Marques Mendes: "Centeno fez um Orçamento verdadeiro e outro manipulado. Foi um truque"

29-10-2018
marcar artigo

PolíticaMarques Mendes: “Centeno fez um Orçamento verdadeiro e outro manipulado. Foi um truque” Maria Teixeira Alves 28 Outubro 2018, 21:51“Na prática Centeno fez dois Orçamentos, um para consumo interno, ou seja, para agradar aos parceiros da coligação e outro para Bruxelas. Um OE verdadeiro e um manipulado. Sendo que o Orçamento verdadeiro é o que vai ser votado no Parlamento”, disse o comentador. Marques Mendes alertou ainda para a brutal quebra demográfica da população portuguesa em 85 anos, e da falta de medidas para este problema no OE2019. Luís Marques Mendes, no seu habitual comentário da SIC, destacou um estudo publicado esta semana, o Relatório sobre a Competitividade, que coloca Portugal em 34º lugar na lista dos 36 países mais desenvolvidos do mundo. Esta é uma análise anual a 140 países em termos de competitividade. “Portugal não está muito bem colocado. Nos 12 indicadores que servem para fazer a avaliação só estamos bem em dois – saúde e infraestruturas”.“Assustadora é a evolução demográfica de Portugal, daqui até ao final do século”, alertou Marques Mendes que trouxe a evolução dos dados demográficos.Segundo dados das Nações Unidas (ONU) a queda entre 2015 e 2100 é de 37%, passa de 10,4 milhões de habitantes para 6,6 milhões em 2100 (perde 4 milhões de pessoas).Em 2015 perde um milhão e meio de habitantes, passando a população portuguesa a ser de 8,995 milhões.A Irlanda está num processo oposto. Apesar de ter sido alvo de um resgate, em 2015 tinha 4,7 milhões de pessoas, em 2050 terá 5,8 milhões de habitantes e em 2100 serão 6,39 milhões, uma subida de 36% em 85 anos.A queda demográfica traz implicações no crescimento económico. “Menos população, menos gente a produzir, menos PIB, menos dinheiro para distribuir, e com a população envelhecida vai fazer uma enorme pressão sobre a Segurança Social”.A Irlanda tem políticas ativas de fomento da natalidade e atração de imigrantes, realçou.  “No Orçamento de Estado não se vê nenhuma medida para fomentar a natalidade”, alertou, e citou ainda os casos de propostas públicas “interessantes do PSD (por exemplo, creches gratuitas) e do CDS”. “Este é um problema nacional”, disse o comentador que defende um pacto partidário em torno desta questão.Centeno é um artista dos númerosSobre o tema da semana que é a constatação pela UTAO, que os mapas do Orçamento tinham um défice de 0,5% (superior ao ano anterior) e não 0,2%, como prometeu Centeno no mesmo documento, no relatório anexo ao OE, Marques Mendes disse que Mário Centeno era o “verdadeiro artista dos números”. E cita a alquimia do Ministro das Finanças: marquesDepois Centeno, no relatório anexo ao OE, diz que o défice vai ser de 0,2% porque vai fazer uma cativação de 590 milhões de euros. “O que é um truque, e é feio porque não é transparente”, disse Marques Mendes que considera que a reação do Ministro das Finanças aos técnicos da UTAO – Unidade Técnica de Apoio ao Orçamento – foi “um exercício de arrogância”.“O Governo tem vindo a abusar da arrogância. É a atitude do Ministro das Finanças em relação aos técnicos da UTAO, a tentar desqualificá-los, quando eles só disseram a verdade; É o discurso arrogante do Ministro das Finanças e do Primeiro Ministro, no passado, a criticar o Conselho de Finanças Públicas, que é uma entidade independente e deve ser respeitada; Ou a forma arrogante como o Governo trata a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, ao querer pôr lá um deputado como se a ERSE fosse uma coutada do PS; É a forma arrogante como o Governo trata os professores, depois das expectativas que lhes criou; é a forma arrogante como