Tragédia do Meco. Familiares vão recorrer do arquivamento

16-12-2015
marcar artigo

As famílias dos seis jovens que morreram no Meco vão recorrer depois de conhecida a decisão do Tribunal de Setúbal, que conclui que não foi cometido qualquer crime na noite de 15 de Dezembro de 2013.

João Gouveia, o único sobrevivente da tragédia do Meco, não vai ser julgado e o caso será arquivado.

Vasco Parente Ribeiro, advogado das famílias dos jovens, diz que vão recorrer e explica porquê: "Como é evidente, os pais entendem que devem recorrer, e, como advogado, tenho de respeitar essa decisão e entendo que existe motivo para isso".

"Vamos continuar a lutar. Esta decisão, ao contrário do que parece, não nos surpreende, porque foi anunciada quando ainda a instrução estava aberta. Já o senhor procurador do processo dava uma entrevista ao 'Expresso', no dia 10 de Outubro, onde afirmava que iria processar os pais e o advogado depois da decisão do senhor juiz de instrução. Isto diz tudo”, critica Vasco Parente Ribeiro.

Já o pai de João Gouveia, único sobrevivente da tragédia que envolveu alunos da Universidade Lusófona, diz que esta era a única decisão possível.

"A decisão vem confirmar a realidade dos factos. A paz tem de ser construída. Foi muito massacrado ao longo de muitos meses por uma realidade ficcionada, a paz tem de ser reconstruída progressivamente. Respeitemos aqueles que faleceram e deixemos quem sobreviveu reconstruir a sua vida", afirmou.

A decisão foi revelada esta quarta-feira pelo juiz de Instrução do Tribunal de Setúbal, concluindo que não foi cometido qualquer crime na noite de 15 de Dezembro de 2013.

As famílias dos seis jovens que morreram no Meco vão recorrer depois de conhecida a decisão do Tribunal de Setúbal, que conclui que não foi cometido qualquer crime na noite de 15 de Dezembro de 2013.

João Gouveia, o único sobrevivente da tragédia do Meco, não vai ser julgado e o caso será arquivado.

Vasco Parente Ribeiro, advogado das famílias dos jovens, diz que vão recorrer e explica porquê: "Como é evidente, os pais entendem que devem recorrer, e, como advogado, tenho de respeitar essa decisão e entendo que existe motivo para isso".

"Vamos continuar a lutar. Esta decisão, ao contrário do que parece, não nos surpreende, porque foi anunciada quando ainda a instrução estava aberta. Já o senhor procurador do processo dava uma entrevista ao 'Expresso', no dia 10 de Outubro, onde afirmava que iria processar os pais e o advogado depois da decisão do senhor juiz de instrução. Isto diz tudo”, critica Vasco Parente Ribeiro.

Já o pai de João Gouveia, único sobrevivente da tragédia que envolveu alunos da Universidade Lusófona, diz que esta era a única decisão possível.

"A decisão vem confirmar a realidade dos factos. A paz tem de ser construída. Foi muito massacrado ao longo de muitos meses por uma realidade ficcionada, a paz tem de ser reconstruída progressivamente. Respeitemos aqueles que faleceram e deixemos quem sobreviveu reconstruir a sua vida", afirmou.

A decisão foi revelada esta quarta-feira pelo juiz de Instrução do Tribunal de Setúbal, concluindo que não foi cometido qualquer crime na noite de 15 de Dezembro de 2013.

marcar artigo