perturbações por não compreender alguns dos
seus textos.

7 - MARIA (1902)  - 
casou para Anha e morreu sem filhos

8 - ROSA (1904) 
 -  
morreu solteira e sem filhos.

9 - MARTA (1906)  -  
casou com Joaquim Alves Coutinho, de Alvarães, tio do Pe. Dr. Jorge
Peixoto Coutinho. A casa onde viveu era do chefe e fundador da Banda do
Carvalho. Num ano, em 25 de Julho, quando regia a banda na festa de S.
Silvestre, em Cardielos, viu a sua casa de Mazarefes a arder, pelo que
desanimou, vendendo-a a alguém a quem o Alexandre (pai da Marta)  a comprou. A Marta  foi mãe de 5 filhos:

Deolinda -  casada com o Joaquim Araújo de Anha, pais de
2 filhas (Mª Isabel e Mª Deolinda).

Manuel  - 
casado com Rosa Rocha Alves, de Deão, a viver em Vila Franca e com 8
filhos (Elsa, Maria da Conceição, Ana Margarida, Duarte, José Alberto, Hernani
Manuel, Maria Emília e Maria do Sameiro).

Maria  - 
casada para Alvarães e mãe de 3 filhos (Mª Conceição, Mª Manuela e
Manuel)

Cândida  - 
casada com Manuel Rodrigues, de Durrães e sem filhos

 Augusta  -  
casada com Joaquim Lourenço e com 2 filhos.

10 - CONCEIÇÃO (1909) 

casou para Vila Fria com Alfredo Lima, dos Caroças e foi a última dos
irmãos a falecer, em 1999. Foi mãe de 4 filhos:

Alexandre - Coronel de Cavalaria, casado com Isabel Ribeiro e com 2 filhos (Mª
Alexandra e Gonçalo)

Augusta -  Casou com António Rego e tem 2 filhos
(Anabela e Carlos)

Cecília  - 
 casada com 
Eugénio Rocha, de Vila Franca e com 1 filho (Rui)

Manuel   -  
casou com Mª Júlia  Arriscado, e Portela Suzã, e teve 4 filhos (Carlos, Vítor, Alfredo e Mª Isabel). 

ANTONIO

 O António era
lavrador tendo casado com Ana Ribeiro da Silva, da Casa dos Brasileiros. Ficou
na casa paterna e teve também 10 filhos, a saber:

1 - ANTÓNIO (1890) – morreu criança

2 - ANTÓNIA (1890) – Morreu criança

3 - MARIA (1891) 
-   casou com o
primo carnal António e foi para a casa do tio Miguel, da Casa dos Brasileiros.

4 – ANTONIO
(1894)  -  morreu criança.

5 - ROSA (1896) 
-  ficou em casa até à morte da mãe tendo casado
António Correia. Foi mãe de:

Elvira  - 
casada com Floriano de Vila Franca e mãe de 3 filhos (Alfredo, António e
Sara). O Alfredo casou com  Anabela
Miranda e tem uma filha chamada Carolina. O António casou com  Ana Paula Talina e é pai de duas meninas: Ana
Francisca e Maria; a Sara casou com Manuel Joaquim Piedade e é mãe de Sara
Beatriz.

Maria -   casada com Constantino Liquito e mãe de 3 filhos  (Luís António, Cecilia Mª e Carlos - falecido
de acidente, em 1985).

Idalina  -  
casada com  António Coutinho de
Carvalho e mãe de 3 filhos (Mª Manuela, Anabela e José António) A Manuela casou
com José Páris; a Anabela casou com João Carlos Martins.

    6 - JOSE
(1898)  -  Ficou inicialmente em casa, mas morreu muito
novo, com uma pneumonia, talvez provocada por excessos de zelo e trabalho com o
moinho que foi do Santa Marinha.  Este
moinho é hoje de Albina Carvalho, viúva de José da Silva de Oliveira Reis, e
conhecido pelo nome “Fonte dos Anjinhos”. Como acima se refere, o José morreu
cedo, mas ainda foi pai de 4 filhos:

António  -  casado com Olívia, de Vila Franca. Não teve
filhos mas herdou a Casa  de seu avô
António.

Manuel  -  casado e com 2
filhos: O José e a Ana Maria. Faleceu em 2000, na África do Sul. O seu filho
José tinha morrido já  fulminado por uma
faísca.  Laurinda -   casada com Bernardino Jácome, de Vila Franca,
e mãe de 2 filhas: a Elvira e a Albertina. A Elvira casou com o Agostinho Manso
e tem 2 filhos: o Fábio e o Adolfo. A Maria Albertina casou com Adolfo Azevedo
e foi mãe de 2 filhas (a Sílvia, jovem estudante que morreu de um acidente de
carro e deixou um testemunho religioso muito forte e a Ariana)

Elvira  - 
casada com Bernardino Pequeno e com 4 filhos: . Augusto, Manuel, Maria
do Céu e Emídio.

7 - LAURA (1902) 
-  casou para Anha, com António Silva, e teve 5 filhos

Rosa  -  casou com 
Manuel Faria,  sendo mãe de 3
filhos  (Alzira, Judite e António Manuel)

Manuel  -   Emigrou para França, tendo casado com Maria
Pintado, de quem teve dois filhos (Filipe e Isabel). Mais tarde enviuvou tendo
casado segunda vez com Anie, de nacionalidade

Maria  - 
ficou solteira

António  -  Tirou
o curso do Magistério Primário mas acabou por emigrar para França, onde
casou.  Além de um filho deste casamento,
tem uma  filha em Portugal, que vive em
Anha  (Mª da Luz).  