o Governo fala dos resultados do défice, como se antes dele ninguém tivesse feito nada para reduzir o défice; o Governo anterior reduziu o défice muito mais e em pior circunstância; é a arrogância com que às vezes, trata os seus próprios parceiros de coligação, esquecendo-se que sem eles António Costa ou estava na oposição ou tinha acabado a sua vida política. É a arrogância de quem sente um certo deslumbramento de poder, de quem está em alta, devia ser magnânimo e humilde, mas o Governo é arrogante”.No caso Tancos, esta semana houve uma mudança importante, o Governo passou a ser politicamente suspeito. Depois de a Polícia Judiciária Militar ter feito um encobrimento ao caso do roubas das armas do paiol de Tancos, e de na prática, ter por isso cometido um crime, pelo qual está a ser investigada, veio agora a saber-se, esta semana, que a final, o Chefe de Gabinete do ex-Ministro da Defesa tinha recebido a PJM, que tinha informado o Ministro e até lhe tinha enviado o famoso memorando. Portanto quando no início o Governo disse que não sabia de nada mentiu. O ex-ministro da Defesa, apoiado pelo primeiro-ministro dizia que não tinha tido qualquer contacto com a PJM, nem tinha recebido qualquer documento. Mas esta semana o chefe de gabinete confirmou que tinha recebido o documento, que telefonou ao então ministro Azeredo Lopes e que lhe entregou o documento. Depois, segundo o Expresso, o Governo vem agora dizer que afinal “sabiam, conheciam, mas não perceberam a importância e por desvalorizaram”. Ora isso, diz o comentador “é tentar sacudir a água do capote”.“A questão é ainda mais séria. É que o Governo sabia, conhecia e até estava feliz com a intervenção da Polícia Judiciária Militar”, considera Marques Mendes. “A PJM, no início de 2018, considerando que tinha realizado um feito histórico, escreveu ao Ministro da Defesa a propor que fossem concedidos louvores aos militares da GNR de Loulé que tinham participado nestas investigações. O ministro de então não só recebeu essa proposta como enviou a proposta ao seu colega do MAI (Ministério da Administração Interna); Este, por sua vez, também emitiu um despacho, também muito satisfeito e de total concordância com o seu colega da Defesa, remetendo o reconhecimento oficial para o Comando Geral da GNR. Todos felizes”, disse o comentador. Os militares a quem iam ser concedidos louvores são agora todos arguidos, “participaram numa operação que é criminosa (recuperação das armas por meios criminosos)”, disse Marques Mendes.”Estes factos são verdadeiros, estão documentados e são graves. O Governo devia dar uma explicação”, acrescentou, ao mesmo tempo que defendeu neste caso a atitude do Presidente da República.Ainda sobre Tancos, a última questão que se coloca é esta: o Primeiro-Ministro deve ou não ser ouvido na Comissão de Inquérito Parlamentar? “Ainda é cedo para responder a isso, mas houve esta semana duas posições muito precipitadas, a de Rui e de Carlos César”, disse.“Rui Rio foi precipitado e estava mal preparado e mal informado. Primeiro, ao dizer que seria inédito um primeiro-ministro ser ouvido numa Comissão de Inquérito. Não é verdade. Sócrates foi ouvido em 2010, no caso TVI, depondo por escrito (é sempre por escrito). Depois, foi Rui Rio no seu tropismo habitual, a defender António Costa. Assume sempre este papel de anjo da guarda do primeiro-ministro António Costa”, disse Marques Mendes. “Carlos César foi igualmente precipitado. Então como é que se explica que o PS tenha concordado com a audição do ex-primeiro-ministro José Sócrates em 2010 e já não concorde com a eventual audição do actual primeiro-ministro António Costa? Será que o caso de Tancos não é mais grave que o caso da TVI em 2010? Então há dois pesos e duas medidas?”, acrescentou.António Costa vai acabar por responder por escrito, vaticina Marques Mendes, que lembra que o atual primeiro-ministro vai para o ano a eleições.Sobre o livro de memórias de Cavaco Silva, o comentador elogiou a sua coerência. “Sempre defendeu que os homens públicos saídos de funções devem dar conta do que fizeram”, lembrou.