Futuro líder do PCP? “Não. De todo, de todo”, diz João Oliveira

17-10-2019
marcar artigo

“Não há tabu nenhum” quanto ao destino da liderança do PCP e a sucessão de Jerónimo de Sousa, garante João Oliveira, líder parlamentar do partido, em entrevista ao “Público” e à “Renascença” esta quinta-feira. Todavia, o comunista admite a possibilidade de, no futuro, não haver secretário-geral do partido.

“Da experiência que tenho, não há alteração rigorosamente nenhuma na forma como essas questões são tratadas. É no momento certo, em função dos nossos próprios critérios, das nossas opções e da forma como nós consideramos essas responsabilidades do secretário-geral, que nem sequer são aquelas que existem noutros partidos. Por exemplo, uma coisa que os estatutos preveem é até a possibilidade de não haver secretário-geral. É uma decisão do comité central e há-de ser tomada no momento em que tiver de ser tomada”, diz.

Na mesma conversa, João Oliveira recusa também a ideia de se ver como futuro líder do PCP. “Não. De todo, de todo”, diz.

Acordos com o PS: "Uma desnecessidade"

Para João Oliveira, não é possível fazer comparações entre as circunstâncias de 2015 e 2019. E por isso mesmo não faz sentido estar a discutir acordos por escrito, como aconteceu há quatro anos.

“Houve um erro de análise nestas eleições que foi pegar naquilo que tinha acontecido em 2015 como se fosse um guião e aplicá-lo à realidade de 2019. Ora, a circunstância é completamente diferente. Aquilo que foi preciso fazer até que António Costa fosse indigitado primeiro-ministro em 2015 agora não foi preciso, porque ele foi indigitado três dias depois das eleições. Não se trata de uma questão de opção, trata-se de uma questão de desnecessidade”, diz.

“Não há tabu nenhum” quanto ao destino da liderança do PCP e a sucessão de Jerónimo de Sousa, garante João Oliveira, líder parlamentar do partido, em entrevista ao “Público” e à “Renascença” esta quinta-feira. Todavia, o comunista admite a possibilidade de, no futuro, não haver secretário-geral do partido.

“Da experiência que tenho, não há alteração rigorosamente nenhuma na forma como essas questões são tratadas. É no momento certo, em função dos nossos próprios critérios, das nossas opções e da forma como nós consideramos essas responsabilidades do secretário-geral, que nem sequer são aquelas que existem noutros partidos. Por exemplo, uma coisa que os estatutos preveem é até a possibilidade de não haver secretário-geral. É uma decisão do comité central e há-de ser tomada no momento em que tiver de ser tomada”, diz.

Na mesma conversa, João Oliveira recusa também a ideia de se ver como futuro líder do PCP. “Não. De todo, de todo”, diz.

Acordos com o PS: "Uma desnecessidade"

Para João Oliveira, não é possível fazer comparações entre as circunstâncias de 2015 e 2019. E por isso mesmo não faz sentido estar a discutir acordos por escrito, como aconteceu há quatro anos.

“Houve um erro de análise nestas eleições que foi pegar naquilo que tinha acontecido em 2015 como se fosse um guião e aplicá-lo à realidade de 2019. Ora, a circunstância é completamente diferente. Aquilo que foi preciso fazer até que António Costa fosse indigitado primeiro-ministro em 2015 agora não foi preciso, porque ele foi indigitado três dias depois das eleições. Não se trata de uma questão de opção, trata-se de uma questão de desnecessidade”, diz.

marcar artigo