Lucinda  -   casada com José Marinho e mãe de 3 filhas
(Rosa Maria, Lúcia e Mª Helena).

8 - ANTONIA (1903) 
-   morreu criança,

9 - ALBINA (1904) 
-   morreu cedo.

 10 -
ALEXANDRE (1905)  -  morreu cedo.

 11 - ANA
(1907)  - 
 casou com Alfredo Correia,
irmão do cunhado António Correia. Teve uma filha, de nome Maria, casada e com
dois filhos. Vivem no Barreiro.

MANUEL

Casou com Rosa Ribeiro, em 1871. Teve 4 filhos.

1 - FRANCISCO - casou com
Teresa Maciel de Matos, de Castelo de Neiva, filha de Francisco António de
Matos e de Antónia da Piedade de Passos Pereira Maciel e madrinha da Antónia
Rodrigues de Araújo (Catrina), vindo para a Casa da Castela de Baixo.

2 - JOSE - foi Padre
e Prior de Anha, imprimindo ao seu trabalho tal carácter e dignidade que ainda
hoje se fala com saudade do velho Prior d’Anha. Consta deste prior que, na
República, celebrava missa com a pistola sobre o altar!... Em 1950 celebrou as
Bodas de Ouro Sacerdotais, pois tinha sido ordenado em 25.03.1900.

3 - ROSA (1885) -
casou em 1910 com um irmão do Abade Francisco António de Matos e ficou na Casa
da Castela da Estrada. O marido chamava-se António Francisco de Matos e foram
pais de 4 filhas: Maria,
Cecília, Ermelinda e Emília.

Maria  -   casada
com António Cunha e mãe de 4 filhos: Marina, José Maria, Cecília e Manuel.

Cecília  -  casada com
Cândido Carriço e sem filhos

Emília  - 
casada com o Avelino Pita indo residir 
em Vila Fria e mãe de 4 filhos

Ermelinda  - casada com Torcato Coutinho, em Anha foi
mãe de uma filha.

4 - DOMINGOS  -  O
Domingos, conhecido por Domingos do Pinto (da Igreja), por ser irmão do Prior
d’Anha e era também  “Pinto” por ser neto
do José P. Pinto. Casou com a Emília, que era irmã do Padre João Matos, de Vila
Franca, e do Dr. João de Matos (o homem do Estádio Vianense).

JOSÉ

O José foi Louvado, Juíz de Paz e escrivão de direito.
Casado com Maria das Dores Araújo (irmã do Manuel da Vila, pai do Zé da Vila e
avô do Avelino da Vila), de Viana, filha de João F. dos Reis e Maria das Dores
Araújo. Do casamento resultaram os seguintes filhos: a Maria (1881), a Rosa
(1883), o João e o José (1888), o João (1890), a Ana (1893), a Emília (1897), o
Manuel (1901)

Maria  - 
casou para Vila Franca e não teve filhos.

Rosa  -  
casou com Manuel Rodrigues de Araújo (Catrino) e foi viver para a casa
junto do Cruzeiro. Foi mãe de 3 filhos (Maria, Manuel e José). O Manuel que
ficou solteiro; o José que casou na Argentina com Helena, uma Portuguesa e teve
dois filhos, um falecido e o Sérgio; a Maria, conhecida pela Quinhas dos
Catrinos que morreu cancerosa e relativamente nova, casada com um primo, o
Francisco Coutinho de Carvalho e mãe de Fernanda, Avelino, António,  Manuel, Sara e Elisabete que faleceu com 3
meses. A Fernanda casou com João Manuel Gonçalves e é mãe de Bruno e Hugo; o
Avelino com Olívia de Barros e é pai de Raquel e Ana; o António Alberto é
solteiro; a Sara casou com Manuel Jorge e é mãe de Marta; o Manuel António
gémeo casou com Rosa e sem filhos.

João  -  
morreu de doença.

José  -  
casou com a prima Deolinda, filha do tio Alexandre da Conchada e viveram
na casa conhecida pela “Casa da Tia Deolinda”, 
por a ter recebido do pai que a tinha comprado ao irmão Francisco,
falecido na Maia.

João  -  
casou com a Emília das Deiras, irmã de João Rodrigues Carvalho, ou seja,
com uma cunhada da irmã Emília. Tiveram 8 filhos (Francisco, João, Dores,
Emília, Ana, Gracinda, Maria e José).