“Este livro até mais interessante que o anterior, porque se fica a saber que houve quatro ameaças de crises políticas”, disse Marques Mendes.Neste livro são ainda reveladas as discordâncias de Cavaco em relação ao Governo de Passos Coelho. “Os portugueses tinham ficado com a percepção de que Cavaco e Passos Coelho eram duas faces da mesma moeda. Afinal, Cavaco discordou muitas vezes de Passos Coelho. Discordou das políticas de cortes nos salários e pensões, discordou das críticas de Passos Coelho ao Tribunal Constitucional, discordou da relação do Governo com a troika. Achava que Vítor Gaspar era muito submisso à troika, em vez de, em nome do Governo, bater o pé.Sobre o livro de Pedro Passos Coelho, Marques Mendes revelou que sai no primeiro trimestre de 2019. Ler mais + Lidas+ Partilhadas Seixal atrai investimento de mil milhões Estes são os melhores países para emigrar Faria de Oliveira alertou: "Os GAFA são a grande ameaça ao negócio bancário" Centeno anuncia redução do ISP sobre a gasolina Governo oculta lista de subvenções políticas há dois meses, sem ter pedido qualquer parecer Venda de automóveis a diesel na Europa cai em setembro, aumentam as matriculas de carros a gasolina Seixal atrai investimento de mil milhões Faria de Oliveira alertou: "Os GAFA são a grande ameaça ao negócio bancário" Marcelo enviou uma mensagem de felicitações a Jair Bolsonaro Literacia financeira: Aplicação da poupança e produtos financeiros ainda são pontos fracos Estes são os melhores países para emigrar Centeno anuncia redução do ISP sobre a gasolina

PolíticaMarques Mendes: “Centeno fez um Orçamento verdadeiro e outro manipulado. Foi um truque” Maria Teixeira Alves 28 Outubro 2018, 21:51“Na prática Centeno fez dois Orçamentos, um para consumo interno, ou seja, para agradar aos parceiros da coligação e outro para Bruxelas. Um OE verdadeiro e um manipulado. Sendo que o Orçamento verdadeiro é o que vai ser votado no Parlamento”, disse o comentador. Marques Mendes alertou ainda para a brutal quebra demográfica da população portuguesa em 85 anos, e da falta de medidas para este problema no OE2019. Luís Marques Mendes, no seu habitual comentário da SIC, destacou um estudo publicado esta semana, o Relatório sobre a Competitividade, que coloca Portugal em 34º lugar na lista dos 36 países mais desenvolvidos do mundo. Esta é uma análise anual a 140 países em termos de competitividade. “Portugal não está muito bem colocado. Nos 12 indicadores que servem para fazer a avaliação só estamos bem em dois – saúde e infraestruturas”.“Assustadora é a evolução demográfica de Portugal, daqui até ao final do século”, alertou Marques Mendes que trouxe a evolução dos dados demográficos.Segundo dados das Nações Unidas (ONU) a queda entre 2015 e 2100 é de 37%, passa de 10,4 milhões de habitantes para 6,6 milhões em 2100 (perde 4 milhões de pessoas).Em 2015 perde um milhão e meio de habitantes, passando a população portuguesa a ser de 8,995 milhões.A Irlanda está num processo oposto. Apesar de ter sido alvo de um resgate, em 2015 tinha 4,7 milhões de pessoas, em 2050 terá 5,8 milhões de habitantes e em 2100 serão 6,39 milhões, uma subida de 36% em 85 anos.A queda demográfica traz implicações no crescimento económico. “Menos população, menos gente a produzir, menos PIB, menos dinheiro para distribuir, e com a população envelhecida vai fazer uma enorme pressão sobre a Segurança Social”.A Irlanda tem políticas ativas de fomento da natalidade e atração de imigrantes, realçou.  “No Orçamento de Estado não se vê nenhuma medida para fomentar a natalidade”, alertou, e citou ainda os casos de propostas públicas “interessantes do PSD (por exemplo, creches gratuitas) e do CDS”. “Este é um problema nacional”, disse o comentador que defende um pacto partidário em torno desta questão.Centeno é um artista dos númerosSobre o tema da semana que é a constatação pela UTAO, que os mapas do Orçamento tinham um défice de 0,5% (superior ao ano anterior) e não 0,2%, como prometeu Centeno no mesmo documento, no relatório anexo ao OE, Marques Mendes disse que Mário Centeno era o “verdadeiro artista dos números”. E cita a alquimia do Ministro das Finanças: marquesDepois Centeno, no relatório anexo ao OE, diz que o défice vai ser de 0,2% porque vai fazer uma cativação de 590 milhões de euros. “O que é um truque, e é feio porque não é transparente”, disse Marques Mendes que considera que a reação do Ministro das Finanças aos técnicos da UTAO – Unidade Técnica de Apoio ao Orçamento – foi “um exercício de arrogância”.“O Governo tem vindo a abusar da arrogância. É a atitude do Ministro das Finanças em relação aos técnicos da UTAO, a tentar desqualificá-los, quando eles só disseram a verdade; É o discurso arrogante do Ministro das Finanças e do Primeiro Ministro, no passado, a criticar o Conselho de Finanças Públicas, que é uma entidade independente e deve ser respeitada; Ou a forma arrogante como o Governo trata a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, ao querer pôr lá um deputado como se a ERSE fosse uma coutada do PS; É a forma arrogante como o Governo trata os professores, depois das expectativas que lhes criou; é a forma arrogante como o Governo fala dos resultados do défice, como se antes dele ninguém tivesse feito nada para reduzir o défice; o Governo anterior reduziu o défice muito mais e em pior circunstância; é a arrogância com que às vezes, trata os seus próprios parceiros de coligação, esquecendo-se que sem eles António Costa ou estava na oposição ou tinha acabado a sua vida política. É a arrogância de quem sente um certo deslumbramento de poder, de quem está em alta, devia ser magnânimo e humilde, mas o Governo é arrogante”.No caso Tancos, esta semana houve uma mudança importante, o Governo passou a ser politicamente suspeito. Depois de a Polícia Judiciária Militar ter feito um encobrimento ao caso do roubas das armas do paiol de Tancos, e de na prática, ter por isso cometido um crime, pelo qual está a ser investigada, veio agora a saber-se, esta semana, que a final, o Chefe de Gabinete do ex-Ministro da Defesa tinha recebido a PJM, que tinha informado o Ministro e até lhe tinha enviado o famoso memorando. Portanto quando no início o Governo disse que não sabia de nada mentiu. O ex-ministro da Defesa, apoiado pelo primeiro-ministro dizia que não tinha tido qualquer contacto com a PJM, nem tinha recebido qualquer documento. Mas esta semana o chefe de gabinete confirmou que tinha recebido o documento, que telefonou ao então ministro Azeredo Lopes e que lhe entregou o documento. Depois, segundo o Expresso, o Governo vem agora dizer que afinal “sabiam, conheciam, mas não perceberam a importância e por desvalorizaram”. Ora isso, diz o comentador “é tentar sacudir a água do capote”.