MANUEL DE ALMEIDA
"O Presidente da República (PR) não devia tomar partido, mas tomou, a favor dos partidos que têm estado no Governo", disse Arménio Carlos à agência Lusa.
Para o sindicalista, "a declaração do PR é um atentado à democracia e à vontade dos eleitores".
O líder da Intersindical lamentou que Cavaco Silva não tivesse tido em conta "o sentido de mudança que a maioria dos eleitores assumiu no dia 04 de outubro" passado.
O sindicalista considerou ainda que o PR, com os argumentos que apresentou para justificar a sua decisão, "procurou espalhar o terror e discriminou os restantes partidos".
"Não está em causa a saída da União Europeia ou do euro. O PCP e o Bloco de Esquerda têm defendido a necessidade de discussão destas questões, mas o Presidente da República passou de uma proposta de discussão para uma posição decisória relativamente à permanência de Portugal na UE e no euro", declarou.
Arménio Carlos manifestou esperança de que os partidos de esquerda sejam coerentes e rejeitem o programa de Governo da coligação PSD/CDS-PP.
O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, anunciou hoje numa comunicação ao país que indigitou o líder do PSD, Pedro Passos Coelho, para o cargo de primeiro-ministro, por ter vencido as eleições legislativas de 04 de outubro passado.
Lusa
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MANUEL DE ALMEIDA
"O Presidente da República (PR) não devia tomar partido, mas tomou, a favor dos partidos que têm estado no Governo", disse Arménio Carlos à agência Lusa.
Para o sindicalista, "a declaração do PR é um atentado à democracia e à vontade dos eleitores".
O líder da Intersindical lamentou que Cavaco Silva não tivesse tido em conta "o sentido de mudança que a maioria dos eleitores assumiu no dia 04 de outubro" passado.
O sindicalista considerou ainda que o PR, com os argumentos que apresentou para justificar a sua decisão, "procurou espalhar o terror e discriminou os restantes partidos".
"Não está em causa a saída da União Europeia ou do euro. O PCP e o Bloco de Esquerda têm defendido a necessidade de discussão destas questões, mas o Presidente da República passou de uma proposta de discussão para uma posição decisória relativamente à permanência de Portugal na UE e no euro", declarou.
Arménio Carlos manifestou esperança de que os partidos de esquerda sejam coerentes e rejeitem o programa de Governo da coligação PSD/CDS-PP.
O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, anunciou hoje numa comunicação ao país que indigitou o líder do PSD, Pedro Passos Coelho, para o cargo de primeiro-ministro, por ter vencido as eleições legislativas de 04 de outubro passado.
Lusa