O Francisco ficou em casa, casando com uma Alice
Taborda Jácome de Vila Franca e é pai de: João, Albertina, Maria das Dores,
Maria de Lurdes e Fernanda). O João casou com Fátima Afonso de Fafe e tem 3
filhos: João, Patric e Filipe; a Albertina casou com Joaquim Barreto e é pai de
David; a Maria das Dores com Manuel Costa, de Barcelos e  é mãe de Michel e Filipe; a Maria de Lurdes
com José Augusto Ribeiro e é mãe de Sofia e Paulina; e a Fernanda, casada com
Carlos Vieira de Valença, é mãe de Susana e Daniela.

 a Dores  casou com Manuel Rocha, mãe de Avelino e José
Jorge);

o João  casou
para Vila Fria com a prima Lurdes de Deão é pai de Nazaré, Maria, José João);

a Emília casou para Vila Franca,

 a Ana  casou com José Liquito e é mãe de Isabel e
José;

 a Gracinda
casou com Graciano Forte e é mãe de Manuel e Maria Olívia.

 a Maria morreu
sem filhos depois de ter casado com Luís Viana de Sabariz ( o Judas),

o José com Deolinda do Rego de Anha para onde foi
viver e é pai de José, António, Maria Luísa, Maria Olívia.

Ana - casou para
Deão com João Alves Pedra. Deste casamento nasceram 7 filhos: Manuel, Maria,
Emília, Ana Francisco, João e Lurdes. A Maria – Casou com Eugénio
Silva, Major, e foi mãe de 5 filhos: Isídro, Eugénio, Odete, Marília, e
Elisabete. A Emília casou com Adriano Carvalho 
e é mãe de 5 filhos: Ana, João, Joel, Jandira e Zulima. A Ana casou com
José Rocha e é mãe de 5 filhos: Eugénio, Agostinho, Ana Maria, Agonia e Leonel
que casou com Isabel Fernandes e já tem uma filha – a Síntia. O Francisco casou
com Maria do Céu Ramos, de Vila Flor,e tem 2 filhos: A Marisa e a Denise. O João
casou com Rosa Carneiro e não tem filhos. A Lurdes casou com João Coutinho e é
mãe de 3 filhos: Maria, Nazaré e José.

Emília  - 
casou com o primo João Rodrigues de Carvalho, conhecido por “João Deira”,
e foi mãe de 4 filhos (Francisco, Luzia, 
António e João). O
Francisco vai para os Catrinos e tem filhos; o António para os Cordoeiros por
casamento com a Idalina, neta de Ana Ribeiro da Silva, da Casa dos Brasileiros
e tem 3 filhos:  e a Luzia casa
com Avelino Reis da antiga  Casa dos
Brasileiros, conhecido pelo Avelino da Vila e é pai de 4 filhos. O João ficou
na casa e casou com Maria Dias e é pai de 2 filhos: Paulo e Carlos.

Manuel  -  Emigrou para
França. 

 e o Francisco (1852) que fez teologia no seminário
e tendo abandonado os estudos casou com uma fidalga Alpoim, de Vila Fria. Foi
morar para o Porto, pois era chefe de finanças em Rio Tinto, onde faleceu, em
1906. (?)

FRANCISCO

Foi conhecido por “O estudante” porque estudou para
Padre. Chegou a Teologia. Não acabou os estudos e fez-se escrivão de direito.
Casou com Rosa Cândida Alpoim da Silva Menezes, fidalga de Vila Fria, em
23/11/1882. Faleceu em Rio Tinto em 1906 com de um casal de filhos Vila de
Barreiros da Maia. A filha, segundo dizia Monsenhor Vaz Coutinho, teria casado
em Inglaterra com um na filho de D. Carlos. Na altura era Chefe da Repartição
de Finanças, sendo tão bem conceituado que todo o comércio da Vila fechou na hora
do seu funeral. Qual o nome da filha  não
descobri. Um filho de nome António foi baptizado em Mazarefes no ano de 1884.
Foi o Francisco que construiu a casa onde depois habitaram os sobrinhos:
Deolinda, filha do irmão Alexandre e o José, filho do irmão José, que se haviam
consorciado. A referida casa passou para eles depois de ali ter funcionado uma
Escola e de ter sido comprada pelo irmão Alexandre. Foi o irmão Alexandre que comprou a casa para a dar à filha. Hoje habita
nela a Fátima, neta da Deolinda e filha da Rosinda, portanto bissobrinnha do
Francisco.

Os Cordoeiros nunca tiveram entre os irmãos as
melhores relações. O José, Louvado, casou com uma irmã do Manuel da Vila, o
António casou com uma irmã do Tio Miguel Brasileiro, o Alexandre casou com a
“Pisquinha”, Maria Rodrigues da Torre, filha do Zé do Pisco do Monte, José
Rodrigues Vaz, era a Morgada...para não haver “colheres a partir” ficava tudo
na casa.

Assim já tinha sido com os seus antepassados e assim
continuava... e os Cordoeiros recolhidos no seu orgulho de serem quem eram,
ricos... o Alexandre, por ter casado com a Morgada, a mais poderosa em teres e
haveres, nunca “passou cartão” aos outros irmãos. Tudo bem, mas...havia sempre
um senão...que alguns percebiam como “não passar cartão”, por isso nem os
irmãos, nem os primos se davam lá muito bem...

As coisas agravaram-se com o casamento do António,
filho do Alexandre com a Maria, filha do António Cordoeiro porque o pai da
Maria e o irmão José procuravam outro casamento para engordar riqueza reunida
na casa dos Brasileiros, mas o Alexandre, isolado e perspicaz, conseguiu que o
filho vencesse na conquista da amada, sua prima carnal, retirando-a ao primo
João do Cordoeiro, desfazendo os projectos dos Tios José e António.

