Avenida Central: Erros, Gatos e Grunhos

22-03-2019
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Os esforços de Joaquim Barreto, Presidente da Câmara de Cabeceiras de Basto, para agradar aos políticos de Lisboa mereciam mais respeito - na Assembleia da República nem sabem escrever o nome da terra de onde partiram os velhinhos que foram agitar bandeiras à festa da eleição do Presidente da Câmara Municipal de Lisboa. O erro foi replicado pelo Público, o que não é propriamente surpreendente se tivermos em conta que nas redacções dos chamados "órgãos de comunicação social nacional" se conhecem melhor as travessas de Lisboa e Porto que os nomes das sedes dos municípios de Portugal.Em Braga, a paródia faz-se à custa do «cemitério de gatos com campas individuais» que o João Braga mais o Machado e o Martins instalaram nas margens do rio Este. O abandono a que entregaram o rio é tanto que, em quatro anos, nenhuma autoridade municipal se apercebera do cemitério felino.Em Vila de Nova de Famalicão, Jorge Reis-Sá lamenta «o estado a que chegaram as nossas cidades», denunciando a publicidade como o pior dano colateral do capitalismo. não é caso único, mas o repto está lançado. O caso não é único e a descrição poderia ser decalcada para o inferno visual em que transformaram Braga.Hoje foi o dia em que ganhou mediatismo o encerramento de um blogue por ordem judicial. Assim aconteceu na Póvoa de Varzim e o episódio trouxe à memória o destino do blogue bracarense «Por um Canudo» que, pejado de escritos incómodos, se eclipsou da noite para o dia.Enquanto dura a liberdade, detenhamo-nos por um instante nas palavras da jornalista Luísa Teresa Ribeiro, numa excelente dissecação aos grunhos de Portugal...


Os esforços de Joaquim Barreto, Presidente da Câmara de Cabeceiras de Basto, para agradar aos políticos de Lisboa mereciam mais respeito - na Assembleia da República nem sabem escrever o nome da terra de onde partiram os velhinhos que foram agitar bandeiras à festa da eleição do Presidente da Câmara Municipal de Lisboa. O erro foi replicado pelo Público, o que não é propriamente surpreendente se tivermos em conta que nas redacções dos chamados "órgãos de comunicação social nacional" se conhecem melhor as travessas de Lisboa e Porto que os nomes das sedes dos municípios de Portugal.Em Braga, a paródia faz-se à custa do «cemitério de gatos com campas individuais» que o João Braga mais o Machado e o Martins instalaram nas margens do rio Este. O abandono a que entregaram o rio é tanto que, em quatro anos, nenhuma autoridade municipal se apercebera do cemitério felino.Em Vila de Nova de Famalicão, Jorge Reis-Sá lamenta «o estado a que chegaram as nossas cidades», denunciando a publicidade como o pior dano colateral do capitalismo. não é caso único, mas o repto está lançado. O caso não é único e a descrição poderia ser decalcada para o inferno visual em que transformaram Braga.Hoje foi o dia em que ganhou mediatismo o encerramento de um blogue por ordem judicial. Assim aconteceu na Póvoa de Varzim e o episódio trouxe à memória o destino do blogue bracarense «Por um Canudo» que, pejado de escritos incómodos, se eclipsou da noite para o dia.Enquanto dura a liberdade, detenhamo-nos por um instante nas palavras da jornalista Luísa Teresa Ribeiro, numa excelente dissecação aos grunhos de Portugal...

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