PCP Porto denuncia que USF pronta há 6 meses continua fechada

28-04-2019
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A vereadora da CDU da Câmara do Porto denunciou hoje que as novas instalações da Unidade de Saúde Familiar (USF), em Ramalde (Porto) estão fechadas há meio ano sem dar assistência aos utentes.

“Porque é que as novas instalações [da Unidade de Saúde Familiar de Ramalde] não abrem. Eu não entendo. Não entendo, é algo inconcebível”, questionou e lamentou a vereadora da CDU da Câmara do Porto, que visitou hoje o Bairro das Campinas, onde as obras da nova USF terminaram há cerca de meio ano sem que o Ministério da Saúde dê ordem de abertura.

Em declarações à Lusa após visitar o bairro das Campinas, em Ramalde, no Porto, a vereadora comunista denuncia que as instalações da nova Unidade de Saúde Familiar “estão fechadas” e que o Ministério da Saúde continua a não abrir aquela estrutura de cuidados de saúde à população, bem como continua a não ceder o terreno na Rua Justino Teixeira à autarquia do Porto para seja construído um campo de futebol do Desportivo de Portugal, conforme foi firmando num acordo entre tutela e Câmara.

“Há cerca de meio ano que a USF está pronta. Isto é um bairro enorme, com muita população (…), são alguns milhares de pessoas que precisam de uma USF nova aqui na zona (…). Foi já entregue ao Ministério da Saúde pela Câmara (…)”, reiterou Ilda Figueiredo, alertando que “é urgente que a situação se resolva”, porque receia mesmo que a estrutura comece a ser “vandalizada”.

Ilda Figueiredo recorda que o PCP já levou o caso ao Parlamento e que na altura a resposta do Governo foi que iria "abrir brevemente".

“As instalações estão a degradar-se, porque continuam desocupadas e isto é algo inadmissível”, avisa, sublinhando que a população “está revoltadíssima”.

A 26 de dezembro de 2018, a Câmara Municipal do Porto anunciava, na sua página oficial da Internet, que tinha entregado o novo Centro de Saúde de Ramalde à Administração Regional de Saúde do Norte (ARSN), relembrando que faltava entregar à autarquia o terreno prometido na Rua Justino de Teixeira, conforme havia sido estabelecido num acordo.

O novo Centro de Saúde de Ramalde foi construído nas ruínas de um nunca acabado Centro Social, "que se encontravam abandonadas há 30 anos, em frente a uma escola e que era local de insegurança e insalubridade", lia-se numa carta que o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, enviou à ministra Marta Temido.

A 30 de novembro, os deputados do CDS-PP Álvaro Castello-Branco, Pedro Mota Soares, Cecília Meireles e Isabel Galriça Neto também questionaram a ministra da Saúde sobre o que é que faltava para que fosse concluído o processo de transferência do terreno na rua de Justino Teixeira para a Câmara Municipal do Porto, de acordo com o definido no memorando de entendimento assinado em 2016.

As obras de construção representaram um investimento de cerca de 750 mil euros, num edifício inacabado – entre as ruas Diogo de Noronha e D. Estêvão da Gama, no Bairro das Campinas –, agora dotado de zonas de consulta, tratamentos e saúde materno-infantil e respetivas estruturas de apoio.

Segundo o CDS-PP, a Câmara do Porto está a pagar cerca de seis mil euros mensais a uma equipa de segurança para evitar a degradação da estrutura pronta.

A Lusa tentou obter um comentário ao assunto da parte do Ministério da Saúde, mas não foi possível até ao momento.

A vereadora da CDU da Câmara do Porto denunciou hoje que as novas instalações da Unidade de Saúde Familiar (USF), em Ramalde (Porto) estão fechadas há meio ano sem dar assistência aos utentes.

“Porque é que as novas instalações [da Unidade de Saúde Familiar de Ramalde] não abrem. Eu não entendo. Não entendo, é algo inconcebível”, questionou e lamentou a vereadora da CDU da Câmara do Porto, que visitou hoje o Bairro das Campinas, onde as obras da nova USF terminaram há cerca de meio ano sem que o Ministério da Saúde dê ordem de abertura.

Em declarações à Lusa após visitar o bairro das Campinas, em Ramalde, no Porto, a vereadora comunista denuncia que as instalações da nova Unidade de Saúde Familiar “estão fechadas” e que o Ministério da Saúde continua a não abrir aquela estrutura de cuidados de saúde à população, bem como continua a não ceder o terreno na Rua Justino Teixeira à autarquia do Porto para seja construído um campo de futebol do Desportivo de Portugal, conforme foi firmando num acordo entre tutela e Câmara.

“Há cerca de meio ano que a USF está pronta. Isto é um bairro enorme, com muita população (…), são alguns milhares de pessoas que precisam de uma USF nova aqui na zona (…). Foi já entregue ao Ministério da Saúde pela Câmara (…)”, reiterou Ilda Figueiredo, alertando que “é urgente que a situação se resolva”, porque receia mesmo que a estrutura comece a ser “vandalizada”.

Ilda Figueiredo recorda que o PCP já levou o caso ao Parlamento e que na altura a resposta do Governo foi que iria "abrir brevemente".

“As instalações estão a degradar-se, porque continuam desocupadas e isto é algo inadmissível”, avisa, sublinhando que a população “está revoltadíssima”.

A 26 de dezembro de 2018, a Câmara Municipal do Porto anunciava, na sua página oficial da Internet, que tinha entregado o novo Centro de Saúde de Ramalde à Administração Regional de Saúde do Norte (ARSN), relembrando que faltava entregar à autarquia o terreno prometido na Rua Justino de Teixeira, conforme havia sido estabelecido num acordo.

O novo Centro de Saúde de Ramalde foi construído nas ruínas de um nunca acabado Centro Social, "que se encontravam abandonadas há 30 anos, em frente a uma escola e que era local de insegurança e insalubridade", lia-se numa carta que o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, enviou à ministra Marta Temido.

A 30 de novembro, os deputados do CDS-PP Álvaro Castello-Branco, Pedro Mota Soares, Cecília Meireles e Isabel Galriça Neto também questionaram a ministra da Saúde sobre o que é que faltava para que fosse concluído o processo de transferência do terreno na rua de Justino Teixeira para a Câmara Municipal do Porto, de acordo com o definido no memorando de entendimento assinado em 2016.

As obras de construção representaram um investimento de cerca de 750 mil euros, num edifício inacabado – entre as ruas Diogo de Noronha e D. Estêvão da Gama, no Bairro das Campinas –, agora dotado de zonas de consulta, tratamentos e saúde materno-infantil e respetivas estruturas de apoio.

Segundo o CDS-PP, a Câmara do Porto está a pagar cerca de seis mil euros mensais a uma equipa de segurança para evitar a degradação da estrutura pronta.

A Lusa tentou obter um comentário ao assunto da parte do Ministério da Saúde, mas não foi possível até ao momento.

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