O Bisavô António do Cordoeiro não gostou nada e nunca
mais o tio-sogro e o sobrinho-genro se deram bem… Aí as zangas foram mais
manifestas e talvez o equilíbrio estivesse na atitude do Louvado, o José do
Cordoeiro, que não ligou grande importância, ou pelo menos, não o manifestou.

Todos os Cordoeiros sempre foram homens de dinheiro e
o Bisavô António manteve também essa hegemonia. Nunca deixou a chave por mão
alheia e, hoje, a casa já não está na mão da família. É da viúva do “António da
Capela” seu filho, que não deixou geração. Esta casa é a nova porque para mim
os Cordoeiros velhos eram da casa mais acima, a casa onde hoje vive o Francisco
do Cordoeiro, a Casa do Alambique.

A CASA DOS CORDOEIROS

                                                                           
             Apontamentos de há alguns anos

A Casa dos Cordoeiros foi sempre conhecida como uma
grande casa da terra. Os Cordoeiros eram muito conhecidos, uma casa forte e
rica.

Dizem que tinha a ver com uma cordoaria, mas também
consta que esta família recebeu o nome de “Cordoeiros” por se dedicar ao
contrabando de cordas espanholas que vinham de barco pelo mar, subindo o Rio
Lima até ao poço Tranquinho, onde a mercadoria era desembarcada e depois
negociada...

O Cordoeiro deveria ter nascido em 1699, na casa onde
hoje vive o Francisco do Cordoeiro. Aí viveu o Manuel Alves Cordas e só em fins
do séc. XVIII, os Coutinhos chegaram a Mazarefes. Seria alcunha? Deixando a
alcunha “Cordoeiros”, naturalmente ligada ao negócio de cordas, vindas ou não
de Espanha, de contrabando ou não, o que é certo é que esta casa é a Casa dos
Coutinhos e os Coutinhos chegaram a Mazarefes vindos de Alvarães, de Vila de
Punhe, de Vila Fria e de Darque. No entanto, os actuais Coutinhos são todos
Cordoeiros, na sua origem de Alvarães…

A Casa dos Cordoeiros da Capela apareceu depois, ou
porque desenvolveram o negócio e se fizeram mais ricos ou por outro motivo que
se desconhece.

O negócio das cordas foi anterior e veio de outras
famílias. Já referi o Manuel Alves Cordas, e outro, é o Manuel Luís Gandra, o
Cordoeiro, que casou em Mazarefes, em 1838 com Rosa, filha de José de Araújo
Coutinho.

Os Coutinhos que hoje existem vão todos entroncar no
casamento de Domingos de Araújo Coutinho, de Vila de Punhe, com Josefa Soares,
de Darque. O filho deste casal, José de Araújo Coutinho, foi o “Cordoeiro” por
excelência, pois possuía uma Cordoaria em Viana, tendo grande sucesso neste
negócio. Casou em 1802, com Maria Rodrigues, filha de Francisco Rodrigues de
Carvalho e Teresa Rodrigues, das Boas Novas. Deste matrimónio nasceram 9
filhos, a Maria (1804), o Manuel (1807) foi abade de Tenões, em Braga, e um
benfeitor da Caridade e do Lar de Santa Teresa, em Viana, o Francisco (1810),
Alexandre (1813), a Ana (1815), Rosa (1816), Ana (1820), Inês (1822) e José
Rodrigues de Araújo Coutinho (1826).

O Francisco casou com
Teresa Rodrigues, filha de Francisco António de Matos e Teresa Rodrigues. Foi
pai de 7 filhos: O José de Araújo Coutinho (1835), o Manuel (1835), a Maria, a
Ana (1840), a Inês (1842), a Teresa (1844) e a Rosa (1847).. O José foi Padre.
Foi ao Brasil, celebrava na Capela das Boas Novas, tendo sido autor da
reconstrução da Capela de S. Simão, no Lugar da antiga igreja paroquial. Foi
Pároco de Mazarefes, tendo falecido em 1892.

O José ficou em
casa e casou com Maria Rodrigues do Rego (de Anha). Este José Rodrigues de
Araújo Coutinho não era negociante de cordas, nem fabricante delas. Era
negociante de milho e fornecia Viana. Fazia os seus negócios nos Concelhos de
Arcos de Valdevez, Ponte da Barca e Ponte de Lima. O transporte era feito em
barco. Morreu muito novo, aos 35 anos, depois de uma coça que lhe deram
nos Arcos. Morreu em casa, em Mazarefes e deixou viúva a Maria Pinta, de Anha
(Maria Rodrigues do Rego).

Esta viúva foi madrinha do padre José Gonçalves
Damião, seu bissobrinho, neto  materno de
Rosa que casou para Darque com José Alves de Araújo e filho de uma Ana. O José
e a “Maria Pinta” tiveram 5 filhos: o
António (1866) que casou com Ana Ribeiro da Silva, da Casa dos Brasileiros
e que ficou em casa; o Alexandre
(1855) que casou para a Conchada com Maria Rodrigues da Torre, o José (1856), escrivão de direito, que
casou com Maria das Dores, em 1880, filha de João Francisco dos Reis,da casa
dos brasileiros que casou em Viana com Maria das Dores Araújo; o Manuel (1849) que era lavrador e
casou com Rosa Ribeiro, filha de José Pereira Pinto e Teresa Ribeiro, em 8 de
Dezembro de 1871, para a Casa da Castela de Cima ou Castela da Estrada.

