Greve: BE alerta que greve da Função Pública é um aviso ao Governo

27-05-2017
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Dinheiro Vivo/Lusa 26 Maio, 2017 • 14:28 Partilhar este artigo Facebook

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A deputada do Bloco de Esquerda, Joana Mortágua, classificou hoje a greve da função pública como um aviso dos trabalhadores ao governo do PS no sentido da reposição de direitos perdidos.

"Tudo indica que há uma boa adesão à greve da Função Pública. Nas escolas, essa adesão está a ser muito expressiva. Este é um sinal claro ao governo de que o país reconhece os passos que foram dados mas acha que há muito mais para fazer, para recuperar rendimentos e cumprir a expectativa", disse aos jornalistas Joana Mortágua.

A deputada do Bloco de Esquerda esteve presente na conferência de imprensa sobre a greve da Função Pública, frente ao Liceu Passos Manuel, em Lisboa, em que estiveram o secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, e dirigentes da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais.

Joana Mortágua recordou que os trabalhadores da Administração Pública tiveram uma "longa década" de cortes nos direitos e nos vencimentos e que muitos têm os salários congelados desde 2009.

Para a deputada, apesar de "já ter havido uma recuperação", nomeadamente nos cortes diretos no rendimento, há um conjunto de matérias - como o congelamento das carreiras - que os trabalhadores querem ver resolvidas.

"É uma promessa do governo; está no programa do governo; está nos acordos que o governo fez com o Bloco de Esquerda e é importante que o governo dê um conjunto de sinais aos trabalhadores da Administração Pública", frisou.

Para o Bloco de Esquerda, "quando país consegue dar a volta", os processos que envolvem os trabalhadores têm de ser profundos no sentido de se resolverem os "danos" provocados pela 'troika' e pelo governo do PSD/PP. Para a deputada do BE, é "urgente" encontrar uma solução.

"É urgente porque vem tarde, é urgente porque estes trabalhadores tiveram muita esperança quando o governo do PSD/PP foi afastado e depois de tantos anos, de tanta violência, de tantos ataques aos serviços públicos, o que estes trabalhadores querem é a reposição dos seus direitos. Entendem-no como justiça", disse Joana Mortágua.

Convocada pela Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública (FNSTFPS), a greve nacional de hoje na Função Pública foi anunciada no início de abril para reivindicar aumentos salariais, pagamento de horas extraordinárias e as 35 horas de trabalho semanais para todos os funcionários do Estado.

O regime das 35 horas foi reposto em julho de 2016, deixando de fora os funcionários com contrato individual de trabalho, sobretudo os que prestam serviço nos hospitais EPE.

A FNSTFPS, afeta à CGTP, é composta pelos sindicatos do norte, centro, sul e consulares e representa 330 mil funcionários.

A última greve geral convocada pela Federação Nacional dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais com vista à reposição das 35 horas semanais realizou-se em janeiro do ano passado e teve, segundo a estrutura, uma adesão média entre 70% a 80%, incluindo os hospitais.

Segundo a federação, a greve está a ter uma adesão que ronda os 90 por cento a nível nacional.

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A deputada do Bloco de Esquerda, Joana Mortágua, classificou hoje a greve da função pública como um aviso dos trabalhadores ao governo do PS no sentido da reposição de direitos perdidos.

"Tudo indica que há uma boa adesão à greve da Função Pública. Nas escolas, essa adesão está a ser muito expressiva. Este é um sinal claro ao governo de que o país reconhece os passos que foram dados mas acha que há muito mais para fazer, para recuperar rendimentos e cumprir a expectativa", disse aos jornalistas Joana Mortágua.

A deputada do Bloco de Esquerda esteve presente na conferência de imprensa sobre a greve da Função Pública, frente ao Liceu Passos Manuel, em Lisboa, em que estiveram o secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, e dirigentes da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais.

Joana Mortágua recordou que os trabalhadores da Administração Pública tiveram uma "longa década" de cortes nos direitos e nos vencimentos e que muitos têm os salários congelados desde 2009.

Para a deputada, apesar de "já ter havido uma recuperação", nomeadamente nos cortes diretos no rendimento, há um conjunto de matérias - como o congelamento das carreiras - que os trabalhadores querem ver resolvidas.

"É uma promessa do governo; está no programa do governo; está nos acordos que o governo fez com o Bloco de Esquerda e é importante que o governo dê um conjunto de sinais aos trabalhadores da Administração Pública", frisou.

Para o Bloco de Esquerda, "quando país consegue dar a volta", os processos que envolvem os trabalhadores têm de ser profundos no sentido de se resolverem os "danos" provocados pela 'troika' e pelo governo do PSD/PP. Para a deputada do BE, é "urgente" encontrar uma solução.

"É urgente porque vem tarde, é urgente porque estes trabalhadores tiveram muita esperança quando o governo do PSD/PP foi afastado e depois de tantos anos, de tanta violência, de tantos ataques aos serviços públicos, o que estes trabalhadores querem é a reposição dos seus direitos. Entendem-no como justiça", disse Joana Mortágua.

Convocada pela Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública (FNSTFPS), a greve nacional de hoje na Função Pública foi anunciada no início de abril para reivindicar aumentos salariais, pagamento de horas extraordinárias e as 35 horas de trabalho semanais para todos os funcionários do Estado.

O regime das 35 horas foi reposto em julho de 2016, deixando de fora os funcionários com contrato individual de trabalho, sobretudo os que prestam serviço nos hospitais EPE.

A FNSTFPS, afeta à CGTP, é composta pelos sindicatos do norte, centro, sul e consulares e representa 330 mil funcionários.

A última greve geral convocada pela Federação Nacional dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais com vista à reposição das 35 horas semanais realizou-se em janeiro do ano passado e teve, segundo a estrutura, uma adesão média entre 70% a 80%, incluindo os hospitais.

Segundo a federação, a greve está a ter uma adesão que ronda os 90 por cento a nível nacional.

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