Clube de Política

22-03-2019
marcar artigo

 O secretário-geral do PS sustentou hoje que há "elementos de aproximação" com o Bloco de Esquerda em matérias sociais e europeias, frisando que a permanência de Portugal na zona euro é questão "vital" para os socialistas.Esta ideia foi transmitida por António José Seguro no final de uma reunião com a direcção do Bloco de Esquerda, que se realizou na sede nacional dos bloquistas e que durou uma hora e 50 minutos.
"Não escondo que na reunião com o Bloco de Esquerda se registaram vários elementos de aproximação sobre o início de um caminho. Em respeito pelas posições de cada um e pelas divergências, há um espaço em que é possível encontrar formas de diálogo, designadamente em matérias sociais mas também europeias", afirmou o secretário-geral do PS, numa declaração que indiciou maior consenso em relação ao Bloco de Esquerda do que as que proferiu após as reuniões que manteve na terça-feira com as direcções do PCP e do CDS-PP.
Neste contexto, António José Seguro advertiu que "a questão europeia é vital para o PS", porque defende "a continuação de Portugal na União Europeia e na zona euro".
"Qualquer diálogo mais profundo e mais robusto precisa de ter esse aspecto em consideração, estando os partidos vinculados a essa vontade de continuar na zona euro", sublinhou.
Confrontado com a recente declaração do coordenador do Bloco de Esquerda João Semedo em que criticou eventuais aproximações do PS "à direita política", António José Seguro recusou-se a comentar situações que fazem parte "do universo do jogo partidário".
"Há uma nova cultura partidária que quis dar início e que se sintetiza na preferência dos caminhos às fronteiras. Sabemos que somos partidos diferentes, que cada um tem a sua estratégia, as suas posições, mas preferimos os caminhos às fronteiras", insistiu o líder socialista.
António José Seguro referiu que o PS pedirá aos portugueses "condições de estabilidade", condições essas que passam pela "obtenção de uma maioria absoluta".
"Uma maioria absoluta que não dispense nenhum diálogo, que não descarte nenhum acordo e que, sobretudo, procure convergências. O país está numa situação tão dramática dos pontos de vista económico e social, o que é preciso fazer é tão profundo, que além de um novo Governo Portugal necessita de convergências. Dessas convergências o PS não excluirá nenhum partido", salientou.
Na reunião com o Bloco de Esquerda, além de Seguro, o PS esteve representado pelos dirigentes Miguel Laranjeiro, Álvaro Beleza, António Braga e Maria Antunes.
A direção do Bloco de Esquerda fez-se representar pelos seus coordenadores, João Semedo e Catarina Martins, e pelos dirigentes José Gusmão e Joana Mortágua.

COM O BE É POSSÍVEL DIALOGAR E ENCONTRAR ENTENDIMENTO EM MATÉRIAS SOCIAIS E EUROPEIAS. PARA OUTRAS É PRECISO FALAR MUITO.
O MESMO NÃO ACONTECERÁ COM O PCP. OU LIDERA OU NÃO DIALOGO COM O PS QUE SEMPRE TEM CRITICADO DESDE O 25 DE ABRIL. O PCP GOSTA MAIS DE FALAR ÀS ESCONDIDAS COM A DIREITA COM QUEM FAZ ACORDOS NAS AUTARQUICAS.
O PCP JAMAIS PERDOARÁ AO PS NÃO TER DEIXADO EXPERIMENTAR UMA DITADURA DO PROLETARIADO EM PORTUGAL.

 O secretário-geral do PS sustentou hoje que há "elementos de aproximação" com o Bloco de Esquerda em matérias sociais e europeias, frisando que a permanência de Portugal na zona euro é questão "vital" para os socialistas.Esta ideia foi transmitida por António José Seguro no final de uma reunião com a direcção do Bloco de Esquerda, que se realizou na sede nacional dos bloquistas e que durou uma hora e 50 minutos.
"Não escondo que na reunião com o Bloco de Esquerda se registaram vários elementos de aproximação sobre o início de um caminho. Em respeito pelas posições de cada um e pelas divergências, há um espaço em que é possível encontrar formas de diálogo, designadamente em matérias sociais mas também europeias", afirmou o secretário-geral do PS, numa declaração que indiciou maior consenso em relação ao Bloco de Esquerda do que as que proferiu após as reuniões que manteve na terça-feira com as direcções do PCP e do CDS-PP.
Neste contexto, António José Seguro advertiu que "a questão europeia é vital para o PS", porque defende "a continuação de Portugal na União Europeia e na zona euro".
"Qualquer diálogo mais profundo e mais robusto precisa de ter esse aspecto em consideração, estando os partidos vinculados a essa vontade de continuar na zona euro", sublinhou.
Confrontado com a recente declaração do coordenador do Bloco de Esquerda João Semedo em que criticou eventuais aproximações do PS "à direita política", António José Seguro recusou-se a comentar situações que fazem parte "do universo do jogo partidário".
"Há uma nova cultura partidária que quis dar início e que se sintetiza na preferência dos caminhos às fronteiras. Sabemos que somos partidos diferentes, que cada um tem a sua estratégia, as suas posições, mas preferimos os caminhos às fronteiras", insistiu o líder socialista.
António José Seguro referiu que o PS pedirá aos portugueses "condições de estabilidade", condições essas que passam pela "obtenção de uma maioria absoluta".
"Uma maioria absoluta que não dispense nenhum diálogo, que não descarte nenhum acordo e que, sobretudo, procure convergências. O país está numa situação tão dramática dos pontos de vista económico e social, o que é preciso fazer é tão profundo, que além de um novo Governo Portugal necessita de convergências. Dessas convergências o PS não excluirá nenhum partido", salientou.
Na reunião com o Bloco de Esquerda, além de Seguro, o PS esteve representado pelos dirigentes Miguel Laranjeiro, Álvaro Beleza, António Braga e Maria Antunes.
A direção do Bloco de Esquerda fez-se representar pelos seus coordenadores, João Semedo e Catarina Martins, e pelos dirigentes José Gusmão e Joana Mortágua.

COM O BE É POSSÍVEL DIALOGAR E ENCONTRAR ENTENDIMENTO EM MATÉRIAS SOCIAIS E EUROPEIAS. PARA OUTRAS É PRECISO FALAR MUITO.
O MESMO NÃO ACONTECERÁ COM O PCP. OU LIDERA OU NÃO DIALOGO COM O PS QUE SEMPRE TEM CRITICADO DESDE O 25 DE ABRIL. O PCP GOSTA MAIS DE FALAR ÀS ESCONDIDAS COM A DIREITA COM QUEM FAZ ACORDOS NAS AUTARQUICAS.
O PCP JAMAIS PERDOARÁ AO PS NÃO TER DEIXADO EXPERIMENTAR UMA DITADURA DO PROLETARIADO EM PORTUGAL.

marcar artigo