Transportes e ciência foram os dois temas escolhidos para o dia da campanha eleitoral da CDU. Primeiro em Santa Apolónia e, pouco depois, num almoço no Clube Estefânia, Jerónimo de Sousa fez questão de puxar a brasa à sua sardinha e de reclamar os direitos de autor sobre algumas das medidas - as bem sucedidas, naturalmente - tomadas durante os quatro anos de geringonça.
Na estação ferroviária de Lisboa, foi à redução dos preços dos passes sociais nas grandes áreas metropolitanas que Jerónimo se referiu. A medida, que o PS classifica como "uma revolução" e os restantes partidos acabaram a aplaudir, teve muito do empenho comunista. E, agora, é a vez de reclamar o seu a seu dono.
"O impacto do alargamento do passe é tão grande que todos procuram agora assumir a sua paternidade", disse Jerónimo perante uma plateia de representantes dos trabalhadores dos comboios, do Metro, do taxi ou dos transportes coletivos. Mas não foi sempre assim. "Em 2016 foram sucessivamente chumbadas" as iniciativas do PCP para, através do Parlamento, ver a medida implementada. "Com os votos contra de PS, PSD e CDS e a abstenção do Bloco de Esquerda", recordou o líder comunista.
E há mais. "A realidade é que só um partido - o PCP - colocou no seu programa eleitoral de 2015 a proposta de alargamento do passe intermodal e até foi mais longe e a considerou como uma das 25 medidas urgentes e inadiáveis", conclui Jerónimo. Os comunistas querem marcar o seu terreno para que "ninguém tenha qualquer dúvida". Mas, o certo é que, por vezes, há tarefas que parecem impossíveis. Jerónimo de Sousa não desiste: "uma causa que é justa nunca se dá por vencida", defende.
A campanha chegou à Florida
A ideia de que os comunistas forçaram a porta e conseguiram levar o PS a adotar medidas "que nem sequer estavam no seu programa" é uma ideia forte da campanha eleitoral. A par com a mensagem de que os eleitos da CDU fazem uma espécie de trabalho de formiguinha, muitas vezes nos bastidores e com avanços muito lentos.
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Transportes e ciência foram os dois temas escolhidos para o dia da campanha eleitoral da CDU. Primeiro em Santa Apolónia e, pouco depois, num almoço no Clube Estefânia, Jerónimo de Sousa fez questão de puxar a brasa à sua sardinha e de reclamar os direitos de autor sobre algumas das medidas - as bem sucedidas, naturalmente - tomadas durante os quatro anos de geringonça.
Na estação ferroviária de Lisboa, foi à redução dos preços dos passes sociais nas grandes áreas metropolitanas que Jerónimo se referiu. A medida, que o PS classifica como "uma revolução" e os restantes partidos acabaram a aplaudir, teve muito do empenho comunista. E, agora, é a vez de reclamar o seu a seu dono.
"O impacto do alargamento do passe é tão grande que todos procuram agora assumir a sua paternidade", disse Jerónimo perante uma plateia de representantes dos trabalhadores dos comboios, do Metro, do taxi ou dos transportes coletivos. Mas não foi sempre assim. "Em 2016 foram sucessivamente chumbadas" as iniciativas do PCP para, através do Parlamento, ver a medida implementada. "Com os votos contra de PS, PSD e CDS e a abstenção do Bloco de Esquerda", recordou o líder comunista.
E há mais. "A realidade é que só um partido - o PCP - colocou no seu programa eleitoral de 2015 a proposta de alargamento do passe intermodal e até foi mais longe e a considerou como uma das 25 medidas urgentes e inadiáveis", conclui Jerónimo. Os comunistas querem marcar o seu terreno para que "ninguém tenha qualquer dúvida". Mas, o certo é que, por vezes, há tarefas que parecem impossíveis. Jerónimo de Sousa não desiste: "uma causa que é justa nunca se dá por vencida", defende.
A campanha chegou à Florida
A ideia de que os comunistas forçaram a porta e conseguiram levar o PS a adotar medidas "que nem sequer estavam no seu programa" é uma ideia forte da campanha eleitoral. A par com a mensagem de que os eleitos da CDU fazem uma espécie de trabalho de formiguinha, muitas vezes nos bastidores e com avanços muito lentos.