Movimento Anti "Tradição Académica"

30-08-2019
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Centenas de universitários em desfile pelas ruas de Lisboa reivindicam investimento
Manifestantes entoam palavras de ordem contra as propinas e o fim do passe sub-23 e pelas bolsas de estudo
Texto de LUSA • 29/11/2011
 Várias centenas de estudantes universitários começaram esta terça-feira, dia 29 de Novembro, às 15h15, uma caminhada do Marquês de Pombal para a Assembleia da República, onde vão concentrar-se, em protesto contra o desinvestimento no Ensino Superior e os cortes na Acção Social. Os manifestantes entoam palavras de ordem contra as propinas e o fim do passe sub-23 e pelas bolsas de estudo.


O dirigente associativo João Fonseca, da Associação de Estudantes da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa disse à agência Lusa que mais do que o número de estudantes envolvidos na manifestação, importante é o facto de o protesto ter reunido o apoio de 20 associações a nível nacional.


João Fonseca considerou que este é um passo para, no futuro, se realizar um protesto mais massificado.

“Este protesto não acaba aqui hoje, continua amanhã (quarta-feira) nas nossas faculdades, onde vamos continuar a falar com os nossos colegas”, disse, apontando a necessidade de ser reforçado o investimento em todo o Ensino Superior e a importância de não acabar com o passe sub-23, que definiu como essencial para a mobilidade dos estudantes.


A subir a rua Braamcamp, o protesto despertou a atenção de trabalhadores dos edifícios em volta, alguns dos quais bateram mesmo palmas à passagem da manifestação.

À partida da manifestação, na praça Marquês de Pombal, estava um dispositivo policial assinalável, com uma dúzia de carrinhas.

Organização satisfeita com protesto estudantil em Lisboa
por Lusa, 29/11/2011 

A
organização do protesto de estudantes do ensino superior hoje em Lisboa
afirmou que a manifestação chegou a juntar cinco mil pessoas, mas
visivelmente ficaram nas centenas os que desfilaram até ao Parlamento.

No
fim do trajecto entre o Marquês de Pombal e a Assembleia da República,
não seriam mais de 500 os estudantes, embora ruidosos e com muitas
palavras de ordem contra propinas, contra os cortes na acção social e
contra um governo "sem educação". O dirigente da Associação de
Estudantes da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa João Fonseca
afirmou aos jornalistas que na manifestação os estudantes mostraram
"muita força" e afirmou que "no auge" do trajecto, à passagem pela rua
Brancaamp, eram "mais de cinco mil".
Confrontado com o número
muito mais reduzido que chegou à frente da Assembleia, afirmou que
"muitos desmobilizaram". "Têm aulas e frequências", justificou,
acrescentando que mais importante que a participação é ter-se conseguido
"fazer no último mês uma campanha de contactos e agitação" pelas
associações académicas do país. João Fonseca afirmou que "vieram
estudantes de Braga, Coimbra, Évora e Tomar", entre outras cidades e
desvalorizou a ausência da Universidade de Coimbra, salientando que "não
representa o movimento associativo nacional" e que está hoje em
processo de eleição.
Acrescentou que a luta continua "amanhã" nas
instituições de ensino superior e que foi escolhido o Parlamento como
destino dos manifestantes porque é ali que será votado um Orçamento do
Estado com grandes cortes de financiamento no sector. Da Guarda, os
estudantes do Politécnico vieram também manifestar-se contra os cortes
que ameaçam em muitos casos a permanência dos alunos no ensino superior.
É o caso de David, estudante de Desporto, que disse à Agência Lusa que
abandonar o ensino é um risco bem presente, porque os seus pais "não têm
posses" para fazer face às diminuições no apoios sociais.
Em
frente à escadaria, os estudantes leram e aprovaram uma moção em que
condenam os cortes no ensino superior, particularmente as restrições na
atribuição das bolsas - "só quem é órfão e não tem rendimentos é que tem
direito à bolsa máxima" - e o fim da redução de 50% nos passes de
transportes sub-23. "À chegada a São Bento, os manifestantes tinham à
espera um dispositivo policial com cerca de duas dezenas de agentes
posicionados na escadaria. Ao todo, uma dúzia de carrinhas da polícia e
várias dezenas de agentes acompanharam o trajeto da manifestação.

