Fénix Vermelha

13-04-2019
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Dia do Trabalhador: Milhares na rua contra o Governo

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1 de Maio, 2013

Milhares
de pessoas participaram hoje em várias cidades do país nos desfiles
comemorativos do 1.º de Maio, aproveitando as manifestações para
protestar contra as políticas de austeridade do Governo.Lisboa,
Porto, Coimbra, Faro, Évora, Ponta Delgada e Funchal foram algumas das
cidades que assinalaram o Dia do Trabalhador com os tradicionais
desfiles, que este ano foram marcados com palavras de ordem contra o
Governo.
As duas centrais sindicais organizaram em Lisboa os
desfiles, que contaram com a presença dos seus secretários-gerais e
dirigentes do Bloco de Esquerda, Partido Comunistas e Partido
Socialista.
Milhares de pessoas desfilaram entre a Rua da Palma e a
Alameda D. Afonso Henriques, em Lisboa, manifestação que terminou com o
tradicional discurso do secretário-geral do CGTP, Arménio Carlos, que
considerou este Dia do Trabalhador como um dos "maiores de sempre"
No
seu discurso, em frente à fonte luminosa da alameda, Arménio Carlos
garantiu estar "na hora deste Governo ir embora" e anunciou uma
manifestação a 25 de maio, junto ao Palácio de Belém, e um dia de
protesto nacional a 30 de maio, o feriado suspenso pelo Executivo.
À
manifestação da central sindical CGTP juntaram-se também os cerca de
cinco dezenas de jovens do Movimento MayDay, que se concentraram ao
início da tarde no Largo de Camões, em Lisboa, para assinalar o Dia do
Trabalhador e protestarem contra a precariedade e o desemprego.
Também
em Lisboa, milhares de trabalhadores, fartos de cortes e preocupados
com o futuro dos filhos, desfilar pela Avenida do Liberdade contra as
políticas do Governo, na manifestação organizada pela central sindical
UGT.
No final do desfile, o secretário-geral da UGT, Carlos Silva,
apelou à união do movimento sindical e afirmou-se disponível para o
diálogo social e político sublinhando que este depende também da
disponibilidade do Governo.
Os professores também se juntaram ao
desfile da UGT, após terem marchado entre o Ministério da Educação e o
Marquês de Pombal para exigirem uma escola pública de qualidade e
manifestarem-se contra mais cortes na educação.
Também milhares de
pessoas participaram nas comemorações do Dia do Trabalhador, na Avenida
dos Aliados, no Porto, a reivindicar mudanças de política e de Governo.
"Está
na hora deste Governo ir embora" e "no Governo e em Belém não presta
ninguém" foram algumas das palavras de ordem mais gritadas pelos
manifestantes e aos microfones da organização, a cargo da União dos
Sindicatos do Porto.
Em Évora, centenas de pessoas percorreram as
principais artérias do centro histórico em protesto contra o Governo e
as políticas de austeridade, pedindo a demissão do Executivo liderado
por Pedro Passos Coelho, num protesto promovido pela União de Sindicatos
do Distrito de Évora (USDE), afecta à CGTP.
"Está na hora do
Governo ir embora" e "chega de política de direita" foram as palavras de
ordem mais ouvidas pelas cerca de 500 pessoas que se manifestaram em
Faro contra as políticas governamentais, numa iniciativa promovida pela
União de Sindicatos do Algarve.
Cerca de meio milhar manifestou-se
hoje, em Coimbra, contra as políticas governamentais, numa iniciativa
promovida pela União de Sindicatos de Coimbra (USC), afecta à CGTP.
Provas
desportivas e recreativas marcaram as comemorações do 1.º de Maio na
cidade de Ponta Delgada, nos Açores, juntando mais turistas de um navio
de cruzeiro, do que propriamente trabalhadores que apelavam à "não
destruição do Estado Social".
No Funchal e após um desfile entre o
Largo da Assembleia Legislativa da Madeira e o Jardim Municipal do
Funchal, a União dos Sindicatos da Madeira (USAM), afecta à CGTP-In,
pediu o derrube dos governos da República e Regional e a constituição de
um novo que "respeite os direitos sociais".
Lusa/SOL

