Direita quer autárquicas a 1 de outubro > TVI24

28-03-2017
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PSD e CDS-PP consideram que é "fundamental mobilizar os portugueses para estas eleições" e que esta data "é a mais adequada e também corresponde à data do fim de semana das anteriores eleições autárquicas"

O PSD defendeu que as eleições autárquicas se realizem a 1 de outubro, numa declaração feita pela vice-presidente Teresa Leal Coelho e candidata do partido à Câmara Municipal de Lisboa.

O PSD considera que a melhor data para a realização de eleições autárquicas é o próximo 1 de outubro", afirmou, no final de uma audiência com o Governo.

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A vice-presidente do PSD disse ser "fundamental mobilizar os portugueses para estas eleições" e considerou que esta data dá garantias que todos os candidatos "possam apresentar os seus projetos e que a sociedade civil pode acompanhar todo o processo de uma forma participativa e intensa".

Teresa Leal Coelho apelou ainda a que o processo autárquico decorra "com isenção, imparcialidade e transparência".

Fazemos apelo a todos os atores políticos para que se comportem com isenção, transparência e imparcialidade e a todos, também ao Governo, que neste período pré-eleitoral tenham uma particular parcimónia no que diz respeito a eventuais atuações menos isentas", disse, apelando a que não haja "autarquias de primeira e autarquias de segunda", dependendo da cor política de quem as governa.

Questionada se a marcação das eleições com quase seis meses de antecedência é positiva, Teresa Leal Coelho respondeu afirmativamente.

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O PSD acha que isso é ótimo, porque com seis meses podemos partilhar com os cidadãos, os eleitores, aqueles que são os projetos de cada um", defendeu.

A candidata do PSD à Câmara Municipal de Lisboa sublinhou que as eleições autárquicas são aquelas "em que as pessoas têm mais a ganhar com a sua participação", num apelo contra a abstenção.

Por tudo isto, o dia 1 de outubro dá garantia que todos os processos possam ser preparados e todos os candidatos possam ir para o terreno apresentar projetos e ouvir as sociedades civis", disse.

Além de Teresa Leal Coelho, a delegação do PSD integrou o secretário-geral, José Matos Rosa, o coordenador autárquico, Carlos Carreiras, e António Leitão Amaro, vice-presidente do grupo parlamentar.

Também a líder do CDS-PP, Assunção Cristas, apontou 1 de outubro como "a melhor data" para realizar as eleições autárquicas.

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Na perspetiva do CDS, das três datas possíveis - 24 de setembro, 1 e 8 de outubro -, entendemos que a melhor data será o dia 1 de outubro", afirmou Assunção Cristas, no final de uma audiência com o Governo que durou cerca de meia hora.

Para a líder do CDS-PP, "dia 24 ainda é tempo de férias para muitas famílias portuguesas e dia 8 já seria afetado pela ponte do feriado do 05 de outubro".

A data de 1 de outubro é a mais adequada e também corresponde à data do fim de semana das anteriores eleições autárquicas", justificou.

Assunção Cristas, que é também candidata pelo CDS-PP à câmara de Lisboa e este mês tinha desafiado o Governo a marcar rapidamente as eleições autárquicas, considerou que esse repto "foi positivamente acolhido" com a marcação destas auscultações aos partidos.

Questionada se a sugestão da data de 1 de outubro foi bem recebida pelo Governo, Assunção Cristas disse apenas acreditar que a "a escolha pode recair sobre 1 de outubro".

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PAN e PEV também defendem eleições a 1 de outubro

O partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) defendeu que as eleições autárquicas se realizem a 1 de outubro, a mesma data apontada por PSD, CDS-PP e PEV.

Partilhámos com o primeiro-ministro que, na posição do PAN, o dia ideal para as eleições autárquicas seria o dia 1 de outubro", afirmou o dirigente do PAN Francisco Guerreiro.

O PAN partilhou ainda com o Governo os seus objetivos autárquicos, que passam pela eleição de um vereador em Lisboa.

O Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV) defendeu também que as eleições autárquicas sejam marcadas essa data.

O mais sensato seria realizar as eleições autárquicas a 1 de outubro", defendeu o deputado do PEV José Luís Ferreira.

Ao contrário do inicialmente previsto, a delegação do PS já não será recebida hoje, mas apenas na quarta-feira, dia em que já estavam agendadas audiências de BE e PCP com o Governo.

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O deputado do PEV considerou que das três possibilidades apontadas pelo calendário eleitoral - 24 de setembro, 1 e 8 de outubro - a primeira data "é um período durante o qual as famílias ainda estão preocupadas com o arranque do ano letivo e há muitas escolas que servem de assembleia eleitoral, o que poderia perturbar o arranque do ano letivo".

O que nos afasta do dia 8 é que, havendo um feriado na quinta-feira, poderia haver muita gente a querer passar o fim de semana fora de casa", justificou, no final de uma audiência muito rápida com o Governo.

Questionado se a hipótese de as eleições se realizarem no feriado de 5 de outubro foi afastada pelo Governo, apesar de permitida por lei, José Luís Ferreira considerou que esta data, sendo o início de uma potencial ‘ponte', "não ajudaria os portugueses a participar numas eleições que se querem participadas".

“Quanto mais cedo marcar as eleições melhor para todos”

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A secretária de Estado adjunta e da Administração Interna, Isabel Oneto, defendeu que "quanto mais cedo" o Governo marcar as eleições autárquicas "melhor para todos", precisando que a data deverá ser fixada no próximo Conselho de Ministros.

Se concluirmos o processo na quarta-feira, a decisão será tomada no Conselho de Ministros de quinta-feira", afirmou Isabel Oneto, em declarações aos jornalistas, depois de audiências com PSD, CDS-PP, PEV e PAN com vista à marcação das eleições autárquicas e nas quais todos defenderam a data de 01 de outubro.

Questionada se esta marcação das autárquicas com uma antecedência de cerca de seis meses - há quatro anos foram marcadas em junho para o final de setembro - é uma resposta do Governo a um desafio lançado pela líder do CDS-PP e candidata a Lisboa Assunção Cristas, Isabel Oneto respondeu negativamente.

Não, de modo algum. As eleições vão ter de acontecer, quanto mais cedo marcarmos, melhor para todos os que participam e vão ter de apresentar os seus candidatos", justificou, acrescentando que "não há razão nenhuma para que não sejam marcadas a uma distância devida para que possam todos organizar-se".

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Respondendo a reptos de PSD e CDS-PP para que o Governo mantenha uma atitude de isenção no período até às autárquicas, Isabel Oneto respondeu que "o Governo manterá a isenção normal existente nestes processos".

Na quarta-feira, o Governo irá ouvir o PS - cuja audiência estava marcada para hoje mas não se realizou por impossibilidade de agenda -, o BE e o PCP, bem como a Associação Nacional de Municípios.

Apesar de todos os partidos ouvidos hoje terem sido unânimes na preferência pela data de 01 de outubro, a secretária de Estado não quis antecipar uma posição antes de serem ouvidas as restantes forças políticas.

Do lado do Governo, receberam os partidos o primeiro-ministro, António Costa, o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Pedro Nuno Santos, e a secretária de Estado adjunta e da Administração Interna, Isabel Oneto.

As audiências com os partidos com representação parlamentar são interrompidas por um dia, na terça-feira, devido à visita oficial que o primeiro-ministro vai realizar à Região Autónoma da Madeira.

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De acordo com a Lei Eleitoral dos Órgãos das Autarquias Locais, a data das autárquicas é marcado por decreto do Governo com, pelo menos, 80 dias de antecedência.

Segundo a lei, as eleições terão de realizar-se entre os dias 22 de setembro e 14 de outubro e terá de recair num domingo ou em dia feriado nacional.

Em 2013, o anterior Governo marcou a 13 de junho as eleições para 29 de setembro.

