O que é que o Primavera tem? Tem comida e muitos ‘recuerdos’, tem

11-06-2017
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Lucília Monteiro

A animação instalada no Sambarilove, uma das carrinhas da zona de comidas do NOS Primavera Sound, no Porto, soa a pré-abertura do festival. Rodrigo Guimerá, cozinheiro carioca a viver há dois anos em Barcelona, já tem a apurar no lume o seu caldinho de feijoada, um daqueles petiscos típicos nas praias do Rio de Janeiro. Falta só terminar a farofa de banana e a mousse de caipirinha. Mas há sempre tempo para dar um ar de sua graça e fazer uma improvisação com o pandeiro para os jornalistas verem. Esta é a primeira vez que vem ao Porto, mas está habituado a saltitar entre vários festivais de Espanha. “É ótimo poder falar em português”, confessa Rodrigo, de sorriso largo.

Lucília Monteiro

Para a equipa da S.P.O.T., responsável pelas zonas de restauração e de street food, a oferta gastronómica do Nos Primavera Sound passa por “manter os clássicos da cidade, desde as tascas aos restaurantes, e também alargar à comida do mundo”, conta Ana Neto. Lá estão, entre os petiscos tradicionalmente portuenses, os doces e biscoitos da Padaria Ribeiro, as especialidades do mar do Dom Peixe, as sandes de pernil da Casa Guedes ou as bifanas da Conga. “São grandes noites, sem descanso, mas com um ambiente fantástico, por isso o convite é irrecusável”, confessa Emanuel Ribeiro, gerente da Conga. Entre os clássicos renovados, há as francesinhas para comer à mão da Sandinha ou os cachorrinhos do The Dog.

Para sabores mais exóticos, encontra-se a gastronomia mexicana do La Catrina ou do Guacamole Gourmet, a tailandesa (e 100% vegan) do Wok on Fayah, a japonesa do Subenshi ou a argentina do La Boca e do Argentinan Grill. Também não faltam propostas saudáveis, como os hambúrgueres vegan Black Mamba, os sumos e sanduiches vegetarianas do Da Terra, as propostas nutritivas da Go Natural ou o street food sustentável do Vai à Fava. “Adaptamos os nossos pratos a cada festival e para o Primavera apostamos na comida mexicana”, diz Ricardo Ferreira, responsável pelo festival. E pode-se sempre adoçar a boca com as panquecas do Diplomata, os doces das Gomas e Lambarices ou os gelados da Benareli.

Lucília Monteiro

Já no Mercado do Primavera, “há muitos negócios associados à música, claro, mas gostamos sempre de renovar metade das bancas e mostrar o que se está a fazer pelo Porto, uma vez que o festival é visitado por muitos turistas”, afirma Joana Lima, da S.P.O.T.. Entre as novidades, “está um produto tipicamente português, feito por um inglês a viver no Porto”, como o descreve Jonathan Hyde, da Hyde Wares, que desenvolve peças em couro, como pulseiras, mochilas, cintos e caixas de óculos, vendidos sobretudo pela internet. “Aqui posso gravar os nomes das pessoas”, sublinha.

A seu lado, está a banca da The Red Wolf, que optou por trazer para o festival uma série de ilustrações com o Porto em pano de fundo. “A nossa imagem tem tudo a ver com o Primavera Sound, aceitámos logo o convite para estar aqui”, conta Filipe Duarte e Joana Campos Silva. Outro dos estreantes é a a Tricirculo, que, além da seleção de roupas e acessórios vintage, trouxe a sua marca própria de fatos de banho e casacos de pelo, com uma imagem bem retro. “Optámos por trazer umas peças fora da caixa, mais extravagantes, a condizer com o festival”, adianta Natacha Costa.

Lucília Monteiro

Dos repetentes, veio a roupa da Pájaro Malandro, os posters da Screenadelica ou a joalharia da Jewels don’t shine. Para outro tipo de recuerdo, há os cortes da Barbearia Porto e as tatuagens da Nervo Tatttoo. E avisam: não são feitos testes de alcoolemia para descartar clientes, por isso, as mudanças de visual são da inteira responsabilidade dos clientes… E para quem não tiver paciência para ficar nas filas, o melhor será procurar os meninos da Via Verde, eles andam por lá.