Dia do Trabalhador: Milhares na rua contra o Governo

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1 de Maio, 2013

Milhares
de pessoas participaram hoje em várias cidades do país nos desfiles
comemorativos do 1.º de Maio, aproveitando as manifestações para
protestar contra as políticas de austeridade do Governo.Lisboa,
Porto, Coimbra, Faro, Évora, Ponta Delgada e Funchal foram algumas das
cidades que assinalaram o Dia do Trabalhador com os tradicionais
desfiles, que este ano foram marcados com palavras de ordem contra o
Governo.
As duas centrais sindicais organizaram em Lisboa os
desfiles, que contaram com a presença dos seus secretários-gerais e
dirigentes do Bloco de Esquerda, Partido Comunistas e Partido
Socialista.
Milhares de pessoas desfilaram entre a Rua da Palma e a
Alameda D. Afonso Henriques, em Lisboa, manifestação que terminou com o
tradicional discurso do secretário-geral do CGTP, Arménio Carlos, que
considerou este Dia do Trabalhador como um dos "maiores de sempre"
No
seu discurso, em frente à fonte luminosa da alameda, Arménio Carlos
garantiu estar "na hora deste Governo ir embora" e anunciou uma
manifestação a 25 de maio, junto ao Palácio de Belém, e um dia de
protesto nacional a 30 de maio, o feriado suspenso pelo Executivo.
À
manifestação da central sindical CGTP juntaram-se também os cerca de
cinco dezenas de jovens do Movimento MayDay, que se concentraram ao
início da tarde no Largo de Camões, em Lisboa, para assinalar o Dia do
Trabalhador e protestarem contra a precariedade e o desemprego.
Também
em Lisboa, milhares de trabalhadores, fartos de cortes e preocupados
com o futuro dos filhos, desfilar pela Avenida do Liberdade contra as
políticas do Governo, na manifestação organizada pela central sindical
UGT.
No final do desfile, o secretário-geral da UGT, Carlos Silva,
apelou à união do movimento sindical e afirmou-se disponível para o
diálogo social e político sublinhando que este depende também da
disponibilidade do Governo.
Os professores também se juntaram ao
desfile da UGT, após terem marchado entre o Ministério da Educação e o
Marquês de Pombal para exigirem uma escola pública de qualidade e
manifestarem-se contra mais cortes na educação.
Também milhares de
pessoas participaram nas comemorações do Dia do Trabalhador, na Avenida
dos Aliados, no Porto, a reivindicar mudanças de política e de Governo.
"Está
na hora deste Governo ir embora" e "no Governo e em Belém não presta
ninguém" foram algumas das palavras de ordem mais gritadas pelos
manifestantes e aos microfones da organização, a cargo da União dos
Sindicatos do Porto.
Em Évora, centenas de pessoas percorreram as
principais artérias do centro histórico em protesto contra o Governo e
as políticas de austeridade, pedindo a demissão do Executivo liderado
por Pedro Passos Coelho, num protesto promovido pela União de Sindicatos
do Distrito de Évora (USDE), afecta à CGTP.
"Está na hora do
Governo ir embora" e "chega de política de direita" foram as palavras de
ordem mais ouvidas pelas cerca de 500 pessoas que se manifestaram em
Faro contra as políticas governamentais, numa iniciativa promovida pela
União de Sindicatos do Algarve.
Cerca de meio milhar manifestou-se
hoje, em Coimbra, contra as políticas governamentais, numa iniciativa
promovida pela União de Sindicatos de Coimbra (USC), afecta à CGTP.
Provas
desportivas e recreativas marcaram as comemorações do 1.º de Maio na
cidade de Ponta Delgada, nos Açores, juntando mais turistas de um navio
de cruzeiro, do que propriamente trabalhadores que apelavam à "não
destruição do Estado Social".
No Funchal e após um desfile entre o
Largo da Assembleia Legislativa da Madeira e o Jardim Municipal do
Funchal, a União dos Sindicatos da Madeira (USAM), afecta à CGTP-In,
pediu o derrube dos governos da República e Regional e a constituição de
um novo que "respeite os direitos sociais".
Lusa/SOL

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