PS apela à mobilização para a manifestação “em defesa da escola pública”

14-06-2016
marcar artigo

O PS emitiu esta quinta-feira um comunicado para apelar à participação na “Marcha em defesa da escola pública” no próximo dia 18, em Lisboa, iniciativa que se assume contra a conceção do ensino público como “supletivo” do privado.

O comunicado é assinado pela secretária-geral adjunta do PS, Ana Catarina Mendes, pelo líder da JS, João Torres, pela presidente do Departamento Nacional das Mulheres Socialistas, Elza Pais, assim como pelos deputados da Comissão Parlamentar de Educação e Ciência, entre os quais figura Alexandre Quintanilha.

Esta manifestação acontece após o Governo ter procedido a uma revisão dos contratos de associação entre o Estado e os ensinos privado e cooperativo, o que gerou fortes protestos por parte de professores, alunos, pais de estudantes e responsáveis desses setores afetados.

No mesmo comunicado em que se apela à mobilização dos socialistas para a manifestação, o PS salienta que a criação de uma rede de estabelecimentos públicos de ensino que cubra as necessidades de toda a população é uma exigência constitucional.

“Uma escola de qualidade, inclusiva, onde todos possam aprender mais e aprender melhor, só é possível com o reforço da escola pública. Por isso se impõe defendê-la, porque está em curso um ataque pelas forças da direita, que falam em sacrificar a escola pública e em deixar de investir na escola pública onde exista escola privada”, refere-se no documento.

Para o PS, a defesa da escola pública “convive bem com a liberdade de criar ou manter escolas particulares e cooperativas”.

“As famílias têm a liberdade de escolher essas escolas em vez das escolas públicas. O Estado não interfere no projeto educativo dessas escolas, nem na sua gestão. Os graus conferidos por essas escolas são reconhecidos. Defender a escola pública não é, pois, pôr em causa a liberdade de ensinar e de aprender”, sustenta-se no texto que é subscrito pela direção do PS.

Neste documento, o PS considera que “defender a escola pública é defender a liberdade de ensinar e de aprender para todos, seja qual for a sua condição, o seu território, as suas necessidades, as suas aspirações”.

“Porque a escola pública não evita territórios, a escola pública não escolhe alunos, a escola pública é para todos e é a única que garante igualdade de oportunidades. A escola pública é de todas as cores da democracia”, acrescenta-se no comunicado.

Continuar a ler

O PS emitiu esta quinta-feira um comunicado para apelar à participação na “Marcha em defesa da escola pública” no próximo dia 18, em Lisboa, iniciativa que se assume contra a conceção do ensino público como “supletivo” do privado.

O comunicado é assinado pela secretária-geral adjunta do PS, Ana Catarina Mendes, pelo líder da JS, João Torres, pela presidente do Departamento Nacional das Mulheres Socialistas, Elza Pais, assim como pelos deputados da Comissão Parlamentar de Educação e Ciência, entre os quais figura Alexandre Quintanilha.

Esta manifestação acontece após o Governo ter procedido a uma revisão dos contratos de associação entre o Estado e os ensinos privado e cooperativo, o que gerou fortes protestos por parte de professores, alunos, pais de estudantes e responsáveis desses setores afetados.

No mesmo comunicado em que se apela à mobilização dos socialistas para a manifestação, o PS salienta que a criação de uma rede de estabelecimentos públicos de ensino que cubra as necessidades de toda a população é uma exigência constitucional.

“Uma escola de qualidade, inclusiva, onde todos possam aprender mais e aprender melhor, só é possível com o reforço da escola pública. Por isso se impõe defendê-la, porque está em curso um ataque pelas forças da direita, que falam em sacrificar a escola pública e em deixar de investir na escola pública onde exista escola privada”, refere-se no documento.

Para o PS, a defesa da escola pública “convive bem com a liberdade de criar ou manter escolas particulares e cooperativas”.

“As famílias têm a liberdade de escolher essas escolas em vez das escolas públicas. O Estado não interfere no projeto educativo dessas escolas, nem na sua gestão. Os graus conferidos por essas escolas são reconhecidos. Defender a escola pública não é, pois, pôr em causa a liberdade de ensinar e de aprender”, sustenta-se no texto que é subscrito pela direção do PS.

Neste documento, o PS considera que “defender a escola pública é defender a liberdade de ensinar e de aprender para todos, seja qual for a sua condição, o seu território, as suas necessidades, as suas aspirações”.

“Porque a escola pública não evita territórios, a escola pública não escolhe alunos, a escola pública é para todos e é a única que garante igualdade de oportunidades. A escola pública é de todas as cores da democracia”, acrescenta-se no comunicado.

Continuar a ler

marcar artigo