Primavera Sound > Parque da Cidade, Porto > 8-10 jun, qui-sáb 17h

Lucília Monteiro

A animação instalada no Sambarilove, uma das carrinhas da zona de comidas do NOS Primavera Sound, no Porto, soa a pré-abertura do festival. Rodrigo Guimerá, cozinheiro carioca a viver há dois anos em Barcelona, já tem a apurar no lume o seu caldinho de feijoada, um daqueles petiscos típicos nas praias do Rio de Janeiro. Falta só terminar a farofa de banana e a mousse de caipirinha. Mas há sempre tempo para dar um ar de sua graça e fazer uma improvisação com o pandeiro para os jornalistas verem. Esta é a primeira vez que vem ao Porto, mas está habituado a saltitar entre vários festivais de Espanha. “É ótimo poder falar em português”, confessa Rodrigo, de sorriso largo.

Lucília Monteiro

Para a equipa da S.P.O.T., responsável pelas zonas de restauração e de street food, a oferta gastronómica do Nos Primavera Sound passa por “manter os clássicos da cidade, desde as tascas aos restaurantes, e também alargar à comida do mundo”, conta Ana Neto. Lá estão, entre os petiscos tradicionalmente portuenses, os doces e biscoitos da Padaria Ribeiro, as especialidades do mar do Dom Peixe, as sandes de pernil da Casa Guedes ou as bifanas da Conga. “São grandes noites, sem descanso, mas com um ambiente fantástico, por isso o convite é irrecusável”, confessa Emanuel Ribeiro, gerente da Conga. Entre os clássicos renovados, há as francesinhas para comer à mão da Sandinha ou os cachorrinhos do The Dog.

Para sabores mais exóticos, encontra-se a gastronomia mexicana do La Catrina ou do Guacamole Gourmet, a tailandesa (e 100% vegan) do Wok on Fayah, a japonesa do Subenshi ou a argentina do La Boca e do Argentinan Grill. Também não faltam propostas saudáveis, como os hambúrgueres vegan Black Mamba, os sumos e sanduiches vegetarianas do Da Terra, as propostas nutritivas da Go Natural ou o street food sustentável do Vai à Fava. “Adaptamos os nossos pratos a cada festival e para o Primavera apostamos na comida mexicana”, diz Ricardo Ferreira, responsável pelo festival. E pode-se sempre adoçar a boca com as panquecas do Diplomata, os doces das Gomas e Lambarices ou os gelados da Benareli.

Lucília Monteiro

Já no Mercado do Primavera, “há muitos negócios associados à música, claro, mas gostamos sempre de renovar metade das bancas e mostrar o que se está a fazer pelo Porto, uma vez que o festival é visitado por muitos turistas”, afirma Joana Lima, da S.P.O.T.. Entre as novidades, “está um produto tipicamente português, feito por um inglês a viver no Porto”, como o descreve Jonathan Hyde, da Hyde Wares, que desenvolve peças em couro, como pulseiras, mochilas, cintos e caixas de óculos, vendidos sobretudo pela internet. “Aqui posso gravar os nomes das pessoas”, sublinha.

A seu lado, está a banca da The Red Wolf, que optou por trazer para o festival uma série de ilustrações com o Porto em pano de fundo. “A nossa imagem tem tudo a ver com o Primavera Sound, aceitámos logo o convite para estar aqui”, conta Filipe Duarte e Joana Campos Silva. Outro dos estreantes é a a Tricirculo, que, além da seleção de roupas e acessórios vintage, trouxe a sua marca própria de fatos de banho e casacos de pelo, com uma imagem bem retro. “Optámos por trazer umas peças fora da caixa, mais extravagantes, a condizer com o festival”, adianta Natacha Costa.

Lucília Monteiro

Dos repetentes, veio a roupa da Pájaro Malandro, os posters da Screenadelica ou a joalharia da Jewels don’t shine. Para outro tipo de recuerdo, há os cortes da Barbearia Porto e as tatuagens da Nervo Tatttoo. E avisam: não são feitos testes de alcoolemia para descartar clientes, por isso, as mudanças de visual são da inteira responsabilidade dos clientes… E para quem não tiver paciência para ficar nas filas, o melhor será procurar os meninos da Via Verde, eles andam por lá.

Primavera Sound > Parque da Cidade, Porto > 8-10 jun, qui-sáb 17h

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