Caixa teve perdas de 50 milhões com queda do BES

22-05-2019
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Há cinco anos, quando o Banco Espírito Santo caiu, a Caixa Geral de Depósitos tinha investimentos de cerca de 300 milhões de euros no banco liderado por Ricardo Salgado. Estes resultaram numa perda de cerca de 50 milhões de euros para o banco do Estado, revela o “Público” esta quinta-feira.

“As perdas resultantes da exposição directa ao BES, num montante inferior a 50 milhões de euros, emergiram fundamentalmente das posições em ações e de parte significativa das obrigações detidas. Tratam-se da posições em que a CGD atuava como investidora”, diz o Banco de Portugal (BdP) numa carta dirigida aos deputados da comissão de inquérito à gestão da Caixa Geral de Depósitos.

Esta missiva surge após o deputado socialista João Paulo Correia ter questionado Carlos Costa sobre o assunto quando foi ao Parlamento responder aos deputados. Na altura, o governador do BdP disse não ter consigo os dados.

A resposta de Carlos Costa por escrito, em todo caso, ficou aquém do que havia sido pedido. Os deputados também queriam saber a exposição e as perdas totais da CGD com o GES, o que incluía o sector não financeiro do grupo e não apenas a exposição ao banco.

De acordo com os dados do supervisor, o banco público tinha 664 mil acções do BES com um valor estimado de 600 mil euros. Tinha, ainda, obrigações emitidas pelo BES “com valor nominal de 47,35 milhões de euros”.

Há cinco anos, quando o Banco Espírito Santo caiu, a Caixa Geral de Depósitos tinha investimentos de cerca de 300 milhões de euros no banco liderado por Ricardo Salgado. Estes resultaram numa perda de cerca de 50 milhões de euros para o banco do Estado, revela o “Público” esta quinta-feira.

“As perdas resultantes da exposição directa ao BES, num montante inferior a 50 milhões de euros, emergiram fundamentalmente das posições em ações e de parte significativa das obrigações detidas. Tratam-se da posições em que a CGD atuava como investidora”, diz o Banco de Portugal (BdP) numa carta dirigida aos deputados da comissão de inquérito à gestão da Caixa Geral de Depósitos.

Esta missiva surge após o deputado socialista João Paulo Correia ter questionado Carlos Costa sobre o assunto quando foi ao Parlamento responder aos deputados. Na altura, o governador do BdP disse não ter consigo os dados.

A resposta de Carlos Costa por escrito, em todo caso, ficou aquém do que havia sido pedido. Os deputados também queriam saber a exposição e as perdas totais da CGD com o GES, o que incluía o sector não financeiro do grupo e não apenas a exposição ao banco.

De acordo com os dados do supervisor, o banco público tinha 664 mil acções do BES com um valor estimado de 600 mil euros. Tinha, ainda, obrigações emitidas pelo BES “com valor nominal de 47,35 milhões de euros”.

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