Centenas de universitários em desfile pelas ruas de Lisboa reivindicam investimento
Manifestantes entoam palavras de ordem contra as propinas e o fim do passe sub-23 e pelas bolsas de estudo
Texto de LUSA • 29/11/2011
 Várias centenas de estudantes universitários começaram esta terça-feira, dia 29 de Novembro, às 15h15, uma caminhada do Marquês de Pombal para a Assembleia da República, onde vão concentrar-se, em protesto contra o desinvestimento no Ensino Superior e os cortes na Acção Social. Os manifestantes entoam palavras de ordem contra as propinas e o fim do passe sub-23 e pelas bolsas de estudo.


O dirigente associativo João Fonseca, da Associação de Estudantes da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa disse à agência Lusa que mais do que o número de estudantes envolvidos na manifestação, importante é o facto de o protesto ter reunido o apoio de 20 associações a nível nacional.


João Fonseca considerou que este é um passo para, no futuro, se realizar um protesto mais massificado.

“Este protesto não acaba aqui hoje, continua amanhã (quarta-feira) nas nossas faculdades, onde vamos continuar a falar com os nossos colegas”, disse, apontando a necessidade de ser reforçado o investimento em todo o Ensino Superior e a importância de não acabar com o passe sub-23, que definiu como essencial para a mobilidade dos estudantes.


A subir a rua Braamcamp, o protesto despertou a atenção de trabalhadores dos edifícios em volta, alguns dos quais bateram mesmo palmas à passagem da manifestação.

À partida da manifestação, na praça Marquês de Pombal, estava um dispositivo policial assinalável, com uma dúzia de carrinhas.

Organização satisfeita com protesto estudantil em Lisboa
por Lusa, 29/11/2011 

A
organização do protesto de estudantes do ensino superior hoje em Lisboa
afirmou que a manifestação chegou a juntar cinco mil pessoas, mas
visivelmente ficaram nas centenas os que desfilaram até ao Parlamento.

No
fim do trajecto entre o Marquês de Pombal e a Assembleia da República,
não seriam mais de 500 os estudantes, embora ruidosos e com muitas
palavras de ordem contra propinas, contra os cortes na acção social e
contra um governo "sem educação". O dirigente da Associação de
Estudantes da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa João Fonseca
afirmou aos jornalistas que na manifestação os estudantes mostraram
"muita força" e afirmou que "no auge" do trajecto, à passagem pela rua
Brancaamp, eram "mais de cinco mil".
Confrontado com o número
muito mais reduzido que chegou à frente da Assembleia, afirmou que
"muitos desmobilizaram". "Têm aulas e frequências", justificou,
acrescentando que mais importante que a participação é ter-se conseguido
"fazer no último mês uma campanha de contactos e agitação" pelas
associações académicas do país. João Fonseca afirmou que "vieram
estudantes de Braga, Coimbra, Évora e Tomar", entre outras cidades e
desvalorizou a ausência da Universidade de Coimbra, salientando que "não
representa o movimento associativo nacional" e que está hoje em
processo de eleição.
Acrescentou que a luta continua "amanhã" nas
instituições de ensino superior e que foi escolhido o Parlamento como
destino dos manifestantes porque é ali que será votado um Orçamento do
Estado com grandes cortes de financiamento no sector. Da Guarda, os
estudantes do Politécnico vieram também manifestar-se contra os cortes
que ameaçam em muitos casos a permanência dos alunos no ensino superior.
É o caso de David, estudante de Desporto, que disse à Agência Lusa que
abandonar o ensino é um risco bem presente, porque os seus pais "não têm
posses" para fazer face às diminuições no apoios sociais.
Em
frente à escadaria, os estudantes leram e aprovaram uma moção em que
condenam os cortes no ensino superior, particularmente as restrições na
atribuição das bolsas - "só quem é órfão e não tem rendimentos é que tem
direito à bolsa máxima" - e o fim da redução de 50% nos passes de
transportes sub-23. "À chegada a São Bento, os manifestantes tinham à
espera um dispositivo policial com cerca de duas dezenas de agentes
posicionados na escadaria. Ao todo, uma dúzia de carrinhas da polícia e
várias dezenas de agentes acompanharam o trajeto da manifestação.

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