A Inês casou em
1851, com Manuel Maciel, de Forjães, filho de Manuel Maciel e de Joana
Rodrigues Lima. Foi mãe de dois filhos, tendo um deles sido padre (deixou
geração!).

ALEXANDRE

Era lavrador e teve 10 filhos, de sua mulher, Maria
Rodrigues da Torre, a Morgada, muito rica, (dos Piscos do Monte, primos dos da
Regadia, daí o apelido “Vaz”), a saber:

1 - JOSÉ (1886)  -  
casou com a irmã do Zé da Vila, sua prima carnal, e foi pai de 8 filhos:

Manuel - Padre com
a dignidade de Monsenhor.

Madalena -  casou com o primo, filho da Casa da Vila e
deixou um filho (Manuel).

Emília -  casou com Casimiro Araújo e é mãe de duas
filhas (Mª Clara e Cecília).

Maria -  casou com António Alves Pereira, mãe de uma
filha Rosa, conhecida pela “Rosinha”.

Deolinda - casou com
o José Pitta e morreu nova sem filhos.

Rosa -  casou com o José Pitta, viúvo, seu cunhado. É
mãe de um filho (José).

José -  casado com Eulália, de Sta. Marta e pai de
uma filha  (Rosa). A Rosa casou com
Manuel Coutinho de Araújo e é mãe de de Bruno e Carina.

Alexandre – emigrou
para o Brasil, onde estudou medicina. Morreu no Recife, esmagado, quando, de
moto, ultrapassou um carro.

O José foi Presidente da Junta e Presidente da Casa do
Povo.

2 - MANUEL (1888)  - 
emigrou para o Brasil onde casou com uma alemã de nome Elisabeth. Não
tiveram filhos.

3 - PRIMO (1891) 
-  morreu em criança.

4 - DEOLINDA (1893) 
-  
casou com o primo carnal José de Araújo Coutinho, tio do actual
Francisco do Cordoeiro. Teve os seguintes filhos:

Rosinda -   casou com Manuel Sampaio de Anha e foi mãe
de duas filhas (Florinda e Fátima). A Florinda casou com José Faria e é mãe de
Nádia, José Miguel, Raquel e Cristina; a Fátima é casada com Armindo Silva e é
mãe de Rosa, Armindo e Ana  Rita. É a
Fatima que vive na casa  que foi de seus
avós.

Rosa   - 
casou com o Manuel Vaz Rodrigues de Araújo (Catrino) da Regadia, e é mãe
de 5 filhos  (Artur Claudino, Abel, Maria
da Conceição, José,  Manuel, e Maria
Olívia). O Artur casou com Maria Helena Rocha e é pai de Filipa: o Abel casou
com Maria de Fátima Pinto e é pai de Abel Filipe; a Mª da Conceição casou com
Manuel Costa e é mãe de Paulo e de Diogo; o José casou com Rosalina Maltez e é
pai de Ricardo e Patrícia; o Manuel com Rosa Coutinho e é pai de Bruno e
Catarina; e a Maria Olívia faleceu em 10/04/1969.

José  - 
casado no Brasil com Isaura Henriques e pai duma filha, de nome Jussara.

Maria -  casada com José Vaz e mãe de 2 filhos  (Ana Maria e José)

António   -   casado com a Conceição de Anha e com 5 filhos

Abel  -   O
Abel foi viver para a Casa da Maria das Dores, casada em Vila Franca e sem
filhos. Ele casou com Mª Olívia Rocha, de Santa Marta, é pai de Alberto,
solteiro; de  Maria de Fátima, casada com
Filipe Pires e mãe de Pedro e Sara.

Manuel   -  casado com
Conceição Araújo, da Regadia. Não tem filhos

5 - ANTONIO (1896) -  casou com a prima carnal Maria
Ribeiro da Silva, e foram para a Casa dos Brasileiros herdar os bens do tio
Miguel Francisco dos Reis, irmão da mãe da Maria. Foram pais de 2 filhos:

Manuel  -   casou com a
Deolinda do Monte e foi pai de 3 filhos: o Artur  (padre), o Abel (engenheiro mecânico) e a
Maria do Céu (doméstica).

Maria de Jesus  - 
casou com 18 anos com Abel de Sá Portela, de Barroselas, para onde foi
viver. Não tiveram filhos.

6 - ABEL (1898) 
-   morreu jovem
depois de ter lido a Bíblia e com perturbações por não compreender alguns dos
seus textos.

7 - MARIA (1902)  - 
casou para Anha e morreu sem filhos

8 - ROSA (1904) 
 -  
morreu solteira e sem filhos.

9 - MARTA (1906)  -  
casou com Joaquim Alves Coutinho, de Alvarães, tio do Pe. Dr. Jorge
Peixoto Coutinho. A casa onde viveu era do chefe e fundador da Banda do
Carvalho. Num ano, em 25 de Julho, quando regia a banda na festa de S.
Silvestre, em Cardielos, viu a sua casa de Mazarefes a arder, pelo que
desanimou, vendendo-a a alguém a quem o Alexandre (pai da Marta)  a comprou. A Marta  foi mãe de 5 filhos:

Deolinda -  casada com o Joaquim Araújo de Anha, pais de
2 filhas (Mª Isabel e Mª Deolinda).

