António Costa garante que Governo está a negociar aquisição da posição acionista do Estado no SIRESP

22-05-2019
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António Costa respondia ao deputado e líder do PCP, Jerónimo de Sousa, que tinha questionado o chefe do executivo se o Governo iria “acompanhar o PCP para acabar com a PPP [Parceria Público-Privada] e garantir o controlo público do SIRESP (Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal)”.

A possibilidade de o Governo avançar para a nacionalização do SIRESP foi noticiada este sábado pelo jornal Público, que adiantou que este é um dos cenários em cima da mesa nas negociações entre o Executivo e a PT/Altice para encontrarem uma solução para o investimento que a SIRESP fez a pedido do Governo na redundância da rede e que não foi pago.

Após a resposta de António Costa, o líder comunista disse ainda que o primeiro-ministro corre o risco de ser acusado de ter uma cassete, "ou nos tempos modernos uma disquete”, acrescentando estar esperançado que seja concretizado.

Na última intervenção de resposta a Jerónimo de Sousa, António Costa não deixou de se referir à cassete: “Não me ofende nada a referência da cassete, porque entre as coisas que herdei, vinha lá também uma cassete”.

Jerónimo abordou na sua intervenção vários temas que ficaram sem resposta por parte do primeiro-ministro como “o atraso do pagamento das reformas e das pensões”, ou “os trabalhadores desempregados que viram finalizar o subsídio de desemprego e que ficaram sem qualquer rendimento”.

A crise política da semana passada com a ameaça de demissão do Governo também não ficou esquecida para os comunistas.

“Nenhum Governo que se intitule de esquerda pode ficar contente com o bloqueamento e adiamento da reposição do direito legítimo ganho a trabalhar”, começou por criticar Jerónimo de Sousa.

Afirmando que foram os trabalhadores que ficaram com os direitos adiados, desde professores, médicos, enfermeiros, militares, polícias e outros profissionais como funcionários judiciais ou inspetores, Jerónimo de Sousa disse que tudo foi feito "em nome das metas do défice impostas pela União Europeia".

Para o líder dos comunistas, não foram as imposições de Bruxelas que trouxeram "emprego e crescimento económico", mas foram "as medidas de reposição de direitos e rendimentos que melhorar a situação económica do país".

Nesse sentido, Jerónimo de Sousa considerou "dispensável" a crise política gerada há uma semana após a aprovação na especialidade da contagem integral do tempo aos professores com a ameaça de demissão do Governo, medida que acabou rejeitada em votação final global na última sexta-feira.

O líder comunista considerou que o país precisa de avançar com políticas que resolvam os problemas nacionais "e não de crises políticas criadas por calculismo eleitoral e fixações em maiorias absolutas".

António Costa rejeitou calculismos eleitorais e disse que o Governo trata todos por igual.

“Tratando todos por igual, avançando com ambição, mas sem a temeridade de termos um dia voltar a pôr em causa aquilo que tem de ser irreversível porque o grande fator de confiança que os nossos cidadãos hoje têm é que não só fomos capazes de cumprir o que prometemos como somos capazes de garantir que tudo cumprimos”, respondeu António Costa.

O primeiro-ministro lembrou ainda que o que consta dos acordos com o PCP, BE e PEV era o descongelamento a partir de 01 de janeiro de 2018 e esse descongelamento existiu.

[Notícia atualizada às 19:00]

[Nota: O SAPO24 é a marca de informação do Portal SAPO, propriedade da MEO - Serviços de Comunicações e Multimédia, S.A., detida pelo Grupo Altice]

António Costa respondia ao deputado e líder do PCP, Jerónimo de Sousa, que tinha questionado o chefe do executivo se o Governo iria “acompanhar o PCP para acabar com a PPP [Parceria Público-Privada] e garantir o controlo público do SIRESP (Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal)”.

A possibilidade de o Governo avançar para a nacionalização do SIRESP foi noticiada este sábado pelo jornal Público, que adiantou que este é um dos cenários em cima da mesa nas negociações entre o Executivo e a PT/Altice para encontrarem uma solução para o investimento que a SIRESP fez a pedido do Governo na redundância da rede e que não foi pago.

Após a resposta de António Costa, o líder comunista disse ainda que o primeiro-ministro corre o risco de ser acusado de ter uma cassete, "ou nos tempos modernos uma disquete”, acrescentando estar esperançado que seja concretizado.

Na última intervenção de resposta a Jerónimo de Sousa, António Costa não deixou de se referir à cassete: “Não me ofende nada a referência da cassete, porque entre as coisas que herdei, vinha lá também uma cassete”.

Jerónimo abordou na sua intervenção vários temas que ficaram sem resposta por parte do primeiro-ministro como “o atraso do pagamento das reformas e das pensões”, ou “os trabalhadores desempregados que viram finalizar o subsídio de desemprego e que ficaram sem qualquer rendimento”.

A crise política da semana passada com a ameaça de demissão do Governo também não ficou esquecida para os comunistas.

“Nenhum Governo que se intitule de esquerda pode ficar contente com o bloqueamento e adiamento da reposição do direito legítimo ganho a trabalhar”, começou por criticar Jerónimo de Sousa.

Afirmando que foram os trabalhadores que ficaram com os direitos adiados, desde professores, médicos, enfermeiros, militares, polícias e outros profissionais como funcionários judiciais ou inspetores, Jerónimo de Sousa disse que tudo foi feito "em nome das metas do défice impostas pela União Europeia".

Para o líder dos comunistas, não foram as imposições de Bruxelas que trouxeram "emprego e crescimento económico", mas foram "as medidas de reposição de direitos e rendimentos que melhorar a situação económica do país".

Nesse sentido, Jerónimo de Sousa considerou "dispensável" a crise política gerada há uma semana após a aprovação na especialidade da contagem integral do tempo aos professores com a ameaça de demissão do Governo, medida que acabou rejeitada em votação final global na última sexta-feira.

O líder comunista considerou que o país precisa de avançar com políticas que resolvam os problemas nacionais "e não de crises políticas criadas por calculismo eleitoral e fixações em maiorias absolutas".

António Costa rejeitou calculismos eleitorais e disse que o Governo trata todos por igual.

“Tratando todos por igual, avançando com ambição, mas sem a temeridade de termos um dia voltar a pôr em causa aquilo que tem de ser irreversível porque o grande fator de confiança que os nossos cidadãos hoje têm é que não só fomos capazes de cumprir o que prometemos como somos capazes de garantir que tudo cumprimos”, respondeu António Costa.

O primeiro-ministro lembrou ainda que o que consta dos acordos com o PCP, BE e PEV era o descongelamento a partir de 01 de janeiro de 2018 e esse descongelamento existiu.

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