Movimento Democrático de Mulheres lança jogo para prevenir violência no namoro

21-10-2018
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O Movimento Democrático de Mulheres (MDM), em parceria com a Universidade de Aveiro (UA), lançou esta sexta-feira um jogo destinado a adolescentes para 'smartphone' e computador que visa, entre outros objetivos, prevenir a violência no namoro.Em declarações à Lusa, Joana Lima, do MDM, disse que a finalidade do jogo é "dar ferramentas de treino às crianças e jovens para depois, na sua vida, poderem lidar com situações reais"."É um jogo baseado em princípios não moralistas e não limitadores. A personagem que é criada é completamente costumizada. Eu crio uma personagem que me representa a mim e o meu ou a minha namorada", adiantou Joana Lima.O jogo permite que os utilizadores vivam uma "história de namoro", onde lhes são colocadas situações sobre as quais terão de tomar decisões comportamentais para prosseguir.As decisões conduzem a diferentes caminhos de relação e ocorrem em diferentes espaços (a casa, o café, a escola, a praia) e o jogo está desenvolvido para que o jogador vá tomando consciência do resultado das suas decisões.Na ocasião, a Secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, Rosa Monteiro, considerou que estas ferramentas são "fundamentais, porque falam e são o meio que hoje os jovens utilizam, e tem essencialmente uma abordagem que não é conservadora, nem moralizadora"."Temos de ser inteligentes e falar a linguagem, usar o meio, usar os códigos que eles utilizam. Acho que aqui está a chave do sucesso. A minha expectativa relativamente a estes instrumentos é imensa", disse a governante, apelando a uma "grande difusão" destas ferramentas, levando-as ao conhecimento de todos os agentes educativos do país.O jogo, denominado "UNLOVE", pode ser descarregado gratuitamente para os sistemas Android e iOS e pode ser usado num computador ou no 'smartphone'.O jogo, destinado a crianças e jovens dos 12 aos 18 anos, foi desenvolvido ao longo de 18 meses, com a realização de várias atividades em escolas secundárias do distrito de Aveiro e na UA, abrangendo mais de duas mil pessoas.O primeiro protótipo do jogo surgiu no âmbito de um trabalho desenvolvido por alunos da UA no ano letivo 2013/2014. Cinco anos volvidos, o MDM partilhou com a comunidade a versão final do jogo, que contou com o financiamento da Secretaria de Estado da Cidadania e Igualdade.Além do videojogo, em simultâneo foi lançado o guião UNPOP, um 'kit' pedagógico para ensinar a utilizar, em contexto educativo, videoclipes que os jovens consomem quotidianamente em elevadas quantidades, e onde estão presentes estereótipos de género, a banalização da erotização e sexualidade, preconceitos e mitos sobre modelos de relação, que podem estar associados ou possam ser geradores de discriminações e de violências".Neste momento, o MDM já tem várias solicitações para apresentar os dois produtos em escolas e outras organizações e associações, disse Joana Lima, adiantando que a UA vai garantir a monitorização do impacto que o jogo tem nos estudantes.

O Movimento Democrático de Mulheres (MDM), em parceria com a Universidade de Aveiro (UA), lançou esta sexta-feira um jogo destinado a adolescentes para 'smartphone' e computador que visa, entre outros objetivos, prevenir a violência no namoro.Em declarações à Lusa, Joana Lima, do MDM, disse que a finalidade do jogo é "dar ferramentas de treino às crianças e jovens para depois, na sua vida, poderem lidar com situações reais"."É um jogo baseado em princípios não moralistas e não limitadores. A personagem que é criada é completamente costumizada. Eu crio uma personagem que me representa a mim e o meu ou a minha namorada", adiantou Joana Lima.O jogo permite que os utilizadores vivam uma "história de namoro", onde lhes são colocadas situações sobre as quais terão de tomar decisões comportamentais para prosseguir.As decisões conduzem a diferentes caminhos de relação e ocorrem em diferentes espaços (a casa, o café, a escola, a praia) e o jogo está desenvolvido para que o jogador vá tomando consciência do resultado das suas decisões.Na ocasião, a Secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, Rosa Monteiro, considerou que estas ferramentas são "fundamentais, porque falam e são o meio que hoje os jovens utilizam, e tem essencialmente uma abordagem que não é conservadora, nem moralizadora"."Temos de ser inteligentes e falar a linguagem, usar o meio, usar os códigos que eles utilizam. Acho que aqui está a chave do sucesso. A minha expectativa relativamente a estes instrumentos é imensa", disse a governante, apelando a uma "grande difusão" destas ferramentas, levando-as ao conhecimento de todos os agentes educativos do país.O jogo, denominado "UNLOVE", pode ser descarregado gratuitamente para os sistemas Android e iOS e pode ser usado num computador ou no 'smartphone'.O jogo, destinado a crianças e jovens dos 12 aos 18 anos, foi desenvolvido ao longo de 18 meses, com a realização de várias atividades em escolas secundárias do distrito de Aveiro e na UA, abrangendo mais de duas mil pessoas.O primeiro protótipo do jogo surgiu no âmbito de um trabalho desenvolvido por alunos da UA no ano letivo 2013/2014. Cinco anos volvidos, o MDM partilhou com a comunidade a versão final do jogo, que contou com o financiamento da Secretaria de Estado da Cidadania e Igualdade.Além do videojogo, em simultâneo foi lançado o guião UNPOP, um 'kit' pedagógico para ensinar a utilizar, em contexto educativo, videoclipes que os jovens consomem quotidianamente em elevadas quantidades, e onde estão presentes estereótipos de género, a banalização da erotização e sexualidade, preconceitos e mitos sobre modelos de relação, que podem estar associados ou possam ser geradores de discriminações e de violências".Neste momento, o MDM já tem várias solicitações para apresentar os dois produtos em escolas e outras organizações e associações, disse Joana Lima, adiantando que a UA vai garantir a monitorização do impacto que o jogo tem nos estudantes.

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