Manuel  - 
casado com Rosa Rocha Alves, de Deão, a viver em Vila Franca e com 8
filhos (Elsa, Maria da Conceição, Ana Margarida, Duarte, José Alberto, Hernani
Manuel, Maria Emília e Maria do Sameiro).

Maria  - 
casada para Alvarães e mãe de 3 filhos (Mª Conceição, Mª Manuela e
Manuel)

Cândida  - 
casada com Manuel Rodrigues, de Durrães e sem filhos

 Augusta  -  
casada com Joaquim Lourenço e com 2 filhos.

10 - CONCEIÇÃO (1909) 

casou para Vila Fria com Alfredo Lima, dos Caroças e foi a última dos
irmãos a falecer, em 1999. Foi mãe de 4 filhos:

Alexandre - Coronel de Cavalaria, casado com Isabel Ribeiro e com 2 filhos (Mª
Alexandra e Gonçalo)

Augusta -  Casou com António Rego e tem 2 filhos
(Anabela e Carlos)

Cecília  - 
 casada com 
Eugénio Rocha, de Vila Franca e com 1 filho (Rui)

Manuel   -  
casou com Mª Júlia  Arriscado, e Portela Suzã, e teve 4 filhos (Carlos, Vítor, Alfredo e Mª Isabel). 

ANTONIO

 O António era
lavrador tendo casado com Ana Ribeiro da Silva, da Casa dos Brasileiros. Ficou
na casa paterna e teve também 10 filhos, a saber:

1 - ANTÓNIO (1890) – morreu criança

2 - ANTÓNIA (1890) – Morreu criança

3 - MARIA (1891) 
-   casou com o
primo carnal António e foi para a casa do tio Miguel, da Casa dos Brasileiros.

4 – ANTONIO
(1894)  -  morreu criança.

5 - ROSA (1896) 
-  ficou em casa até à morte da mãe tendo casado
António Correia. Foi mãe de:

Elvira  - 
casada com Floriano de Vila Franca e mãe de 3 filhos (Alfredo, António e
Sara). O Alfredo casou com  Anabela
Miranda e tem uma filha chamada Carolina. O António casou com  Ana Paula Talina e é pai de duas meninas: Ana
Francisca e Maria; a Sara casou com Manuel Joaquim Piedade e é mãe de Sara
Beatriz.

Maria -   casada com Constantino Liquito e mãe de 3 filhos  (Luís António, Cecilia Mª e Carlos - falecido
de acidente, em 1985).

Idalina  -  
casada com  António Coutinho de
Carvalho e mãe de 3 filhos (Mª Manuela, Anabela e José António) A Manuela casou
com José Páris; a Anabela casou com João Carlos Martins.

    6 - JOSE
(1898)  -  Ficou inicialmente em casa, mas morreu muito
novo, com uma pneumonia, talvez provocada por excessos de zelo e trabalho com o
moinho que foi do Santa Marinha.  Este
moinho é hoje de Albina Carvalho, viúva de José da Silva de Oliveira Reis, e
conhecido pelo nome “Fonte dos Anjinhos”. Como acima se refere, o José morreu
cedo, mas ainda foi pai de 4 filhos:

António  -  casado com Olívia, de Vila Franca. Não teve
filhos mas herdou a Casa  de seu avô
António.

Manuel  -  casado e com 2
filhos: O José e a Ana Maria. Faleceu em 2000, na África do Sul. O seu filho
José tinha morrido já  fulminado por uma
faísca.  Laurinda -   casada com Bernardino Jácome, de Vila Franca,
e mãe de 2 filhas: a Elvira e a Albertina. A Elvira casou com o Agostinho Manso
e tem 2 filhos: o Fábio e o Adolfo. A Maria Albertina casou com Adolfo Azevedo
e foi mãe de 2 filhas (a Sílvia, jovem estudante que morreu de um acidente de
carro e deixou um testemunho religioso muito forte e a Ariana)

Elvira  - 
casada com Bernardino Pequeno e com 4 filhos: . Augusto, Manuel, Maria
do Céu e Emídio.

7 - LAURA (1902) 
-  casou para Anha, com António Silva, e teve 5 filhos

Rosa  -  casou com 
Manuel Faria,  sendo mãe de 3
filhos  (Alzira, Judite e António Manuel)

Manuel  -   Emigrou para França, tendo casado com Maria
Pintado, de quem teve dois filhos (Filipe e Isabel). Mais tarde enviuvou tendo
casado segunda vez com Anie, de nacionalidade

Maria  - 
ficou solteira

António  -  Tirou
o curso do Magistério Primário mas acabou por emigrar para França, onde
casou.  Além de um filho deste casamento,
tem uma  filha em Portugal, que vive em
Anha  (Mª da Luz).  

Lucinda  -   casada com José Marinho e mãe de 3 filhas
(Rosa Maria, Lúcia e Mª Helena).

8 - ANTONIA (1903) 
-   morreu criança,

9 - ALBINA (1904) 
-   morreu cedo.

 10 -
ALEXANDRE (1905)  -  morreu cedo.