“A questão é ainda mais séria. É que o Governo sabia, conhecia e até estava feliz com a intervenção da Polícia Judiciária Militar”, considera Marques Mendes. “A PJM, no início de 2018, considerando que tinha realizado um feito histórico, escreveu ao Ministro da Defesa a propor que fossem concedidos louvores aos militares da GNR de Loulé que tinham participado nestas investigações. O ministro de então não só recebeu essa proposta como enviou a proposta ao seu colega do MAI (Ministério da Administração Interna); Este, por sua vez, também emitiu um despacho, também muito satisfeito e de total concordância com o seu colega da Defesa, remetendo o reconhecimento oficial para o Comando Geral da GNR. Todos felizes”, disse o comentador. Os militares a quem iam ser concedidos louvores são agora todos arguidos, “participaram numa operação que é criminosa (recuperação das armas por meios criminosos)”, disse Marques Mendes.”Estes factos são verdadeiros, estão documentados e são graves. O Governo devia dar uma explicação”, acrescentou, ao mesmo tempo que defendeu neste caso a atitude do Presidente da República.Ainda sobre Tancos, a última questão que se coloca é esta: o Primeiro-Ministro deve ou não ser ouvido na Comissão de Inquérito Parlamentar? “Ainda é cedo para responder a isso, mas houve esta semana duas posições muito precipitadas, a de Rui e de Carlos César”, disse.“Rui Rio foi precipitado e estava mal preparado e mal informado. Primeiro, ao dizer que seria inédito um primeiro-ministro ser ouvido numa Comissão de Inquérito. Não é verdade. Sócrates foi ouvido em 2010, no caso TVI, depondo por escrito (é sempre por escrito). Depois, foi Rui Rio no seu tropismo habitual, a defender António Costa. Assume sempre este papel de anjo da guarda do primeiro-ministro António Costa”, disse Marques Mendes. “Carlos César foi igualmente precipitado. Então como é que se explica que o PS tenha concordado com a audição do ex-primeiro-ministro José Sócrates em 2010 e já não concorde com a eventual audição do actual primeiro-ministro António Costa? Será que o caso de Tancos não é mais grave que o caso da TVI em 2010? Então há dois pesos e duas medidas?”, acrescentou.António Costa vai acabar por responder por escrito, vaticina Marques Mendes, que lembra que o atual primeiro-ministro vai para o ano a eleições.Sobre o livro de memórias de Cavaco Silva, o comentador elogiou a sua coerência. “Sempre defendeu que os homens públicos saídos de funções devem dar conta do que fizeram”, lembrou.“Este livro até mais interessante que o anterior, porque se fica a saber que houve quatro ameaças de crises políticas”, disse Marques Mendes.Neste livro são ainda reveladas as discordâncias de Cavaco em relação ao Governo de Passos Coelho. “Os portugueses tinham ficado com a percepção de que Cavaco e Passos Coelho eram duas faces da mesma moeda. Afinal, Cavaco discordou muitas vezes de Passos Coelho. Discordou das políticas de cortes nos salários e pensões, discordou das críticas de Passos Coelho ao Tribunal Constitucional, discordou da relação do Governo com a troika. Achava que Vítor Gaspar era muito submisso à troika, em vez de, em nome do Governo, bater o pé.Sobre o livro de Pedro Passos Coelho, Marques Mendes revelou que sai no primeiro trimestre de 2019. Ler mais + Lidas+ Partilhadas Seixal atrai investimento de mil milhões Estes são os melhores países para emigrar Faria de Oliveira alertou: "Os GAFA são a grande ameaça ao negócio bancário" Centeno anuncia redução do ISP sobre a gasolina Governo oculta lista de subvenções políticas há dois meses, sem ter pedido qualquer parecer Venda de automóveis a diesel na Europa cai em setembro, aumentam as matriculas de carros a gasolina Seixal atrai investimento de mil milhões Faria de Oliveira alertou: "Os GAFA são a grande ameaça ao negócio bancário" Marcelo enviou uma mensagem de felicitações a Jair Bolsonaro Literacia financeira: Aplicação da poupança e produtos financeiros ainda são pontos fracos Estes são os melhores países para emigrar Centeno anuncia redução do ISP sobre a gasolina

marcar artigo