Vereadores da oposição na Câmara de Lisboa lamentam que metro não chegue à zona ocidental

12-05-2017
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Lisboa, 11 maio (Lusa) - Os vereadores da oposição na Câmara Municipal de Lisboa criticaram hoje o plano apresentado pelo Governo para a expansão do Metropolitano da capital, lamentando que não abranja a zona ocidental da cidade.

Esta semana foi anunciado que o Metropolitano de Lisboa vai ter mais duas estações até 2022 (Estrela e Santos), estando previstas também estações nas Amoreiras e em Campo de Ourique, embora nestes dois casos sem uma data prevista de conclusão.

Para o vereador comunista João Ferreira, as "opções anunciadas são erradas", pois, na sua opinião, "não deveria ser aquela a prioridade da expansão da rede do Metro".

"Lamentamos que fique adiada a expansão para a zona ocidental da cidade", advogou, em declarações à agência Lusa no final da reunião privada da Câmara Municipal de Lisboa onde o assunto esteve em cima da mesa.

Para o PSD, este tipo de anúncios são "sempre positivos", uma vez que a "rede de Metro constitui um instrumento essencial para a mobilidade na cidade" e "o investimento significa que o Metro chega a mais pontos da cidade", afirmou o vereador social-democrata António Prôa, criticando porém, as opções tomadas.

"Há muito tempo que defendemos que a prioridade deve ser dada às Amoreiras e a Campo de Ourique", apontou, advertindo também que "o Governo não se mostrou tão interessado no melhoramento do serviço".

"Gostávamos de ver uma melhoria no serviço prestado atualmente", acrescentou, advogando que tal "é urgente e pode ser feito no curto prazo".

Por seu turno, o vereador do CDS-PP, João Gonçalves Pereira, afirmou que vê "com bons olhos" que a restante oposição ao executivo da capital (de maioria socialista) "concorde com a proposta de Assunção Cristas, que permite a médio prazo ter uma consolidação da rede de metro que abranja Campo de Ourique, Amoreiras, Ajuda, Belém, e que vá até Algés".

Apontando que "o que foi apresentado é poucochinho", Gonçalves Pereira frisou que a expansão "beneficia a qualidade de vida das pessoas".

Durante o debate quinzenal de quarta-feira, a líder do CDS-PP e candidata à Câmara de Lisboa, Assunção Cristas, apresentou ao primeiro-ministro uma proposta de expansão do Metropolitano de Lisboa que incluía 20 novas estações.

De acordo com o plano de desenvolvimento operacional da rede, apresentado em conferência de imprensa, está previsto o prolongamento da Linha Amarela do Rato ao Cais do Sodré, com duas novas estações na Estrela e em Santos.

O custo desta obra é de 216 milhões de euros, com recurso a fundos comunitários e a empréstimo no BEI ? Banco Europeu de Investimento.

O documento prevê também o prolongamento da Linha Vermelha entre São Sebastião e Campo de Ourique, com duas estações nas Amoreiras e em Campo de Ourique.

Este prolongamento tem um custo estimado de 186,7 milhões, mas neste caso não há uma data de conclusão prevista, "por ausência de garantias de financiamento".

Na altura, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa considerou que a expansão prevista é o primeiro passo para um plano mais ambicioso que é levar o Metro até Belém e ligar o Aeroporto ao Campo Grande.

De acordo com Fernando Medina (PS), a ligação da Linha Verde com a Amarela "vai permitir melhorar muitíssimo o funcionamento do Metro na cidade", permitindo em simultâneo trabalhar na "expansão da Linha Vermelha até Campolide e até Campo de Ourique".

Na reunião de hoje, os vereadores aprovaram por unanimidade uma moção do CDS-PP, no sentido da criação de bolsas de estacionamento para residentes na Av. Sidónio Pais, mas rejeitaram uma outra que previa a criação de estacionamento para motociclos e ciclomotores.

Lisboa, 11 maio (Lusa) - Os vereadores da oposição na Câmara Municipal de Lisboa criticaram hoje o plano apresentado pelo Governo para a expansão do Metropolitano da capital, lamentando que não abranja a zona ocidental da cidade.

Esta semana foi anunciado que o Metropolitano de Lisboa vai ter mais duas estações até 2022 (Estrela e Santos), estando previstas também estações nas Amoreiras e em Campo de Ourique, embora nestes dois casos sem uma data prevista de conclusão.

Para o vereador comunista João Ferreira, as "opções anunciadas são erradas", pois, na sua opinião, "não deveria ser aquela a prioridade da expansão da rede do Metro".

"Lamentamos que fique adiada a expansão para a zona ocidental da cidade", advogou, em declarações à agência Lusa no final da reunião privada da Câmara Municipal de Lisboa onde o assunto esteve em cima da mesa.

Para o PSD, este tipo de anúncios são "sempre positivos", uma vez que a "rede de Metro constitui um instrumento essencial para a mobilidade na cidade" e "o investimento significa que o Metro chega a mais pontos da cidade", afirmou o vereador social-democrata António Prôa, criticando porém, as opções tomadas.

"Há muito tempo que defendemos que a prioridade deve ser dada às Amoreiras e a Campo de Ourique", apontou, advertindo também que "o Governo não se mostrou tão interessado no melhoramento do serviço".

"Gostávamos de ver uma melhoria no serviço prestado atualmente", acrescentou, advogando que tal "é urgente e pode ser feito no curto prazo".

Por seu turno, o vereador do CDS-PP, João Gonçalves Pereira, afirmou que vê "com bons olhos" que a restante oposição ao executivo da capital (de maioria socialista) "concorde com a proposta de Assunção Cristas, que permite a médio prazo ter uma consolidação da rede de metro que abranja Campo de Ourique, Amoreiras, Ajuda, Belém, e que vá até Algés".

Apontando que "o que foi apresentado é poucochinho", Gonçalves Pereira frisou que a expansão "beneficia a qualidade de vida das pessoas".

Durante o debate quinzenal de quarta-feira, a líder do CDS-PP e candidata à Câmara de Lisboa, Assunção Cristas, apresentou ao primeiro-ministro uma proposta de expansão do Metropolitano de Lisboa que incluía 20 novas estações.

De acordo com o plano de desenvolvimento operacional da rede, apresentado em conferência de imprensa, está previsto o prolongamento da Linha Amarela do Rato ao Cais do Sodré, com duas novas estações na Estrela e em Santos.

O custo desta obra é de 216 milhões de euros, com recurso a fundos comunitários e a empréstimo no BEI ? Banco Europeu de Investimento.

O documento prevê também o prolongamento da Linha Vermelha entre São Sebastião e Campo de Ourique, com duas estações nas Amoreiras e em Campo de Ourique.

Este prolongamento tem um custo estimado de 186,7 milhões, mas neste caso não há uma data de conclusão prevista, "por ausência de garantias de financiamento".

Na altura, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa considerou que a expansão prevista é o primeiro passo para um plano mais ambicioso que é levar o Metro até Belém e ligar o Aeroporto ao Campo Grande.

De acordo com Fernando Medina (PS), a ligação da Linha Verde com a Amarela "vai permitir melhorar muitíssimo o funcionamento do Metro na cidade", permitindo em simultâneo trabalhar na "expansão da Linha Vermelha até Campolide e até Campo de Ourique".

Na reunião de hoje, os vereadores aprovaram por unanimidade uma moção do CDS-PP, no sentido da criação de bolsas de estacionamento para residentes na Av. Sidónio Pais, mas rejeitaram uma outra que previa a criação de estacionamento para motociclos e ciclomotores.

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