 11 - ANA
(1907)  - 
 casou com Alfredo Correia,
irmão do cunhado António Correia. Teve uma filha, de nome Maria, casada e com
dois filhos. Vivem no Barreiro.

MANUEL

Casou com Rosa Ribeiro, em 1871. Teve 4 filhos.

1 - FRANCISCO - casou com
Teresa Maciel de Matos, de Castelo de Neiva, filha de Francisco António de
Matos e de Antónia da Piedade de Passos Pereira Maciel e madrinha da Antónia
Rodrigues de Araújo (Catrina), vindo para a Casa da Castela de Baixo.

2 - JOSE - foi Padre
e Prior de Anha, imprimindo ao seu trabalho tal carácter e dignidade que ainda
hoje se fala com saudade do velho Prior d’Anha. Consta deste prior que, na
República, celebrava missa com a pistola sobre o altar!... Em 1950 celebrou as
Bodas de Ouro Sacerdotais, pois tinha sido ordenado em 25.03.1900.

3 - ROSA (1885) -
casou em 1910 com um irmão do Abade Francisco António de Matos e ficou na Casa
da Castela da Estrada. O marido chamava-se António Francisco de Matos e foram
pais de 4 filhas: Maria,
Cecília, Ermelinda e Emília.

Maria  -   casada
com António Cunha e mãe de 4 filhos: Marina, José Maria, Cecília e Manuel.

Cecília  -  casada com
Cândido Carriço e sem filhos

Emília  - 
casada com o Avelino Pita indo residir 
em Vila Fria e mãe de 4 filhos

Ermelinda  - casada com Torcato Coutinho, em Anha foi
mãe de uma filha.

4 - DOMINGOS  -  O
Domingos, conhecido por Domingos do Pinto (da Igreja), por ser irmão do Prior
d’Anha e era também  “Pinto” por ser neto
do José P. Pinto. Casou com a Emília, que era irmã do Padre João Matos, de Vila
Franca, e do Dr. João de Matos (o homem do Estádio Vianense).

JOSÉ

O José foi Louvado, Juíz de Paz e escrivão de direito.
Casado com Maria das Dores Araújo (irmã do Manuel da Vila, pai do Zé da Vila e
avô do Avelino da Vila), de Viana, filha de João F. dos Reis e Maria das Dores
Araújo. Do casamento resultaram os seguintes filhos: a Maria (1881), a Rosa
(1883), o João e o José (1888), o João (1890), a Ana (1893), a Emília (1897), o
Manuel (1901)

Maria  - 
casou para Vila Franca e não teve filhos.

Rosa  -  
casou com Manuel Rodrigues de Araújo (Catrino) e foi viver para a casa
junto do Cruzeiro. Foi mãe de 3 filhos (Maria, Manuel e José). O Manuel que
ficou solteiro; o José que casou na Argentina com Helena, uma Portuguesa e teve
dois filhos, um falecido e o Sérgio; a Maria, conhecida pela Quinhas dos
Catrinos que morreu cancerosa e relativamente nova, casada com um primo, o
Francisco Coutinho de Carvalho e mãe de Fernanda, Avelino, António,  Manuel, Sara e Elisabete que faleceu com 3
meses. A Fernanda casou com João Manuel Gonçalves e é mãe de Bruno e Hugo; o
Avelino com Olívia de Barros e é pai de Raquel e Ana; o António Alberto é
solteiro; a Sara casou com Manuel Jorge e é mãe de Marta; o Manuel António
gémeo casou com Rosa e sem filhos.

João  -  
morreu de doença.

José  -  
casou com a prima Deolinda, filha do tio Alexandre da Conchada e viveram
na casa conhecida pela “Casa da Tia Deolinda”, 
por a ter recebido do pai que a tinha comprado ao irmão Francisco,
falecido na Maia.

João  -  
casou com a Emília das Deiras, irmã de João Rodrigues Carvalho, ou seja,
com uma cunhada da irmã Emília. Tiveram 8 filhos (Francisco, João, Dores,
Emília, Ana, Gracinda, Maria e José).

O Francisco ficou em casa, casando com uma Alice
Taborda Jácome de Vila Franca e é pai de: João, Albertina, Maria das Dores,
Maria de Lurdes e Fernanda). O João casou com Fátima Afonso de Fafe e tem 3
filhos: João, Patric e Filipe; a Albertina casou com Joaquim Barreto e é pai de
David; a Maria das Dores com Manuel Costa, de Barcelos e  é mãe de Michel e Filipe; a Maria de Lurdes
com José Augusto Ribeiro e é mãe de Sofia e Paulina; e a Fernanda, casada com
Carlos Vieira de Valença, é mãe de Susana e Daniela.

 a Dores  casou com Manuel Rocha, mãe de Avelino e José
Jorge);

o João  casou
para Vila Fria com a prima Lurdes de Deão é pai de Nazaré, Maria, José João);

a Emília casou para Vila Franca,

 a Ana  casou com José Liquito e é mãe de Isabel e
José;

 a Gracinda
casou com Graciano Forte e é mãe de Manuel e Maria Olívia.

 a Maria morreu
sem filhos depois de ter casado com Luís Viana de Sabariz ( o Judas),

o José com Deolinda do Rego de Anha para onde foi
viver e é pai de José, António, Maria Luísa, Maria Olívia.

