Líder da CGTP acusa PR de tomar o partido da coligação de direita

14-10-2019
marcar artigo

MANUEL DE ALMEIDA

"O Presidente da República (PR) não devia tomar partido, mas tomou, a favor dos partidos que têm estado no Governo", disse Arménio Carlos à agência Lusa.

Para o sindicalista, "a declaração do PR é um atentado à democracia e à vontade dos eleitores".

O líder da Intersindical lamentou que Cavaco Silva não tivesse tido em conta "o sentido de mudança que a maioria dos eleitores assumiu no dia 04 de outubro" passado.

O sindicalista considerou ainda que o PR, com os argumentos que apresentou para justificar a sua decisão, "procurou espalhar o terror e discriminou os restantes partidos".

"Não está em causa a saída da União Europeia ou do euro. O PCP e o Bloco de Esquerda têm defendido a necessidade de discussão destas questões, mas o Presidente da República passou de uma proposta de discussão para uma posição decisória relativamente à permanência de Portugal na UE e no euro", declarou.

Arménio Carlos manifestou esperança de que os partidos de esquerda sejam coerentes e rejeitem o programa de Governo da coligação PSD/CDS-PP.

O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, anunciou hoje numa comunicação ao país que indigitou o líder do PSD, Pedro Passos Coelho, para o cargo de primeiro-ministro, por ter vencido as eleições legislativas de 04 de outubro passado.

Lusa

MANUEL DE ALMEIDA

"O Presidente da República (PR) não devia tomar partido, mas tomou, a favor dos partidos que têm estado no Governo", disse Arménio Carlos à agência Lusa.

Para o sindicalista, "a declaração do PR é um atentado à democracia e à vontade dos eleitores".

O líder da Intersindical lamentou que Cavaco Silva não tivesse tido em conta "o sentido de mudança que a maioria dos eleitores assumiu no dia 04 de outubro" passado.

O sindicalista considerou ainda que o PR, com os argumentos que apresentou para justificar a sua decisão, "procurou espalhar o terror e discriminou os restantes partidos".

"Não está em causa a saída da União Europeia ou do euro. O PCP e o Bloco de Esquerda têm defendido a necessidade de discussão destas questões, mas o Presidente da República passou de uma proposta de discussão para uma posição decisória relativamente à permanência de Portugal na UE e no euro", declarou.

Arménio Carlos manifestou esperança de que os partidos de esquerda sejam coerentes e rejeitem o programa de Governo da coligação PSD/CDS-PP.

O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, anunciou hoje numa comunicação ao país que indigitou o líder do PSD, Pedro Passos Coelho, para o cargo de primeiro-ministro, por ter vencido as eleições legislativas de 04 de outubro passado.

Lusa

marcar artigo