Direita e PS rejeitam gratuitidade de transporte de doentes não urgentes

01-02-2019
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Bloco de Esquerda, PCP e Verdes defenderam esta sexta-feira no Parlamento leis que garantam transporte gratuito universal para doentes não urgentes, mas o PS e a direita rejeitaram a mudança do regime atual

Bloco de Esquerda, PCP e Verdes defenderam esta sexta-feira no Parlamento leis que garantam transporte gratuito universal para doentes não urgentes, mas o PS e a direita rejeitaram a mudança do regime atual.

A comunista Carla Cruz afirmou que fazer depender o transporte gratuito da existência de dificuldades económicas ao mesmo tempo que uma situação clínica que o justifique exclui do acesso à saúde as pessoas que faltam.

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Todos os anos referiu, há milhões de consultas e tratamentos que não se realizam porque os doentes não conseguem pagar transporte, um "obstáculo que persiste no acesso à saúde e ao Serviço Nacional de Saúde".

Por isso, o PCP defende no projeto de lei hoje discutido que sejam alterados os critérios de transporte de doentes não urgentes gratuito, aplicando-se quer haja insuficiência económica quer situação clínica, aplicando-se também no regresso a casa depois de consultas, internamentos ou urgências.

Pelo Bloco de Esquerda, Moisés Ferreira, afirmou que o regime atual é "um entrave" no acesso aos cuidados de saúde, sobretudo "no interior e no caso de pessoas com menos rendimentos".

O deputado de Os Verdes José Luís Ferreira considerou que é preciso "alargar os critérios para haver mais abrangência", garantindo-se o transporte gratuito para todos os que precisem.

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A social-democrata Ana Oliveira afirmou que os projetos são para "dar tudo a todos, sem condicionar o transporte de doentes não urgentes a situações clínicas que o justifiquem".

Isso resultaria num "igualitarismo socialmente injusto que não favorece os mais vulneráveis" porque é feito "sem análise", ao contrário do regime atual, aprovado durante o governo do PSD/CDS-PP, em que o transporte gratuito é assegurado quando se verifiquem as duas condições e em que o SNS também garante transporte em casos que requerem cuidados prolongados e continuados.

O socialista João Gouveia defendeu também a continuidade do regime atual, reconhecendo que há trabalho a fazer para aumentar o acesso dos cidadãos aos cuidados de saúde, acompanhando "a responsabilidade social" com "o rigor técnico".

A deputada Isabel Galriça Neto, do CDS-PP, considerou que os projetos dos partidos de esquerda são marcados pela "irresponsabilidade e demagogia", sem fazerem uma "boa gestão dos bens públicos".

O CDS-PP continua a defender o "direito à saúde dos doentes crónicos", sublinhou.

Bloco de Esquerda, PCP e Verdes defenderam esta sexta-feira no Parlamento leis que garantam transporte gratuito universal para doentes não urgentes, mas o PS e a direita rejeitaram a mudança do regime atual

Bloco de Esquerda, PCP e Verdes defenderam esta sexta-feira no Parlamento leis que garantam transporte gratuito universal para doentes não urgentes, mas o PS e a direita rejeitaram a mudança do regime atual.

A comunista Carla Cruz afirmou que fazer depender o transporte gratuito da existência de dificuldades económicas ao mesmo tempo que uma situação clínica que o justifique exclui do acesso à saúde as pessoas que faltam.

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Todos os anos referiu, há milhões de consultas e tratamentos que não se realizam porque os doentes não conseguem pagar transporte, um "obstáculo que persiste no acesso à saúde e ao Serviço Nacional de Saúde".

Por isso, o PCP defende no projeto de lei hoje discutido que sejam alterados os critérios de transporte de doentes não urgentes gratuito, aplicando-se quer haja insuficiência económica quer situação clínica, aplicando-se também no regresso a casa depois de consultas, internamentos ou urgências.

Pelo Bloco de Esquerda, Moisés Ferreira, afirmou que o regime atual é "um entrave" no acesso aos cuidados de saúde, sobretudo "no interior e no caso de pessoas com menos rendimentos".

O deputado de Os Verdes José Luís Ferreira considerou que é preciso "alargar os critérios para haver mais abrangência", garantindo-se o transporte gratuito para todos os que precisem.

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A social-democrata Ana Oliveira afirmou que os projetos são para "dar tudo a todos, sem condicionar o transporte de doentes não urgentes a situações clínicas que o justifiquem".

Isso resultaria num "igualitarismo socialmente injusto que não favorece os mais vulneráveis" porque é feito "sem análise", ao contrário do regime atual, aprovado durante o governo do PSD/CDS-PP, em que o transporte gratuito é assegurado quando se verifiquem as duas condições e em que o SNS também garante transporte em casos que requerem cuidados prolongados e continuados.

O socialista João Gouveia defendeu também a continuidade do regime atual, reconhecendo que há trabalho a fazer para aumentar o acesso dos cidadãos aos cuidados de saúde, acompanhando "a responsabilidade social" com "o rigor técnico".

A deputada Isabel Galriça Neto, do CDS-PP, considerou que os projetos dos partidos de esquerda são marcados pela "irresponsabilidade e demagogia", sem fazerem uma "boa gestão dos bens públicos".

O CDS-PP continua a defender o "direito à saúde dos doentes crónicos", sublinhou.

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