Ana - casou para
Deão com João Alves Pedra. Deste casamento nasceram 7 filhos: Manuel, Maria,
Emília, Ana Francisco, João e Lurdes. A Maria – Casou com Eugénio
Silva, Major, e foi mãe de 5 filhos: Isídro, Eugénio, Odete, Marília, e
Elisabete. A Emília casou com Adriano Carvalho 
e é mãe de 5 filhos: Ana, João, Joel, Jandira e Zulima. A Ana casou com
José Rocha e é mãe de 5 filhos: Eugénio, Agostinho, Ana Maria, Agonia e Leonel
que casou com Isabel Fernandes e já tem uma filha – a Síntia. O Francisco casou
com Maria do Céu Ramos, de Vila Flor,e tem 2 filhos: A Marisa e a Denise. O João
casou com Rosa Carneiro e não tem filhos. A Lurdes casou com João Coutinho e é
mãe de 3 filhos: Maria, Nazaré e José.

Emília  - 
casou com o primo João Rodrigues de Carvalho, conhecido por “João Deira”,
e foi mãe de 4 filhos (Francisco, Luzia, 
António e João). O
Francisco vai para os Catrinos e tem filhos; o António para os Cordoeiros por
casamento com a Idalina, neta de Ana Ribeiro da Silva, da Casa dos Brasileiros
e tem 3 filhos:  e a Luzia casa
com Avelino Reis da antiga  Casa dos
Brasileiros, conhecido pelo Avelino da Vila e é pai de 4 filhos. O João ficou
na casa e casou com Maria Dias e é pai de 2 filhos: Paulo e Carlos.

Manuel  -  Emigrou para
França. 

 e o Francisco (1852) que fez teologia no seminário
e tendo abandonado os estudos casou com uma fidalga Alpoim, de Vila Fria. Foi
morar para o Porto, pois era chefe de finanças em Rio Tinto, onde faleceu, em
1906. (?)

FRANCISCO

Foi conhecido por “O estudante” porque estudou para
Padre. Chegou a Teologia. Não acabou os estudos e fez-se escrivão de direito.
Casou com Rosa Cândida Alpoim da Silva Menezes, fidalga de Vila Fria, em
23/11/1882. Faleceu em Rio Tinto em 1906 com de um casal de filhos Vila de
Barreiros da Maia. A filha, segundo dizia Monsenhor Vaz Coutinho, teria casado
em Inglaterra com um na filho de D. Carlos. Na altura era Chefe da Repartição
de Finanças, sendo tão bem conceituado que todo o comércio da Vila fechou na hora
do seu funeral. Qual o nome da filha  não
descobri. Um filho de nome António foi baptizado em Mazarefes no ano de 1884.
Foi o Francisco que construiu a casa onde depois habitaram os sobrinhos:
Deolinda, filha do irmão Alexandre e o José, filho do irmão José, que se haviam
consorciado. A referida casa passou para eles depois de ali ter funcionado uma
Escola e de ter sido comprada pelo irmão Alexandre. Foi o irmão Alexandre que comprou a casa para a dar à filha. Hoje habita
nela a Fátima, neta da Deolinda e filha da Rosinda, portanto bissobrinnha do
Francisco.

Os Cordoeiros nunca tiveram entre os irmãos as
melhores relações. O José, Louvado, casou com uma irmã do Manuel da Vila, o
António casou com uma irmã do Tio Miguel Brasileiro, o Alexandre casou com a
“Pisquinha”, Maria Rodrigues da Torre, filha do Zé do Pisco do Monte, José
Rodrigues Vaz, era a Morgada...para não haver “colheres a partir” ficava tudo
na casa.

Assim já tinha sido com os seus antepassados e assim
continuava... e os Cordoeiros recolhidos no seu orgulho de serem quem eram,
ricos... o Alexandre, por ter casado com a Morgada, a mais poderosa em teres e
haveres, nunca “passou cartão” aos outros irmãos. Tudo bem, mas...havia sempre
um senão...que alguns percebiam como “não passar cartão”, por isso nem os
irmãos, nem os primos se davam lá muito bem...

As coisas agravaram-se com o casamento do António,
filho do Alexandre com a Maria, filha do António Cordoeiro porque o pai da
Maria e o irmão José procuravam outro casamento para engordar riqueza reunida
na casa dos Brasileiros, mas o Alexandre, isolado e perspicaz, conseguiu que o
filho vencesse na conquista da amada, sua prima carnal, retirando-a ao primo
João do Cordoeiro, desfazendo os projectos dos Tios José e António.

O Bisavô António do Cordoeiro não gostou nada e nunca
mais o tio-sogro e o sobrinho-genro se deram bem… Aí as zangas foram mais
manifestas e talvez o equilíbrio estivesse na atitude do Louvado, o José do
Cordoeiro, que não ligou grande importância, ou pelo menos, não o manifestou.

Todos os Cordoeiros sempre foram homens de dinheiro e
o Bisavô António manteve também essa hegemonia. Nunca deixou a chave por mão
alheia e, hoje, a casa já não está na mão da família. É da viúva do “António da
Capela” seu filho, que não deixou geração. Esta casa é a nova porque para mim
os Cordoeiros velhos eram da casa mais acima, a casa onde hoje vive o Francisco
do Cordoeiro, a Casa do Alambique.

marcar artigo