Energia solar sobe 1018% até 2030

17-09-2019
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O Governo português enviará nos próximos dias à Comissão Europeia a versão preliminar do Plano Nacional de Energia e Clima (PNEC) para 2030. O documento espelha a vontade do Executivo de dar um forte impulso à energia solar fotovoltaica: a capacidade instalada em Portugal deverá saltar dos atuais 590 Megawatts (MW) para 6600 MW em 2030. Um crescimento de 1018%.

Esta ‘explosão’ fotovoltaica poderá implicar um investimento em novas centrais de cerca de €4 mil milhões, considerando os custos atuais de instalação deste tipo de unidades de produção. Mas não haverá apenas crescimento solar. Também a capacidade eólica deverá passar dos atuais 5346 MW para mais de 8500 MW, prevê o PNEC, segundo os dados avançados ao Expresso pelo secretário de Estado da Energia, João Galamba.

“Nós partimos de uma meta de incorporação de renováveis de 31% para 2020, que cumpriremos, e os objetivos para 2030 são 47% de incorporação de renováveis no consumo de energia primária. É uma meta ambiciosa”, comenta João Galamba. Aquela incorporação no consumo global de energia implicará ter mais de 80% de renováveis no sistema elétrico.

O governante acredita que o sistema elétrico será sustentável e seguro, apesar da intermitência associada às renováveis. E apesar de estar previsto o fim das centrais a carvão antes de 2030. “Temos capacidade de armazenamento das barragens com centrais de bombagem, que deve ser otimizada. É importante não esquecer que o reforço fotovoltaico torna o sistema mais

obusto, porque passaremos a ter três tecnologias renováveis (hídrica, solar e eólica) que não produzem todas à mesma hora nem da mesma maneira. A complementaridade destas três tecnologias reforça o sistema. Temos também o reforço das interligações não só de Portugal com Espanha mas também da Península Ibérica com França e, esperamos nós, a interligação marítima com Marrocos”, frisa o secretário de Estado da Energia.

Para concretizar o reforço de renováveis, sobretudo solar e eólica, o Governo vai avançar com leilões anuais de nova capacidade. Estes leilões permitirão dar uma tarifa (e, portanto, viabilizar financeiramente os projetos) aos promotores que ainda não construíram as novas centrais. Segundo João Galamba, estão em licenciamento 2930 MW de novas centrais, que poderão participar nos leilões. Há ainda 1177 MW já licenciados mas não construídos, que também poderão aceder aos leilões, em condições distintas. E há outros 556 MW de projetos de renováveis que já pagaram cauções mas aguardam licenças.

No plano do Governo para 2030, a energia solar deverá representar 31% a 35% da capacidade instalada de base renovável.

O Governo português enviará nos próximos dias à Comissão Europeia a versão preliminar do Plano Nacional de Energia e Clima (PNEC) para 2030. O documento espelha a vontade do Executivo de dar um forte impulso à energia solar fotovoltaica: a capacidade instalada em Portugal deverá saltar dos atuais 590 Megawatts (MW) para 6600 MW em 2030. Um crescimento de 1018%.

Esta ‘explosão’ fotovoltaica poderá implicar um investimento em novas centrais de cerca de €4 mil milhões, considerando os custos atuais de instalação deste tipo de unidades de produção. Mas não haverá apenas crescimento solar. Também a capacidade eólica deverá passar dos atuais 5346 MW para mais de 8500 MW, prevê o PNEC, segundo os dados avançados ao Expresso pelo secretário de Estado da Energia, João Galamba.

“Nós partimos de uma meta de incorporação de renováveis de 31% para 2020, que cumpriremos, e os objetivos para 2030 são 47% de incorporação de renováveis no consumo de energia primária. É uma meta ambiciosa”, comenta João Galamba. Aquela incorporação no consumo global de energia implicará ter mais de 80% de renováveis no sistema elétrico.

O governante acredita que o sistema elétrico será sustentável e seguro, apesar da intermitência associada às renováveis. E apesar de estar previsto o fim das centrais a carvão antes de 2030. “Temos capacidade de armazenamento das barragens com centrais de bombagem, que deve ser otimizada. É importante não esquecer que o reforço fotovoltaico torna o sistema mais

obusto, porque passaremos a ter três tecnologias renováveis (hídrica, solar e eólica) que não produzem todas à mesma hora nem da mesma maneira. A complementaridade destas três tecnologias reforça o sistema. Temos também o reforço das interligações não só de Portugal com Espanha mas também da Península Ibérica com França e, esperamos nós, a interligação marítima com Marrocos”, frisa o secretário de Estado da Energia.

Para concretizar o reforço de renováveis, sobretudo solar e eólica, o Governo vai avançar com leilões anuais de nova capacidade. Estes leilões permitirão dar uma tarifa (e, portanto, viabilizar financeiramente os projetos) aos promotores que ainda não construíram as novas centrais. Segundo João Galamba, estão em licenciamento 2930 MW de novas centrais, que poderão participar nos leilões. Há ainda 1177 MW já licenciados mas não construídos, que também poderão aceder aos leilões, em condições distintas. E há outros 556 MW de projetos de renováveis que já pagaram cauções mas aguardam licenças.

No plano do Governo para 2030, a energia solar deverá representar 31% a 35% da capacidade instalada de base renovável.

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