Carlos Costa recusa responsabidades com “buraco” na operação em Espanha

31-03-2019
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A operação da Caixa Geral de Depósitos em Espanha não terá sido uma estratégia de sucesso, antes pelo contrário. Na audição que decorreu nesta quarta-feira na Assembeia, o deputado socialista, João Paulo Correia, confrontou Carlos Costa sobre esta ter sido uma das operações mais ruinosas. O governadsor do Banco de Portugal afirmou: "quando fui administrador dava prejuízos e depois dava lucros".

Mas o deputado socialista retorquiu, afirmando que a operação em Espanha apresentou prejuízos acima de 670 milhões de euros até 2016 e que um dos 'ideólogos" do projeto tinha sido Costa, bem como Faria de Oliveira, atual presidente da Associação Portuguesa de Bancos, que liderou o banco público.

No que diz respeito aos prejuízos e ao facto de ter sido criada uma sucursal em 2006 para onde foram varridos os créditos tóxicos de cerca de 2600 milhões com cobertura da Caixa, Carlos Costa subiu o tom. "É falso, falso, falso que eu tenha alguma coisa a ver com o Banco Caixa Geral a partir de 2006". E afirmou também: "não tenho nada a ver com a ida do engenheiro Faria de Oliveira para a presidência da Caixa".

Carlos Costa irritou-se com a questão do deputado já que o colocava na CGD numa altura em que já tinha saído, referindo que a insinuação "ultrapassa os limites da boa fé". O governador esclareceu: "entre 2007 e 2011 eu nem era administrador [da CGD] nem governador do Banco de Portugal". Carlos Costa estava nessa altura no Banco Europeu de Investimento.

A operação da Caixa Geral de Depósitos em Espanha não terá sido uma estratégia de sucesso, antes pelo contrário. Na audição que decorreu nesta quarta-feira na Assembeia, o deputado socialista, João Paulo Correia, confrontou Carlos Costa sobre esta ter sido uma das operações mais ruinosas. O governadsor do Banco de Portugal afirmou: "quando fui administrador dava prejuízos e depois dava lucros".

Mas o deputado socialista retorquiu, afirmando que a operação em Espanha apresentou prejuízos acima de 670 milhões de euros até 2016 e que um dos 'ideólogos" do projeto tinha sido Costa, bem como Faria de Oliveira, atual presidente da Associação Portuguesa de Bancos, que liderou o banco público.

No que diz respeito aos prejuízos e ao facto de ter sido criada uma sucursal em 2006 para onde foram varridos os créditos tóxicos de cerca de 2600 milhões com cobertura da Caixa, Carlos Costa subiu o tom. "É falso, falso, falso que eu tenha alguma coisa a ver com o Banco Caixa Geral a partir de 2006". E afirmou também: "não tenho nada a ver com a ida do engenheiro Faria de Oliveira para a presidência da Caixa".

Carlos Costa irritou-se com a questão do deputado já que o colocava na CGD numa altura em que já tinha saído, referindo que a insinuação "ultrapassa os limites da boa fé". O governador esclareceu: "entre 2007 e 2011 eu nem era administrador [da CGD] nem governador do Banco de Portugal". Carlos Costa estava nessa altura no Banco Europeu de Investimento.

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