Rosto dos cuidados paliativos candidata-se pelo CDS

14-10-2019
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Isabel Galriça Neto, presidente da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos, vai ser candidata às eleições legislativas pelo CDS. A médica, que nos últimos anos se destacou como a principal referência do País em cuidados paliativos, candidata-se como independente integrada na lista de Lisboa, em lugar elegível.

A lista do CDS por Lisboa será liderada por Teresa Caeiro e, segundo o Expresso apurou, deverá incluir, também em lugar elegível, o actual líder parlamentar, Pedro Mota Soares, e o ex-secretário-geral João Rebelo.

Isabel Neto é professora da Faculdade de Medicina de Lisboa e é a responsável pela Unidade de Cuidados Continuados e Paliativos no Hospital da Luz. Já há algum tempo que vinha colaborando com o CDS, tendo ajudado Paulo Portas a definir as posições do partido em temas como os cuidados paliativos, a morte assistida ou o testamento vital.

Estes são alguns dos assuntos "fracturantes" que prometem marcar o debate político na próxima legislatura.

Em 2007, Isabel Neto foi a convidada para um debate promovido pelo CDS sobre cuidados paliativos, tendo na ocasião apresentado esta prática como uma resposta alternativa ao debate que então começava a germinar sobre a eutanásia. São "a perda de dignidade e do sentido da vida que estão na base do pedido de eutanásia", afirmou então a presidente da APCP, defendendo que os cuidados paliativos podem prevenir a opção por pôr fim à vida.

Radicalmente contra a eutanásia, Isabel Neto tem uma posição de abertura em relação ao testamento vital. E relaciona esta possibilidade com a recusa do encarniçamento terapêutico, ou seja, o uso de medicação ou tratamentos desproporcionados ou fúteis. "A medicina não tem que preservar a vida a qualquer custo", diz a médica.

Isabel Galriça Neto, presidente da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos, vai ser candidata às eleições legislativas pelo CDS. A médica, que nos últimos anos se destacou como a principal referência do País em cuidados paliativos, candidata-se como independente integrada na lista de Lisboa, em lugar elegível.

A lista do CDS por Lisboa será liderada por Teresa Caeiro e, segundo o Expresso apurou, deverá incluir, também em lugar elegível, o actual líder parlamentar, Pedro Mota Soares, e o ex-secretário-geral João Rebelo.

Isabel Neto é professora da Faculdade de Medicina de Lisboa e é a responsável pela Unidade de Cuidados Continuados e Paliativos no Hospital da Luz. Já há algum tempo que vinha colaborando com o CDS, tendo ajudado Paulo Portas a definir as posições do partido em temas como os cuidados paliativos, a morte assistida ou o testamento vital.

Estes são alguns dos assuntos "fracturantes" que prometem marcar o debate político na próxima legislatura.

Em 2007, Isabel Neto foi a convidada para um debate promovido pelo CDS sobre cuidados paliativos, tendo na ocasião apresentado esta prática como uma resposta alternativa ao debate que então começava a germinar sobre a eutanásia. São "a perda de dignidade e do sentido da vida que estão na base do pedido de eutanásia", afirmou então a presidente da APCP, defendendo que os cuidados paliativos podem prevenir a opção por pôr fim à vida.

Radicalmente contra a eutanásia, Isabel Neto tem uma posição de abertura em relação ao testamento vital. E relaciona esta possibilidade com a recusa do encarniçamento terapêutico, ou seja, o uso de medicação ou tratamentos desproporcionados ou fúteis. "A medicina não tem que preservar a vida a qualquer custo", diz a médica.

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