Líder de distrital do PSD retira publicação do Facebook em que dizia “bardamerda” a Mamadou Ba “num tom de brincadeira”

28-01-2019
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O presidente da distrital de Santarém do PSD, João Moura, publicou no Facebook uma mensagem sobre o pedido de proteção policial feito pelo assessor do Bloco de Esquerda Mamadou Ba, dizendo “bardamerda” ao também dirigente do SOS Racismo. Apesar de não considerar que essa expressão fosse um “insulto” ou “ofensa”, o social-democrata acabou por retirar a publicação.

“Bamos lá a Ber se nos entendemos! O Mamadou ba chamou bosta à Bófia, leia-se polícia de merda, agora sente-se inseguro e pede segurança policial. Ó Mamadou e se fosses ba(rdamerda)!”, escreveu João Moura, no seu perfil do Facebook.

“Não é um insulto, é uma resposta a um insulto que ele fez”, disse o social-democrata ao Expresso, quando questionado sobre se não considerava, com esta publicação, estar a insultar o assessor bloquista. “O objetivo da publicação não é um insulto, mas sim para que ele perceba que a posição que teve não é correcta. É uma resposta a uma incongruência.”

Após o contacto do Expresso, o presidente da distrital do PSD acabou por retirar a mensagem do seu perfil de Facebook. “Não reconheço que houvesse qualquer tipo de ofensa. O objetivo não era esse, era brincar.”

João Moura também rejeitou estar em causa uma vulgarização de linguagem na sua mensagem. “É uma linguagem brejeira, num tom de brincadeira. Não considero que bardamerda seja uma ofensa”, afirmou.

Nessa mensagem, o social-democrata referia-se à publicação feita por Mamadou Ba esta semana no Facebook a propósito do caso de violência no Bairro da Jamaica, na qual o assessor do BE usou a expressão “bosta da bófia” para criticar a atuação da polícia.

Já na sexta-feira, Mamadou Ba, também dirigente do SOS Racismo, foi seguido por dois militantes do PNR que o abordaram e confrontaram em tom agressivo e de intimidação. Segundo o “Público”, outros dirigentes e deputados bloquistas têm recebido dezenas de mensagens com ameaças de violência física e até ameaças de morte. Devido ao escalar das ameaças que tem recebido, Mamadou Ba disse que iria pedir proteção policial.

Após o caso de violência no Bairro da Jamaica, ao longo desta semana registaram-se diferentes episódios de violência e vandalismo em várias zonas da região de Lisboa.

O presidente da distrital de Santarém do PSD, João Moura, publicou no Facebook uma mensagem sobre o pedido de proteção policial feito pelo assessor do Bloco de Esquerda Mamadou Ba, dizendo “bardamerda” ao também dirigente do SOS Racismo. Apesar de não considerar que essa expressão fosse um “insulto” ou “ofensa”, o social-democrata acabou por retirar a publicação.

“Bamos lá a Ber se nos entendemos! O Mamadou ba chamou bosta à Bófia, leia-se polícia de merda, agora sente-se inseguro e pede segurança policial. Ó Mamadou e se fosses ba(rdamerda)!”, escreveu João Moura, no seu perfil do Facebook.

“Não é um insulto, é uma resposta a um insulto que ele fez”, disse o social-democrata ao Expresso, quando questionado sobre se não considerava, com esta publicação, estar a insultar o assessor bloquista. “O objetivo da publicação não é um insulto, mas sim para que ele perceba que a posição que teve não é correcta. É uma resposta a uma incongruência.”

Após o contacto do Expresso, o presidente da distrital do PSD acabou por retirar a mensagem do seu perfil de Facebook. “Não reconheço que houvesse qualquer tipo de ofensa. O objetivo não era esse, era brincar.”

João Moura também rejeitou estar em causa uma vulgarização de linguagem na sua mensagem. “É uma linguagem brejeira, num tom de brincadeira. Não considero que bardamerda seja uma ofensa”, afirmou.

Nessa mensagem, o social-democrata referia-se à publicação feita por Mamadou Ba esta semana no Facebook a propósito do caso de violência no Bairro da Jamaica, na qual o assessor do BE usou a expressão “bosta da bófia” para criticar a atuação da polícia.

Já na sexta-feira, Mamadou Ba, também dirigente do SOS Racismo, foi seguido por dois militantes do PNR que o abordaram e confrontaram em tom agressivo e de intimidação. Segundo o “Público”, outros dirigentes e deputados bloquistas têm recebido dezenas de mensagens com ameaças de violência física e até ameaças de morte. Devido ao escalar das ameaças que tem recebido, Mamadou Ba disse que iria pedir proteção policial.

Após o caso de violência no Bairro da Jamaica, ao longo desta semana registaram-se diferentes episódios de violência e vandalismo em várias zonas da região de Lisboa.

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