PSD e CDS-PP consideram que é "fundamental mobilizar os portugueses para estas eleições" e que esta data "é a mais adequada e também corresponde à data do fim de semana das anteriores eleições autárquicas"

O PSD defendeu que as eleições autárquicas se realizem a 1 de outubro, numa declaração feita pela vice-presidente Teresa Leal Coelho e candidata do partido à Câmara Municipal de Lisboa.

O PSD considera que a melhor data para a realização de eleições autárquicas é o próximo 1 de outubro", afirmou, no final de uma audiência com o Governo.

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A vice-presidente do PSD disse ser "fundamental mobilizar os portugueses para estas eleições" e considerou que esta data dá garantias que todos os candidatos "possam apresentar os seus projetos e que a sociedade civil pode acompanhar todo o processo de uma forma participativa e intensa".

Teresa Leal Coelho apelou ainda a que o processo autárquico decorra "com isenção, imparcialidade e transparência".

Fazemos apelo a todos os atores políticos para que se comportem com isenção, transparência e imparcialidade e a todos, também ao Governo, que neste período pré-eleitoral tenham uma particular parcimónia no que diz respeito a eventuais atuações menos isentas", disse, apelando a que não haja "autarquias de primeira e autarquias de segunda", dependendo da cor política de quem as governa.

Questionada se a marcação das eleições com quase seis meses de antecedência é positiva, Teresa Leal Coelho respondeu afirmativamente.

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O PSD acha que isso é ótimo, porque com seis meses podemos partilhar com os cidadãos, os eleitores, aqueles que são os projetos de cada um", defendeu.

A candidata do PSD à Câmara Municipal de Lisboa sublinhou que as eleições autárquicas são aquelas "em que as pessoas têm mais a ganhar com a sua participação", num apelo contra a abstenção.

Por tudo isto, o dia 1 de outubro dá garantia que todos os processos possam ser preparados e todos os candidatos possam ir para o terreno apresentar projetos e ouvir as sociedades civis", disse.

Além de Teresa Leal Coelho, a delegação do PSD integrou o secretário-geral, José Matos Rosa, o coordenador autárquico, Carlos Carreiras, e António Leitão Amaro, vice-presidente do grupo parlamentar.

Também a líder do CDS-PP, Assunção Cristas, apontou 1 de outubro como "a melhor data" para realizar as eleições autárquicas.

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Na perspetiva do CDS, das três datas possíveis - 24 de setembro, 1 e 8 de outubro -, entendemos que a melhor data será o dia 1 de outubro", afirmou Assunção Cristas, no final de uma audiência com o Governo que durou cerca de meia hora.

Para a líder do CDS-PP, "dia 24 ainda é tempo de férias para muitas famílias portuguesas e dia 8 já seria afetado pela ponte do feriado do 05 de outubro".

A data de 1 de outubro é a mais adequada e também corresponde à data do fim de semana das anteriores eleições autárquicas", justificou.

Assunção Cristas, que é também candidata pelo CDS-PP à câmara de Lisboa e este mês tinha desafiado o Governo a marcar rapidamente as eleições autárquicas, considerou que esse repto "foi positivamente acolhido" com a marcação destas auscultações aos partidos.

Questionada se a sugestão da data de 1 de outubro foi bem recebida pelo Governo, Assunção Cristas disse apenas acreditar que a "a escolha pode recair sobre 1 de outubro".

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PAN e PEV também defendem eleições a 1 de outubro

O partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) defendeu que as eleições autárquicas se realizem a 1 de outubro, a mesma data apontada por PSD, CDS-PP e PEV.

Partilhámos com o primeiro-ministro que, na posição do PAN, o dia ideal para as eleições autárquicas seria o dia 1 de outubro", afirmou o dirigente do PAN Francisco Guerreiro.

O PAN partilhou ainda com o Governo os seus objetivos autárquicos, que passam pela eleição de um vereador em Lisboa.

O Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV) defendeu também que as eleições autárquicas sejam marcadas essa data.

O mais sensato seria realizar as eleições autárquicas a 1 de outubro", defendeu o deputado do PEV José Luís Ferreira.

Ao contrário do inicialmente previsto, a delegação do PS já não será recebida hoje, mas apenas na quarta-feira, dia em que já estavam agendadas audiências de BE e PCP com o Governo.

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O deputado do PEV considerou que das três possibilidades apontadas pelo calendário eleitoral - 24 de setembro, 1 e 8 de outubro - a primeira data "é um período durante o qual as famílias ainda estão preocupadas com o arranque do ano letivo e há muitas escolas que servem de assembleia eleitoral, o que poderia perturbar o arranque do ano letivo".

O que nos afasta do dia 8 é que, havendo um feriado na quinta-feira, poderia haver muita gente a querer passar o fim de semana fora de casa", justificou, no final de uma audiência muito rápida com o Governo.

Questionado se a hipótese de as eleições se realizarem no feriado de 5 de outubro foi afastada pelo Governo, apesar de permitida por lei, José Luís Ferreira considerou que esta data, sendo o início de uma potencial ‘ponte', "não ajudaria os portugueses a participar numas eleições que se querem participadas".

“Quanto mais cedo marcar as eleições melhor para todos”

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A secretária de Estado adjunta e da Administração Interna, Isabel Oneto, defendeu que "quanto mais cedo" o Governo marcar as eleições autárquicas "melhor para todos", precisando que a data deverá ser fixada no próximo Conselho de Ministros.

Se concluirmos o processo na quarta-feira, a decisão será tomada no Conselho de Ministros de quinta-feira", afirmou Isabel Oneto, em declarações aos jornalistas, depois de audiências com PSD, CDS-PP, PEV e PAN com vista à marcação das eleições autárquicas e nas quais todos defenderam a data de 01 de outubro.

Questionada se esta marcação das autárquicas com uma antecedência de cerca de seis meses - há quatro anos foram marcadas em junho para o final de setembro - é uma resposta do Governo a um desafio lançado pela líder do CDS-PP e candidata a Lisboa Assunção Cristas, Isabel Oneto respondeu negativamente.

Não, de modo algum. As eleições vão ter de acontecer, quanto mais cedo marcarmos, melhor para todos os que participam e vão ter de apresentar os seus candidatos", justificou, acrescentando que "não há razão nenhuma para que não sejam marcadas a uma distância devida para que possam todos organizar-se".

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Respondendo a reptos de PSD e CDS-PP para que o Governo mantenha uma atitude de isenção no período até às autárquicas, Isabel Oneto respondeu que "o Governo manterá a isenção normal existente nestes processos".

Na quarta-feira, o Governo irá ouvir o PS - cuja audiência estava marcada para hoje mas não se realizou por impossibilidade de agenda -, o BE e o PCP, bem como a Associação Nacional de Municípios.

Apesar de todos os partidos ouvidos hoje terem sido unânimes na preferência pela data de 01 de outubro, a secretária de Estado não quis antecipar uma posição antes de serem ouvidas as restantes forças políticas.

Do lado do Governo, receberam os partidos o primeiro-ministro, António Costa, o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Pedro Nuno Santos, e a secretária de Estado adjunta e da Administração Interna, Isabel Oneto.

As audiências com os partidos com representação parlamentar são interrompidas por um dia, na terça-feira, devido à visita oficial que o primeiro-ministro vai realizar à Região Autónoma da Madeira.

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De acordo com a Lei Eleitoral dos Órgãos das Autarquias Locais, a data das autárquicas é marcado por decreto do Governo com, pelo menos, 80 dias de antecedência.

Segundo a lei, as eleições terão de realizar-se entre os dias 22 de setembro e 14 de outubro e terá de recair num domingo ou em dia feriado nacional.

Em 2013, o anterior Governo marcou a 13 de junho as eleições para 29 de setembro.

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