Suicídios: Passos "induzido em erro" pelo provedor de Pedrógão Grande

26-06-2017
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Passos Coelho foi "induzido em erro" pelo provedor da Santa Casa da Misericórdia de Pedrógão Grande quando disse que tinha conhecimento de pelo menos um suicídio resultante da falha de apoio psicológico por parte do Estado na sequência do incêndio em que morreram 64 pessoas.

Já pedi desculpas ao dr. Passos Coelho por tê-lo induzido em erro. Pensava que era uma informação de fonte fidedigna e dei azo a esta falsa notícia. Houve um mal-entendido do qual sou também responsável", assumiu João Marques perante os jornalistas.

O mea culpa surge pouco depois de a Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro ter negado a afirmação do presidente do PSD, assegurando não haver, até à data, "nenhum caso de suicídio com ligação" direta à zona afetada pelo incêndio de Pedrógão Grande.

Passos disse, nesta segunda-feira, ter tido conhecimento de que ocorreu um suicídio por falta de apoio psicológico, falha que imputa ao Estado.

O próprio presidente da Câmara de Pedrógão Grande garantiu aos jornalistas que houve "uma tentativa de suicidio, mas de uma situação que se arrasta há meses".

"Quem informou Passos coelho deve ser chamado à responsabilidade, pois colocou-o em má situação", sublinhou Valdemar Alves.

João Marques, que é também líder da concelhia do PSD e cabeça-de-lista do partido às autárquicas, explicou que às 10:00, em Vila Facaia, recebeu a informação, por "pessoas da freguesia" e na presença do presidente da junta, de que uma pessoa se teria suicidado. Por serem informações dadas por locais, que conheciam a alegada vítima, tomou-as como "fidedignas".

Segundo o provedor, não foram avisadas as autoridades competentes porque o responsável pressupôs "que as autoridades já teriam conhecimento" da situação, depois de no domingo ter alertado a Segurança Social e a Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) sobre a necessidade de acompanhamento psicológico das populações afetadas pelo incêndio.

Às 10:30, João Marques alertou o líder do PSD, Passos Coelho, na vila sede do concelho, sobre o caso de suicídio, "com base na informação" que lhe tinha sido dada em Vila Facaia.

"Por volta das 15:00", acabou por saber que a informação que lhe tinha sido dada estava "errada", pedindo "desculpas" a Passos Coelho e "à própria pessoa" que supostamente se teria suicidado.

"Tomámos a notícia como verdadeira. Devíamos ter confirmado", admitiu o também ex-presidente do município durante quatro mandatos.

João Marques foi líder do executivo de Pedrógão Grande (distrito de Leiria) pelo PSD de 1997 até 2013, altura em que não se pôde recandidatar devido à lei de limitação de mandatos.

Em 2013, Valdemar Alves foi eleito presidente da autarquia, como independente, nas listas do PSD.

Quando se esperava uma recandidatura de Valdemar Alves pelo PSD, a concelhia liderada por João Marques aprovou o nome deste antigo presidente da Câmara como candidato social-democrata à autarquia.

Após esta decisão, Valdemar Alves tornou-se candidato independente pelo PS às eleições de outubro.

Passos Coelho foi "induzido em erro" pelo provedor da Santa Casa da Misericórdia de Pedrógão Grande quando disse que tinha conhecimento de pelo menos um suicídio resultante da falha de apoio psicológico por parte do Estado na sequência do incêndio em que morreram 64 pessoas.

Já pedi desculpas ao dr. Passos Coelho por tê-lo induzido em erro. Pensava que era uma informação de fonte fidedigna e dei azo a esta falsa notícia. Houve um mal-entendido do qual sou também responsável", assumiu João Marques perante os jornalistas.

O mea culpa surge pouco depois de a Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro ter negado a afirmação do presidente do PSD, assegurando não haver, até à data, "nenhum caso de suicídio com ligação" direta à zona afetada pelo incêndio de Pedrógão Grande.

Passos disse, nesta segunda-feira, ter tido conhecimento de que ocorreu um suicídio por falta de apoio psicológico, falha que imputa ao Estado.

O próprio presidente da Câmara de Pedrógão Grande garantiu aos jornalistas que houve "uma tentativa de suicidio, mas de uma situação que se arrasta há meses".

"Quem informou Passos coelho deve ser chamado à responsabilidade, pois colocou-o em má situação", sublinhou Valdemar Alves.

João Marques, que é também líder da concelhia do PSD e cabeça-de-lista do partido às autárquicas, explicou que às 10:00, em Vila Facaia, recebeu a informação, por "pessoas da freguesia" e na presença do presidente da junta, de que uma pessoa se teria suicidado. Por serem informações dadas por locais, que conheciam a alegada vítima, tomou-as como "fidedignas".

Segundo o provedor, não foram avisadas as autoridades competentes porque o responsável pressupôs "que as autoridades já teriam conhecimento" da situação, depois de no domingo ter alertado a Segurança Social e a Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) sobre a necessidade de acompanhamento psicológico das populações afetadas pelo incêndio.

Às 10:30, João Marques alertou o líder do PSD, Passos Coelho, na vila sede do concelho, sobre o caso de suicídio, "com base na informação" que lhe tinha sido dada em Vila Facaia.

"Por volta das 15:00", acabou por saber que a informação que lhe tinha sido dada estava "errada", pedindo "desculpas" a Passos Coelho e "à própria pessoa" que supostamente se teria suicidado.

"Tomámos a notícia como verdadeira. Devíamos ter confirmado", admitiu o também ex-presidente do município durante quatro mandatos.

João Marques foi líder do executivo de Pedrógão Grande (distrito de Leiria) pelo PSD de 1997 até 2013, altura em que não se pôde recandidatar devido à lei de limitação de mandatos.

Em 2013, Valdemar Alves foi eleito presidente da autarquia, como independente, nas listas do PSD.

Quando se esperava uma recandidatura de Valdemar Alves pelo PSD, a concelhia liderada por João Marques aprovou o nome deste antigo presidente da Câmara como candidato social-democrata à autarquia.

Após esta decisão, Valdemar Alves tornou-se candidato independente pelo PS às eleições de outubro.

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