PCP acompanha “injustiça” sentida por professores face à resistência do Governo

13-02-2019
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O líder comunista, Jerónimo de Sousa, acompanhou esta segunda-feira o “sentimento de profunda injustiça” transmitido pelos professores face à resistência do Governo em negociar a reposição do tempo de serviço e respetiva progressão nas carreiras.

Verificamos que o Governo tem resistido a essas negociações, o que leva a um sentimento de profunda injustiça do movimento sindical docente. Nós acompanhamos esta preocupação e posicionamento, na medida em que é sabido que, no quadro do Orçamento [do Estado para 2019], apresentámos uma proposta que teria resolvido o problema”, disse o secretário-geral do PCP, na sede nacional do partido, em Lisboa, após um encontro com a plataforma que reúne dez organizações sindicais dos professores.

Segundo Jerónimo de Sousa, “houve uma proposta mínima, mas que exigia claramente, além da reposição do tempo de serviço, simultaneamente, um diálogo e uma negociação franca e aberta, que não está a acontecer, o que leva à necessidade que estes professores têm de reagir e agir em defesa dos seus direitos legítimos”. “Não estão aqui a inventar uma proposta nova, um aumento novo”, reforçou o líder do PCP.

O secretário-geral da FENPROF, Mário Nogueira, condenou a “intransigência do Governo e de António Costa, o primeiro-ministro, para resolver uma coisa que não pode adiar nem deixar de resolver – a recuperação do tempo de serviço, que os professores cumpriram na totalidade e que este Governo lhes quer roubar”.

O ano de “2018 acabou, o Governo até ao final não abriu mão de eliminar seis anos e meio de serviço que as pessoas trabalharam. O que o Governo está a tentar eliminar ilegalmente é tempo que as pessoas trabalharam, tempo que pertence aos professores, de tal ordem que o Presidente da República vetou um decreto lei que o Governo aprovou impondo essa eliminação”, continuou, prometendo novo protesto para 21 de fevereiro, junto ao Conselho de Ministros e ao parlamento, em Lisboa, além de uma grande manifestação para março.

Mário Nogueira acrescentou que, a manter-se o atual estado de coisas, o terceiro período letivo de 2019 pode vir a ser bastante “atribulado” pela luta dos docentes, embora excluindo greves “financiadas de fora”, como acontece com o denominado “crowdfundind” (angariação de verbas) da atual paralisação “cirúrgica” dos enfermeiros.

“O Orçamento [do Estado de 2019] voltou a introduzir a norma da recuperação integral, embora com negociação do modo e do prazo e o Governo, até agora, recusou iniciar a negociação e o primeiro-ministro, há muito pouco tempo, disse até que não estava para se entreter com os sindicatos de professores e, portanto, não iria haver negociação nenhuma”, lamentou.

Abusos na Igreja Se tiver uma história que queira partilhar ou informações que considere importantes sobre abusos sexuais na Igreja em Portugal, pode contactar o Observador de várias formas — com a certeza de que garantiremos o seu anonimato, se assim o pretender: Pode preencher este formulário; Pode enviar-nos um email para abusos@observador.pt ou, pessoalmente, para Sónia Simões (ssimoes@observador.pt) ou para João Francisco Gomes (jfgomes@observador.pt); Pode contactar-nos através do WhatsApp para o número 913 513 883; Ou pode ligar-nos pelo mesmo número: 913 513 883.

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O líder comunista, Jerónimo de Sousa, acompanhou esta segunda-feira o “sentimento de profunda injustiça” transmitido pelos professores face à resistência do Governo em negociar a reposição do tempo de serviço e respetiva progressão nas carreiras.

Verificamos que o Governo tem resistido a essas negociações, o que leva a um sentimento de profunda injustiça do movimento sindical docente. Nós acompanhamos esta preocupação e posicionamento, na medida em que é sabido que, no quadro do Orçamento [do Estado para 2019], apresentámos uma proposta que teria resolvido o problema”, disse o secretário-geral do PCP, na sede nacional do partido, em Lisboa, após um encontro com a plataforma que reúne dez organizações sindicais dos professores.

Segundo Jerónimo de Sousa, “houve uma proposta mínima, mas que exigia claramente, além da reposição do tempo de serviço, simultaneamente, um diálogo e uma negociação franca e aberta, que não está a acontecer, o que leva à necessidade que estes professores têm de reagir e agir em defesa dos seus direitos legítimos”. “Não estão aqui a inventar uma proposta nova, um aumento novo”, reforçou o líder do PCP.

O secretário-geral da FENPROF, Mário Nogueira, condenou a “intransigência do Governo e de António Costa, o primeiro-ministro, para resolver uma coisa que não pode adiar nem deixar de resolver – a recuperação do tempo de serviço, que os professores cumpriram na totalidade e que este Governo lhes quer roubar”.

O ano de “2018 acabou, o Governo até ao final não abriu mão de eliminar seis anos e meio de serviço que as pessoas trabalharam. O que o Governo está a tentar eliminar ilegalmente é tempo que as pessoas trabalharam, tempo que pertence aos professores, de tal ordem que o Presidente da República vetou um decreto lei que o Governo aprovou impondo essa eliminação”, continuou, prometendo novo protesto para 21 de fevereiro, junto ao Conselho de Ministros e ao parlamento, em Lisboa, além de uma grande manifestação para março.

Mário Nogueira acrescentou que, a manter-se o atual estado de coisas, o terceiro período letivo de 2019 pode vir a ser bastante “atribulado” pela luta dos docentes, embora excluindo greves “financiadas de fora”, como acontece com o denominado “crowdfundind” (angariação de verbas) da atual paralisação “cirúrgica” dos enfermeiros.

“O Orçamento [do Estado de 2019] voltou a introduzir a norma da recuperação integral, embora com negociação do modo e do prazo e o Governo, até agora, recusou iniciar a negociação e o primeiro-ministro, há muito pouco tempo, disse até que não estava para se entreter com os sindicatos de professores e, portanto, não iria haver negociação nenhuma”, lamentou.

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