PCP coloca pensões, carreiras e salários como decisivas para o Orçamento do Estado

20-07-2018
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"O que é verdadeiramente decisivo em relação ao Orçamento do Estado (OE) é saber que resposta é que dá ao aumento das pensões, aos salários e às carreiras da administração pública." O aviso é de João Oliveira líder parlamentar do PCP, em entrevista ao jornal Público desta sexta-feira.

Com as negociações para o próximo OE já a decorrer, o PCP põe em cima da mesa algumas das suas principais reivindicações e exigências e insiste em que a questão da contagem do tempo das carreiras dos professores está longe de resolvida. Até porque, lembra, o OE 2018 "deixou claro aquilo que é preciso fazer e aquilo que está decidido".

Por outro lado, insiste, "é prioritário" saber se as opções do Governo são "resolver os problemas do país ou satisfazer Bruxelas em relação às metas do Orçamento" e se "a meta do défice imposta por Bruxelas vale mais do que os portugueses e as necessidades dos portugueses".

João Oliveira volta ainda a avisar que é preciso tributar mais as grandes empresas e pô-las a pagar impostos no sítio onde geram riqueza e não onde têm as suas sedes e a tributação lhes é mais favorável.

"Não há orçamentos aprovados nem chumbados à partida, há um exame comum que é preciso fazer", avisa o deputado. "Decidiremos livremente, sem ceder a pressões nem a chantagens", sublinha.

António Costa já admitiu que, perante um cenário de não aprovação do Orçamento, o Governo se demitiria. Num cenário pós eleições em que o PS ficasse de novo minoritário, mas com uma maioria de esquerda, poderia, no entanto, continuar a contar com o PCP, que não deixaria "de garantir que a solução política e que a política a executar" fosse "mais ao encontro dos interesses dos trabalhadores e do povo".

"Nunca será por falta do PCP que as condições de vida e de trabalho dos portugueses deixam de avançar", remata.

"O que é verdadeiramente decisivo em relação ao Orçamento do Estado (OE) é saber que resposta é que dá ao aumento das pensões, aos salários e às carreiras da administração pública." O aviso é de João Oliveira líder parlamentar do PCP, em entrevista ao jornal Público desta sexta-feira.

Com as negociações para o próximo OE já a decorrer, o PCP põe em cima da mesa algumas das suas principais reivindicações e exigências e insiste em que a questão da contagem do tempo das carreiras dos professores está longe de resolvida. Até porque, lembra, o OE 2018 "deixou claro aquilo que é preciso fazer e aquilo que está decidido".

Por outro lado, insiste, "é prioritário" saber se as opções do Governo são "resolver os problemas do país ou satisfazer Bruxelas em relação às metas do Orçamento" e se "a meta do défice imposta por Bruxelas vale mais do que os portugueses e as necessidades dos portugueses".

João Oliveira volta ainda a avisar que é preciso tributar mais as grandes empresas e pô-las a pagar impostos no sítio onde geram riqueza e não onde têm as suas sedes e a tributação lhes é mais favorável.

"Não há orçamentos aprovados nem chumbados à partida, há um exame comum que é preciso fazer", avisa o deputado. "Decidiremos livremente, sem ceder a pressões nem a chantagens", sublinha.

António Costa já admitiu que, perante um cenário de não aprovação do Orçamento, o Governo se demitiria. Num cenário pós eleições em que o PS ficasse de novo minoritário, mas com uma maioria de esquerda, poderia, no entanto, continuar a contar com o PCP, que não deixaria "de garantir que a solução política e que a política a executar" fosse "mais ao encontro dos interesses dos trabalhadores e do povo".

"Nunca será por falta do PCP que as condições de vida e de trabalho dos portugueses deixam de avançar", remata.

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